Brasil e EUA Assinam Termo de Cooperação na Área Espacial
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (15/08) no site da
Força Aérea Brasileira (FAB), destacando que o Brasil e os EUA assinaram termo de
cooperação na área espacial no domingo (12/08).
Duda Falcão
ESPAÇO
Brasil e EUA Assinam Termo
de Cooperação na Área Espacial
Compromisso prevê contribuição em segurança de voos
espaciais e
informações sobre Consciência Situacional Espacial
Por Tenente Jonathan Jayme
Edição: Agência Força Aérea
Revisão: Major Alle
Publicado: 15/08/2018 - 17:00
Fotos: Bianca Viol/CECOMSAER; Reprodução NASA
Encontro no Ministério da Defesa definiu novos
acordos
entre os dois países.
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Brasil e Estados Unidos assinaram, no domingo (12), um
acordo para cooperação em segurança de voos espaciais e fornecimento de
serviços e informações sobre Consciência Situacional Espacial (SSA, do inglêsSpace
Situational Awareness). O compromisso foi feito entre o Departamento de
Defesa dos Estados Unidos da América e o Ministério da Defesa (MD), por meio da
Força Aérea Brasileira (FAB).
O acordo tem como objeto o compartilhamento de serviços e
informações de SSA, com a finalidade de melhorar a conscientização de cada
nação no domínio espacial e aumentar a segurança das operações de voos
espaciais.
Atualmente, estima-se que haja 1.738 satélites
operacionais em órbita. Além disso, há cerca de 20 mil objetos maiores do que
10 centímetros orbitando a Terra, a maioria detritos espaciais com potencial
destrutivo em caso de colisão com algum veículo espacial. Este cenário resulta
em mais inovação e benefícios para a sociedade, mas também em mais
congestionamento no espaço.
Segundo o documento assinado pelos dois países, o Comando
Estratégico dos Estados Unidos (USSTRATCOM) poderá fornecer informações de SSA
para os serviços de avaliação de possibilidade de colisão entre veículos
espaciais, suporte de lançamento, suporte para retirada de órbita e reentrada,
suporte para descarte ou fim de vida útil, suporte para evitar colisões,
suporte para resolução de anomalia, além de investigação de interferência
eletromagnética. Prevê, ainda, outras possibilidades de informações e de
serviços de SSA que serão consideradas caso a caso.
O termo foi assinado pelo Chefe da Terceira Subchefia do
Estado-Maior da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Jefson Borges,
representando o MD, e pelo Diretor de Planos e Políticas do Comando Estratégico
dos Estados Unidos (USSTRATCOM), o Contra-Almirante da Marinha Norte-Americana,
Richard A. Correl, em nome do Departamento de Defesa dos EUA.
De acordo com o oficial-general da FAB, para o Brasil, as
parcerias em atividades espaciais são altamente valiosas. "A assinatura do
acordo nos permitirá operar com o suporte do USSTRATCOM, o que representa um
instrumento importante para promover o uso sustentável do espaço
exterior", avalia o Major-Brigadeiro Jefson. Além disso, segundo ele, esse
é um compromisso conjunto que visa à segurança das operações espaciais e que
fortalecerá ainda mais a estreita relação entre ambos os países.
Reprodução feita pela NASA mostra a quantidade
de
veículos espaciais em órbita.
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União
O mesmo termo foi assinado entre o Departamento de Defesa
dos Estados Unidos e outros 14 países e estados soberanos - Reino Unido, Coréia
do Sul, França, Canadá, Itália, Japão, Israel, Espanha, Alemanha, Austrália,
Bélgica, Emirados Árabes, Noruega e Dinamarca, o que coloca o Brasil em um
rol de nações estratégicas para o desenvolvimento aeroespacial.
“À medida que mais países, empresas e organizações
investem em recursos espaciais e se beneficiam do uso de sistemas espaciais, é
do nosso interesse coletivo agir com responsabilidade, promover a transparência
e melhorar a sustentabilidade, a estabilidade e a segurança do espaço a longo
prazo”, avalia o comandante do USSTRATCOM, General John P. Hyten, da Força Aérea
dos Estados Unidos.
Os acordos de compartilhamento de dados da SSA
aprimoram a cooperação espacial multinacional e agilizam o processo para os
parceiros solicitarem informações específicas coletadas pelo 18º Esquadrão de
Controle Espacial do Comando Espacial da Força Aérea dos Estados Unidos, na
Base Aérea de Vandenberg, Califórnia.
"Nossos sistemas espaciais sustentam uma ampla gama
de serviços, fornecendo benefícios vitais nos meios militares, civis,
científicos e econômicos para a comunidade global", reforça o comandante
do USSTRATCOM. "A consciência situacional espacial, que requer cooperação
para ser eficaz, é uma das muitas abordagens usadas para garantir que
continuemos nos beneficiando desse domínio crítico", completa.
Representantes da Defesa brasileira e americana
durante
encontro em Brasília.
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Cooperação
O acordo de serviços e informações sobre SSA foi um dos
temas do encontro entre o Ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, e o secretário de Defesa dos Estados Unidos,
James Mattis, na segunda-feira (13), quando teve início uma agenda de
cooperação entre os norte-americanos e os países da América Latina. Os dois
ainda trataram de outras questões de interesse do Brasil, como a cooperação em
Cibernética, o Acordo na Área de Informações Tecnológicas (Master
Information Exchange Agreement – 2017), e o Acordo de Apoio Logístico
e Serviços (Acquisition and Cross-Servicing Agreement – 2018).
Fonte:
Site da Força Aérea Brasileira (FAB) - http://www.fab.mil.br
Comentário:
Pois é leitor, tá aí o significado deste tal Acordo de Consciência
Situacional Espacial (do inglês "Space Situational Awareness - SSA") citado por
mim em comentário anterior. Tomara mesmo que seja só isso, pois dos americanos
pode-se esperar qualquer coisa, especialmente se levarmos em conta a conhecida incompetência
brasileira nesta área de politica espacial e de inteligência estratégica.
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