Detecção de Ondas Gravitacionais Abriu Novo Campo na Astronomia, Diz Pesquisador do INPE
Olá leitor!
Segue agora uma nota postada dia (27/07) no site do Ministério
da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) destacando que segundo o
que disse pesquisador Odylio Denys Aguiar do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE) durante a “70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência (SBPC)”, a Detecção de Ondas Gravitacionais abriu novo
campo na Astronomia.
Duda Falcão
Detecção de Ondas Gravitacionais Abriu Novo
Campo na
Astronomia, Diz Pesquisador do INPE
Odylio Denys Aguiar fez parte do grupo internacional que
detectou esse
fenômeno, resultando na conquista do Nobel de Física de
2017.
Por ASCOM
Publicado 27/07/2018 - 12h12
Última modificação 27/07/2018 - 12h14
Foto: Ascom/MCTIC
Pesquisador Odylio Denys Aguiar, do INPE, participa da
SBPC.
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A detecção de ondas gravitacionais, em 2015, abriu um
novo campo na astronomia. A opinião é do físico Odylio Denys Aguiar, um dos
integrantes da equipe do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) que
participou do Observatório Inteferométrico de Ondas Gravitacionais (Ligo, na
sigla em inglês). O estudo resultou na conquista do Prêmio Nobel de Física de
2017 aos pesquisadores norte-americanos Rainer Weiss, Kip Thorne e Barry
Barrish.
Odylio lembrou, em palestra no auditório do Ministério da
Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) na 70aReunião
Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que a
descoberta comprovou parte fundamental da Teoria Geral da Relatividade,
formulada por Albert Einstein. A formulação propõe que o espaço e o tempo são
deformados em diferentes dimensões quando massas muito grande estão próximas ou
colidem. Através de uma colisão entre estrelas de prótons foi possível
comprovar a tese.
"Foi um registro muito curto de cerca de um segundo,
mas foi suficiente para que conseguíssemos detectar a ocorrência das ondas
gravitacionais. Elas ocorrem sob o mesmo princípio de quando jogamos uma pedra
em um lago e vemos as ondas se formarem em várias direções, para longe do
epicentro. Constatarmos que elas existem abriu um campo totalmente novo na
astronomia, e nosso desafio agora é prosseguir com as pesquisas para
entendermos cada vez mais esse fenômeno", afirmou Aguiar.
Além dele, outros cinco pesquisadores da Divisão de
Astrofísica do INPE participaram da Colaboração Cientifica Ligo: César Augusto
Costa, Márcio Constância Júnior, Élvis Camilo Ferreira, Allan Douglas dos
Santos Silva e Marcos André Okada.
O grupo do INPE trabalha no aperfeiçoamento da
instrumental de isolamento vibracional e térmica na Ligo, na futura operação
com espelhos resfriados. O principal objetivo é aumentar a sensibilidade dos
detectores para observar mais fontes de ondas gravitacionais. Além disso, o
grupo atua na caracterização dos detectores, buscando determinar as suas fontes
de ruído e a redução dos seus efeitos nos dados coletados, permitindo que
sinais de ondas gravitacionais fortes sejam mais facilmente localizados.
O Que São Gravitacionais?
Ondas gravitacionais carregam informações sobre suas
origens e sobre a natureza da gravidade que não podem ser obtidas de outra
forma. As ondulações no tecido do espaço-tempo provocadas pela colisão de
buracos negros haviam sido previstas, mas nunca observadas antes do Ligo.
De acordo com a relatividade geral, um par de buracos
negros orbitando entre si perde energia através da emissão de ondas
gravitacionais, fazendo-os se aproximarem gradativamente ao longo de bilhões de
anos e bem mais rápido nos minutos finais. Durante a fração final de segundo,
os buracos negros colidem um contra o outro com velocidade aproximadamente
igual à metade da velocidade da luz e formam um buraco negro mais massivo,
convertendo em energia uma porção da massa total do par, de acordo com a
fórmula de Einstein E=mc2.
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação
e Comunicações (MCTIC)
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