Engenharia Aeroespacial é Profissão Estratégica para o País
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota publicada hoje (14/02) no site “EXAME.com” destacando que a “Engenharia Aeroespacial” é uma profissão estratégica para o Brasil.
Duda Falcão
Profissões em Alta
Engenharia Aeroespacial é
Profissão Estratégica para o País
Talita Abrantes
De EXAME.com
14/02/2011 - 14:03
Agência Espacial Brasileira/Divulgação
São Paulo – No último dia 9 de fevereiro, o primeiro satélite brasileiro completou 18 anos de operação. Durante as 94.994 que o equipamento deu ao redor da Terra para monitorar as bacias hidrográficas e as mudanças climáticas, o setor aeroespacial sofreu uma revolução no Brasil, entre outros fatores, graças ao crescimento da indústria de telecomunicações.
Nesse cenário, três universidades lançaram cursos de engenharia aeroespacial nos últimos três anos. A primeira delas, a Universidade Federal do ABC (UFABC), deve formar sua primeira turma de alunos do curso já em setembro deste ano, segundo André Felini, coordenador do curso.
Para esses recém chegados ao mercado, no entanto, a carreira não estará restrita apenas aos assuntos do espaço. Elaborados numa base multidisciplinar, os cursos oferecidos também no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e na Universidade Federal de Minas Gerais focam em conceitos ligados ao ramo aeronáutico e espacial, com ênfase em foguetes e satélites. Dessa forma, é possível atuar nos dois setores.
Mas não é só isso. “A formação habilita o profissional a atuar em qualquer sistema e subsistema”, afirma Felini, da UFABC. Por isso, é possível encontrar emprego nos setores automobilístico, de informática e eletrônico.
“A expansão da indústria aérea e de comunicações torna a engenharia aeroespacial estratégica para o país”, diz o coordenador. “O Brasil sempre foi dependente de outros países nessa área, precisamos preencher essa massa crítica”.
De acordo com o especialista, em média, o salário de um engenheiro aeroespacial gira em torno de 10 mil reais.
Fonte: Site “EXAME.com” - 14/02/2011
Comentário: Em nossa opinião realmente houve um avanço, mais muito tímido ainda. A “Engenharia Aeroespacial” precisa ter mais cursos em outras universidades do país, inclusive no nordeste brasileiro. Algo que já deveria esta sendo estudado pelo UFPE e a UFRN, UFMA, já que essas universidades já estiveram ou estão envolvidas com alguma atividade na área espacial.
Comentário:
ResponderExcluirCriar cursos sem a existência de programas espaciais bem estruturados é colocar em risco todo o esforço dos alunos e das escolas na formação de especialistas. Pode significar uma grande desilusão aos envolvidos quando forem atrás do mercado de trabalho e encontrar a situação caótica que temos atualmente. Todavia, a reestruturação do programa depende, fortemente, de recursos humanos, assim esperamos que as instituições que se ocupam desta atividade: o MCT, a AEB, DCTA e INPE planejem a médio e longo prazos e aproveitem esta oportunidade de mudança de governo para realmente criar programas consistentes na área aeroespacial e que garantam oportunidade a esses jovens que estão se preparando.
Concordo contigo J, mas a estruturação do PEB depende mais de uma questão de atitude por parte do governo, e já a preparação de novos profissionais não depende exclusivamente de decisão de universidades públicas e privadas, depende também de tempo para a preparação adequada desses novos profissionais. O déficit mesmo para o nosso desorganizado PEB já é muito grande, por isso a necessidade de mais cursos antes mesmo da esperada atitude do governo. Caso contrario, o programa vai entrar em colapso nos próximos cinco anos.
ResponderExcluirAbs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Na verdade o nome dele é André Fenili, e não Felini.
ResponderExcluirTão importante quanto criar cursos de engenharia aeroespacial é ter uma política industrial para tal setor. Algumas pessoas ainda não entendem o fato de ter tal curso no ABC paulista, e não em São José dos Campos(berço do setor), mas justamente diversificar a indústria brasileira e criar massa crítica, também concordo que deveria ter muito mais desses cursos espalhados pelo país.Por isso fico feliz por estudar na ufabc.
Olá Edgard!
ResponderExcluirValeu amigo pela sua informação. Olha, eu concordo em gênero, número e grau com a sua colocação. Apesar da matéria não citar, não podemos esquecer também de que a UnB será a próxima a abrir um curso de "Engenharia Aeroespacial" em 2012.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Em Santa Catarina tem o curso de Engenharia de Mobilidade, na UFSC em Joinville, onde uma das opções de formação é a Engenharia Aeroespacial.
ResponderExcluirÉ um curso novo que abriu no segundo semestre de 2009.
Valeu Jaque!
ResponderExcluirSeja bem vindo ao blog. Se você faz parte deste curso, sugira a UFSC que faça uma divulgação maior sobre o mesmo, para que esta informação chegue a outros interessados pelo país. Tá ok?
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Apenas para ressaltar o que foi informado, tem o site do campus da UFSC em Joinville que consta essa opção. http://joinville.ufsc.br/curso-de-graduacao/estrutura-curricular/.
ResponderExcluirAbraços!
Valeu Larissa pela informação.
ResponderExcluirAcredito que será útil para os interessados.
