Força Tarefa para Dinamizar o PEB
Olá leitor!
Dia 07/02 o Ministro da Defesa Nelson Jobim, que o blog reconhece como um homem de extrema visão, capaz e preparado para assumir o cargo que exerce (apesar de não concordarmos em alguns pontos, o que é bastante aceitável), esteve visitando o Parque Tecnológico de São José dos Campos, onde conheceu projetos desenvolvidos por empresas como a EMBRAER e a Vale Soluções e Energia.
Sua visita foi também motivada pela preocupação com a AVIBRÁS que demitiu 170 trabalhadores no último dia 24/01, devido à redução na produtividade pela falta de contratos na área de defesa.
Entretanto, mesmo estando na região de São José dos Campos em momento algum o ministro fez qualquer declaração de apoio ao PEB ou sobre uma eventual e necessária visita ao Departamento de Ciência e Tecnologia Espacial (DCTA) e ao Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) para discutir com seus pesquisadores soluções emergenciais que possam amenizar os problemas que vivem essas instituições no cumprimento de sua missão.
Recentemente obtive informações de que não foi possível a contratação de profissionais para acelerar o desenvolvimento de um dos mais importantes projetos em andamento no IAE (não posso citar o projeto), devido a uma questão burocrática que impediu essa contratação, prejudicando enormemente o andamento desse projeto.
É preciso que uma força tarefa composta pelo Ministro da Defesa (Nelson Jobim), o Ministro da Ciência e Tecnologia (Aloizio Mercadante), o Ministro da Educação (Fernando Haddad), o Ministro da Fazenda (Guido Mantega), a Ministra do Planejamento (Miriam Belchior), o Ministro do Trabalho (Carlos Lupi), o presidente do Senado Federal (José Sarney) o presidente da Câmara Federal (Marco Maia) o Secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência da Republica (Moreira Franco), o atual presidente da AEB (Carlos Ganem) em companhia do Marco Antônio Raupp (futuro presidente da AEB), o presidente do CNPq (Glaucius Oliva) e o presidente da FINEP (Glauco Arbix) façam uma visita conjunta aos institutos de pesquisas envolvidos com o PEB (MCT/INPE e DCTA/IAE) para discutir num seminário o que se pode fazer em curto, médio e longo prazo visando dinamizar o Programa Espacial Brasileiro.
Só trabalhando e buscando conjuntamente uma solução é que seremos capazes de tirar esse importante programa para o futuro do país da situação de barco sem rumo que se encontra atualmente. Sugestão para o titulo do Seminário: “50 anos do Programa Espacial Brasileiro, Perspectivas e Soluções para o seu futuro”.
Duda Falcão
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