SGDC Abre Janela de Oportunidades Para Setor Aeroespacial Brasileiro

Olá leitor!

Segue agora uma nota postada dia (27/07) no site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) destacando que segundo representantes da AEB, INPE e da Telebras durante a 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o trambolho francês conhecido como do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) abre janela de oportunidades para Setor Aeroespacial Brasileiro.

Duda Falcão

SGDC Abre Janela de Oportunidades
Para Setor Aeroespacial Brasileiro

Representantes da AEB, INPE e Telebras apresentaram as
características do satélite e como ele influencia na
expansão da capacidade produtiva do país nessa área.

Por ASCOM
Publicado 27/07/2018 - 12h05
Última modificação 27/07/2018 - 12h16.

Foto: Ascom/MCTIC
AEB, INPE e Telebras falam sobre a importância do
satélite geoestacionário na reunião a SBPC.

A construção do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) vai permitir ao Brasil ampliar seu campo de atuação no mercado internacional de construção de equipamentos espaciais. Representantes da Agência Espacial Brasileira (AEB), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e da Telebras apresentaram as características do SGDC e seus impactos no desenvolvimento tecnológico do país nesta quinta-feira (26), durante a 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

Para o diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da AEB, Petrônio Noronha de Souza, os ganhos para o país passam, necessariamente, pelos acordos de absorção e transferência de tecnologia previstos no contrato de construção do SGDC com a fabricante francesa Thales Alenia Space. 

Por meio destas cláusulas, 51 engenheiros e técnicos da AEB, do INPE e das empresas Telebras e Visiona - joint venture formada pela Embraer e pela Telebras para a contratação do satélite - foram enviados à França para participar da construção do SGDC. Além disso, cinco companhias nacionais foram selecionadas via edital da Empresa Brasileira de Inovação e Pesquisa (FINEP) para receberem tecnologias embarcadas no artefato para serem fabricadas no Brasil e, posteriormente, utilizadas na construção dos novos modelos da família SGDC.

"Com isso, capacitamos profissionais brasileiros para, além de operar esse satélite, podermos construir conhecimento para a produção de novos equipamentos geoestacionários. Isso é um ganho extraordinário. E a transferência de tecnologia também, porque nossas indústrias vão poder fornecer peças e sistemas para todo tipo de satélite, pois são tecnologias transversais", explicou o diretor da AEB.

Outro ganho relevante para o setor aeroespacial é a ampliação do Laboratório de Integração e Testes (LIT) do INPE, que está sendo adequado para poder executar operações de montagem, integração e testes de satélites geoestacionários - mesma classe do SGDC. Segundo o tecnologista sênior do INPE Carlos de Oliveira Lino, esse salto tecnológico permitirá ao Brasil competir no segmento de soluções satelitais em telecomunicações e em outras áreas que utilizam equipamentos de até sete toneladas.

"O SGDC não é só um equipamento, mas um programa que se propõe a construir capacidade técnica para o país. O processo de transferência de tecnologia do SGDC já rende resultados para o Brasil. Nosso objetivo é que parte do desenvolvimento do SGDC-2 seja feito aqui. Assim, vamos construir mais competências e podemos nos tornar um polo de desenvolvimento de satélites para diversas aplicações, o que gera dividendos para o país", destacou Lino.

Para a População

O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas também tem um papel relevante para a inclusão digital e social no Brasil. Por meio dele, será possível levar internet de alta velocidade a todos os recantos do país, como lembrou o gerente de Engenharia e Operações Satelitais da Telebras, Sebastião do Nascimento Neto.

"O SGDC vai trazer benefícios para o país como um todo. Quanto mais conectividade tivermos, maiores serão os ganhos para a população e para o Brasil. Estamos falando do primeiro satélite brasileiro, lançado com sucesso e pronto para levar internet de qualidade a todos os recantos do país. Todos temos que ter orgulho de participar deste momento da história do Brasil", disse.


Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC).

Comentário: Bom leitor pura falácia dessa gente. Na verdade esse trambolho espacial francês além de inseguro, tremendamente caro (com suspeita de superfaturamento) não acrescentou absolutamente nada tecnologicamente ao país, e o que esses vermes não dizem é que os 51 engenheiros enviados a França na verdade só participaram de um curso de operacionalidade do satélite, bem como de sua integração e montagem. Além do que, grande parte deste satélite foi construído com peças de prateleira da Thales Alenia Space, e o que foi efetivamente desenvolvido para o satélite (devido as suas características) não contou em momento algum com a participação de técnicos brasileiros. Em resumo, não houve nenhuma transferência tecnológica para o Brasil e muito menos capacitação nesta área (operacionalização faz parte de qualquer venda de satélite e montagem e integração o INPE já faz há anos)  e se realmente cinco companhias nacionais receberam tecnologias embarcadas, tenha certeza que foram de baixo nível tecnológico e sem liberdade de comercialização, há não ser para uso em satélites locais. Ou seja, na verdade não passa de permissão de montagem de equipamento sob licença, muito pouco pelo que se pagou neste satélite. E o que mais me revolta nisso tudo é ver a FAB participando ativamente dessa farsa.

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