Na Opinião da Jovem Brasileira Laysa Peixoto, da NASA L’SPACE Academy, Estamos Mais Próximos de Encontrar Vida Fora da Terra
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo uma notícia publicada ontem (28/11) no site “CNN Brasil”, destacando que durante a CCXP23
Unlock (uma edição especial e exclusiva para convidados da Comic Con
Experience) a jovem brasileira Laysa
Peixoto da NASA L’SPACE Academy, que pretende se tornar Astronauta,
disse que na opinião dela estamos mais próximos de encontrar vida fora da Terra.
Entendam melhor essa história pela matéria abaixo.
Brazilian Space
ASTRONOMIA - CCXP23 – NASA – UNIVERSO
Astronauta Brasileira: “Estamos Mais Próximos de
Encontrar Vida” Fora da Terra
Laysa Peixoto falou sobre sua experência e descobertas
como cientista durante pré-evento da CCXP23
Por Giovanna
Bronze, da CNN São Paulo
28/11/2023 às 13:46
Atualizado 28/11/2023 às 14:46
Fonte: Site CNN Brasil - https://www.cnnbrasil.com.br
Reprodução/Instagram
Para a astronauta brasileira Laysa Peixoto,
encontrar vida em outros planetas é só uma questão de tempo. Ela participou de
um painel na CCXP23 Unlock – uma edição especial e exclusiva para
convidados da Comic
Con Experience – e falou sobre seu trabalho na NASA L’SPACE Academy.
Aos 19 anos, Laysa Peixoto se tornou a primeira
brasileira a comandar uma equipe da Administração Nacional da Aeronáutica e
Espaço dos Estados Unidos – a NASA. Atualmente, ela atua na academia do
órgão onde desenvolve tecnologias para explorar o espaço, como a fã de “Star
Trek” que ela é, além de passar por treinamento para se tornar a primeira
mulher brasileira a ir para o espaço.
“Eu, pessoalmente, acredito muito na possibilidade de
vida inteligente no universo”, explica. “Já a Laysa cientista acredita que
estamos mais próximos de encontrar vida, qualquer tipo, até inclusive tipos de
vida que não conseguimos identificar até o momento”. De acordo com ela, existem
diversas formas de vida no espaço – diferente da ideia de “forma de vida
inteligente” que nos apegamos nos filmes e séries de ficção científica que
abordam aliens.
“Tem sido muito rápida a descoberta por planetas e temos
identificado água [nesses planetas], que é essencial para a vida. Acredito até
que vamos encontrar vida em Marte nas próximas expedições”, continua.
Ao comparar com produtos da cultura pop, ela é fascinada
por Duna pois o universo criado na saga “se parece” com o que
astrofísicos e astrônomos tem encontrado: planetas com características
completamente diferentes. “Isso é realmente uma realidade. Existe uma grande
possibilidade de planetas completamente cobertos por água”, explica Laysa.
Representatividade Importa
Laysa de fato se envolveu com astronomia e astrofísica em
2020, após ter uma aula com Andrea
Ghez, nobel da física daquele ano após pesquisa sobre buraco negro.
Com a história dela, vi que tinha caminho para a minha história”, contou Laysa.
Para aumentar o espaço de mulheres na área de astronomia
e astrofísica, majoritariamente composta por homens, a astronauta brasileira
acredita que primeiro é necessário mudar a representação desses cientistas no
cinema e na TV. Eu acredito que precisa ter mais representação de mulheres nos
filmes de ficção científica, como cientistas e navegadoras”, justifica.
Além disso, segundo Laysa, é necessário trabalhar em
programas e projetos que fomentem o conhecimento sobre a história de mulheres
que já marcaram a ciência. “Muitas mulheres cientistas tiveram suas histórias
apagadas”, explica, “é importante para uma criança um adolescente ver que uma
pessoa como ele conseguiu chegar num lugar alto”.
A Descoberta de Um Asteroide
Durante a pandemia da Covid-19, Laysa Peixoto se envolveu
em projeto de pesquisa relacionadas ao espaço. Ao começar a trabalhar com
softwares diferentes, ela aprendeu a utilizá-los para analisar diferentes
aspectos da astronomia.
E foi aos 18 anos, durante o 2º período do curso de
física na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). que ela descobriu um novo
asteroide no espaço. Ela participou de uma campanha para identificação de
corpos celestes da Nasa com o programa The International Astronomical Search
Collaboration. O nome do asteroide foi LPS0003 – com as iniciais da jovem
futura astronauta.
“Quando a gente analisa um pacote de imagens [para
identificação de corpos celestes], você precisa colocar sua iniciais e depois o
nome definitivo é escolhido”, explicou, justificando o motivo do asteroide ter
levado seu nome. “Não é rápido o processo: passei 8 meses analisando para
identificar. A gente utiliza imagens de grandes telescópios do planeta e a
gente consegue analisar”.
Para isso, normalmente os astrofísicos utilizam programas
próprios para análise – mas é possível qualquer pessoa de casa de fazer a análise
das imagens espaciais, já que alguns dos programas podem rodar em computadores
diferentes.
Como visto no filme “Não Olhe Para Cima”, da Netflix,
asteroides são sempre alvo de preocupação. Isso ocorre principalmente nas obras
de ficção científica, seja no cinema, teve ou nos livros. “De fato, eles
representam uma ameaça para a civilização humana”, diz Laysa. “Nós monitoramos
esses corpos celestes que transitam pelo nosso sistema solar porque é
importante o monitoramento porque há uma chance deles chegarem à terra”.
“A gente pensa ‘ah, os filmes são muito dramáticos’, mas
sempre tem essa possibilidade [de um asteroide atingir a Terra]”, explica.
E foi exatamente a pesquisa com asteroides que fez a
jovem entrar para o programa da NASA. Com a ajuda da Universidade de Manhattan,
após envolvimento de pesquisa no órgão, ela conseguiu entrar no órgão do
governo dos estados unidos e lançar sua carreira na astronomia, mesmo ainda
estando estudando física na UFMG.
Projetos da Astronauta Brasileira Para Explorar o Espaço
Na NASA, Laysa Peixoto é a autora de dois projetos: MADSS
e AquaMooon.
MADSS é uma sonda que será enviada para o planeta saturno
em 2029. “Parece ficção científica, parece que saí de um filme”, brincou a
astronauta, quando disse que seu projeto de sonda foi aceito pela NASA em meio
a sugestões de outros estudantes e profissionais da área.
O outro projeto, AquaMoon, foi escolhido após ela ter
compartilhado a ideia em um desafio da NASA. “De repente escutei meu nome na
reunião e fiquei em choque”, brincou. Ela então teve que explicar em um minuto
a ideia da tecnologia pensada para extrair água da Lua. “Vai ser muito
importante para as próximas missões e o objetivo é seguir uma base e usar os
recursos da Lua, para um sistema adaptativo par astronautas para ajudá-los a
tomarem decisões em Marte”, disse. “Então [ir de] assistir filmes com
astronautas em Marte para desenvolver tecnologia para eles usarem é um sonho”,
finaliza.
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