Com a Participação de Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), o Telescópio Gigante Magalhães (GMT) Encontra-se em Fase Final de Contrução
Olá
leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo
uma matéria publicada dia (01/11) no site do ‘Jornal da USP’, destacando que com a participação do pesquisadores
da Universidade de São Paulo (USP),
o Telescópio Gigante Magalhães (GMT, na sigla em inglês) encontra-se em
fase final de construção. Para
entender melhor essa história, leia a matéria abaixo.
Brazilian
Space
INÍCIO - UNIVERSIDADE
Com Participação de Pesquisadores da USP, Construção
de Telescópio Gigante Está na Reta Final
Projeto de telescópio gigante que está sendo instalado
no Chile tem participação de mais de 40 profissionais brasileiros liderados
pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP; teve
início a fabricação do último de sete espelhos do equipamento
Com informações da Agência Fapesp e da Assessoria GMT
Brasil
Publicado: 01/11/2023
Fonte: Jornal da USP - Website - https://jornal.usp.br
Foto: Divulgação/GMTO Corporation
Ilustração do Telescópio Gigante de Magalhães (GMT): instrumento terá sete espelhos primários de 8,4 metros de diâmetro cada um, totalizando 25 metros de diâmetro. |
Na reta final de construção, com o início da produção do
sétimo e último espelho primário, o Telescópio Gigante Magalhães (GMT, na sigla
em inglês) promete revolucionar o conhecimento humano com as imagens mais
detalhadas já feitas sobre o Universo. Sua construção começou em 2005 e
espera-se que esteja pronto em 2029, ajudando a desvendar mistérios cósmicos,
tais como a matéria escura, investigar a origem dos elementos químicos e
verificar a existência de vida em planetas distantes.
O telescópio está sendo instalado no Observatório Las
Campanas, no Chile, e a produção do último espelho, nos Estados Unidos, engloba
um processo que, incluindo fabricação, polimento e testes de performance
óptica, se estenderá por quatro anos. São 20 toneladas de vidro óptico
puríssimo, formando uma superfície de 8,4 metros de diâmetro que vai completar
a superfície coletora de luz de 368 metros quadrados do telescópio. Os sete
espelhos, que funcionarão em uníssono como um espelho monolítico de 25,4
metros, recolherão mais luz do que qualquer outro equipamento existente,
resultando em uma sensibilidade 200 vezes superior e uma resolução de imagem
quatro vezes mais poderosa do que é produzido atualmente pela classe de
telescópios espaciais mais avançada.
“A construção do sétimo espelho é um marco importante
para termos o telescópio operacional no fim da década. O GMT vai transformar
nosso conhecimento do Universo, respondendo a perguntas de enorme impacto
cultural, como, por exemplo, se existe vida nos incontáveis exoplanetas da
nossa galáxia. Vai nos ajudar também a entender alguns dos mistérios da
astronomia atual, como a origem das galáxias e sua coevolução com buracos
negros gigantes em seus centros”, destaca Laerte Sodré Junior, professor do
Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP e
coordenador da equipe brasileira que participa do projeto do telescópio.
Foto: Divulgação/GMTO Corporation
São mais de 40 profissionais de diversas áreas, incluindo
professores, consultores, técnicos e bolsistas que formam o escritório GMT Brazil Office (GMTBrO),
liderado pelo IAG, diretamente envolvidos no design e na produção de
instrumentos astronômicos que serão utilizados no telescópio.
“O escritório também promove iniciativas educacionais e
de divulgação visando atrair uma nova geração de jovens entusiastas para a
astronomia, compartilhar conhecimento científico para a sociedade brasileira e
divulgar os investimentos da Fapesp na área”, informa Claudia Mendes de
Oliveira, professora do IAG, que também coordena o Projeto GMT-Fapesp.
Ela faz referência aos 50 milhões de dólares que a
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) investiu no
projeto desde 2014 para garantir que cientistas do Estado de São Paulo tenham
um tempo para uso do equipamento em suas pesquisas.
Além do Brasil, mais cinco países que somam 13
instituições de pesquisa participam do consórcio internacional GMTO Corporation
que opera o Telescópio Gigante Magalhães.
Acompanhe informações sobre a construção do telescópio na
página do projeto e
nas redes sociais Facebook,
Instagram e Twitter.
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