Obrigado.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Achei o comentário de J bastante consistente. Apesar de todos nós querermos ver o PEB decolar de fato, temos de ter um certo cuidado ao criar cursos para profissionais que não terão onde trabalhar. É a mesma coisa de se criar cursos de Engenharia de Petróleo onde não se tem petróleo a explorar. Então, criar cursos dessa natureza para trabalhar em programas incertos, como o caso do PEB, é criar uma roleta russa para aqueles que irão frequentar esses cursos. Imagine: o jovem se forma em engenharia aeroespacial no Brasil, o PEB que já é deficitário termina de uma vez de entrar em colapso. O que será desses profissionais? Conseguirão ser absorvidos pelo mercado, mesmo como professores da área? É uma questão importante. Penso que se deve esperar sim uma atitude do governo antes de sair criando esses cursos, pois vai que essa atitude não vem...esses jovens não irão ter perdido o seu tempo. Eu tambem quero ver o PEB dar certo e quero ver vários cursos de engenharia aeroespacial implantados e funcionando, mas acho que devemos ter os pés no chão, para nao correr o risco de surpresas desagradaveis.
ResponderExcluirOlá Fred!
ResponderExcluirComo eu disse, concordo com em parte com a visão do J, mas ou se aumenta os cursos no país ou o PEB entra em colapso. Além do mais, um engenheiro aeroespacial não fica desempregado, já que as opções de trabalho são diversas devido ao conhecimento adquirido por esse profissional, seja no Brasil, ou fora dele.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Eu tenho vontade de cursar engenharia aeroespacial e eu gostaria de saber se ha possibilidade de seguir carreira na NASA,
ResponderExcluirOBGS, EVERSON FANKTOLOSK CRADETSK RAIMOND DE CAPRI
Olá Everson!
ResponderExcluirA NASA hoje é uma verdadeira Organização das Nações Unidas, já que profissionais de diversas nações estão por lá fazendo as suas carreiras. Entretanto, entrá la não é nada fácil e passa muito por dedicação profissional e por uma oportunidade que surja, mas se não for a NASA existem outras agências como a ESA por exemplo. Entretanto, porque não trabalhar no Brasil? O PEB precisa de profissionais.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Olá Duda Falcão.
ResponderExcluirSou grato e admiro o blog Brazilian Space, com diversas informações contribuídas á nos.
Sou estudante do ensino médio e no ano de 2013 estarei concorrendo a uma vaga em faculdades de engenharia aeronáutica e espacial.Logo,gostaria de saber se o mercado de trabalho no ramo da aeroespacial disponibiliza cargos para trabalhadores civis e quais são essas instituições.
Obrigado desde já.
Renan.
Olá Renan!
ResponderExcluirNo setor público as principais instituições da área Espacial, Aeronáutica e de Defesa são o INPE e o DCTA (IAE e IEAv) e no setor privado, as principais são a EMBRAER, MECTRON, AVIBRÁS, ORBITAL Engenharia, CENIC, entre outras. Quanto a disponibilizar cargos para trabalhadores civis, evidente que sim, mas no setor público passa por editais que depende do governo lançá-los e na área privada dependerá da demanda do mercado. Entretanto como a Engenharia Aeroespacial é muito especializada dificilmente um profissional (comprometido com a sua profissão) como esse fica desempregado, fora o fato de existir até a possibilidade de trabalhar fora do país. Mas no momento creio que seja muito cedo para você pensar nisso, e na minha opinião o momento é de você definir se realmente você quer se tornar um Engenheiro Aeroespacial ou não, pois não será nada fácil chegar lá. Boa sorte.
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Ola, sou de São Paulo capital, aqui a unica universidade que eu achei de eng aeronautica, foi a unip (*univesidade paulista), estou com duvidas quanto ao ensino deste curso nesta universidade, gostaria de saber se minhas chances de entrar no mercado de trabalho serão as mesma de um Eng. formado pelo ITA ou USP, ou há também preconceito quanto aos Eng. formados em instituições não tão renomadas?
ResponderExcluirOlá Paloma!
ResponderExcluirOlha eu não sei lhe dizer se existe esse preconceito. Entretanto eu sei que Engenharia Aeronáutica existe também na UFABC e na UFMG e creio que também na UnB. tá ok?
Boa sorte.
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
ola, meu nome é Gustavo, sou de MG, estou cursando engenharia mecatrônica mas pretendo seguir carreira na área espacial, como minha graduação permite q seja um profissional com conhecimentos em automação, controle digital, sistemas inteligentes e mecânica, com uma pós na área eu poderia me tornar um profissional competitivo na área espacial?
ResponderExcluirOlá Gustavo!
ExcluirOlha, eu creio que sim, dependendo de onde você vai cursar essa pós e evidentemente de seus próprios esforços. Entretanto eu sugiro que você procure maiores informações com universidades que atuam nessa área. Ai em Minas tem a UFMG, em São Paulo tem o ITA, a USP São Carlos e a UFABC, e em Brasília tem a UnB, tá ok? Boa sorte.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Olá. Gostaria de saber se no curso de Eng. aeroespacial oferecido na UnB teria a opção de optar por Eng. aeronáutica? E um Eng. Aeroespacial pode atuar como um Eng. Aeronautico?
ResponderExcluirCaro Anônimo, a pergunta sobre a UnB eu não sei lhe responder, sugiro que entre em contato com a UnB, mas quanto a segunda pergunta, pode sim creio eu, já o contrário não, teria de fazer uma pós-graduação em Engenharia Aeroespacial primeiro.
ExcluirAbs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Concordo com J.
ResponderExcluirMesma coisa para o aumento de vagas do ITA.
Só serve para investir pesado e depois exportar cérebros de graça.
Uma burrice tremenda !
Quem pensa o contrário é porque não tem experiência.
Por que não vai fazer curso de Eng. Espacial ou coloca seu filho pra fazer ?
Isso só querem para os outros não para si próprios.
Sou de brasília,queria saber se tem alguma encubadora de empresas na unb,
ResponderExcluirvou fazer engenharia espacial, mais queria buscar recursos da iniciativa privada para fazer uma empresa na área