Na NASA, Paraibana Vai Pesquisar Planetas Fora do Sistema Solar
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada dia (11/08) no site “G1”
do globo.com destacando que na NASA, pesquisadora brasileira nascida no estado da Paraíba vai
pesquisar planetas fora do Sistema Solar.
Duda Falcão
PARAÍBA
Na NASA, Paraibana Vai Pesquisar
Planetas Fora do Sistema
Solar
Raíssa Estrela começou a fazer ecologia, mas, após
conhecer um professor, decidiu mudar de curso.
Por Clara Rezende*
G1 PB
11/08/2018 - 15h14
Atualizado 11/08/2018 - 19h54
(Fotos: Raíssa Estrela/Arquivo pessoal)
Raíssa já visitou o Cerro Paranal, no Chile, onde estão
instalados telescópios do Observatório Europeu do Sul (ESO).
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Com o sobrenome “Estrela”, a paraibana Raíssa, de 29
anos, vai cursar parte do doutorado na NASA (National Aeronautics and Space
Administration), nos Estados Unidos. O tema da pesquisa dela é a atmosfera de
planetas fora do Sistema Solar. E embora essa seja uma grande oportunidade, não
era a ideia inicial de Raíssa ao entrar para a universidade.
Nascida em João Pessoa, ela foi para Natal, capital do
Rio Grande do Norte, com o objetivo de cursar ecologia na Universidade Federal.
“Foi aí que eu conheci o meu futuro orientador durante a física, que era o
Renan Medeiros. Ele já trabalhava com astrofísica e me ofereceu uma bolsa de
iniciação científica nessa área”, disse.
Segundo a pesquisadora, esse encontro foi um impulso para
que ela fosse para uma área que sempre a interessou. “Eu sempre quis fazer
astrofísica, só que eu tinha um pouco de receio, então eu acabei começando em
outra área que eu também gostava”, comentou.
Ela explicou que, embora a Universidade da Paraíba (UFPB)
tenha o curso de graduação em física, a área que escolheu não está entre os
campos de pesquisa da instituição. "Em Natal tinha a pesquisa em
astrofísica, que era a pesquisa que eu queria continuar exercendo. Lá em Natal
tem um grupo forte dessa área. Na UFPB, a pesquisa é em cosmologia e outras
áreas da física", explicou.
Raíssa Estrela tem como projeto do doutorado uma pesquisa
sobre a atmosfera de planetas fora do Sistema Solar.
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A NASA
A pesquisa de doutorado de Raíssa é voltada para
investigar a atmosfera de planetas fora do Sistema Solar e, assim, tentar
compreender as consequências desses aspectos para as condições de habitação
desses planetas.
“É estudar a composição da atmosfera desses planetas,
para ver do que eles são formados, quais tipos de moléculas que têm lá, se tem
oxigênio, se tem metano. Então tudo que a gente vê vai dizer se esse planeta
pode ter vida ou não”, comentou.
“O único modo que a gente tem, hoje em
dia, de saber sobre a estrutura interna de
um planeta, fora do nosso Sistema Solar,
é vendo a sua atmosfera”, pontuou.
Com essa temática em mente, Raíssa começou a analisar
quais eram as possíveis instituições para fazer parte do doutorado fora do
Brasil. “Eu fui em busca de um lugar e um dos lugares foi a NASA. Porque lá tem
pesquisadores que estão dentro dessa área que eu estudo, são pesquisadores
muito bons. Então eu entrei em contato com eles e a gente construiu um projeto
juntos”, afirmou.
Apesar disso, segundo ela, os requisitos para ser aceita
na NASA começaram a ser formados ainda na graduação. “Eu já comecei me
iniciando na pesquisa em ciências, então durante toda essa minha carreira
acadêmica eu fui construindo de forma a ter artigos, a ter publicações que aumentassem
minha bagagem”, frisou.
“Tudo isso fez com que eu tivesse pontos positivos para
que a NASA conseguisse me aceitar, hoje em dia, como estudante”, contou.
Embora tenha o apoio da instituição que concede a bolsa e
de outros pesquisadores, Raíssa ressaltou que a trajetória para chegar a um
doutorado na NASA não foi fácil.
“É um caminho que exige dedicação, muito
estudo e vontade. Temos que gostar mesmo
daquilo que a gente está fazendo”, disse.
*Sob supervisão de Krystine Carneiro e Taiguara
Rangel
Fonte: Site “G1” do globo.com – 11/08/2018
Comentário: Pois é, parabéns a jovem Raíssa. Não é fácil sendo brasileira fazer o que ele faz com sucesso. Isto exige determinação, competência e seriedade. O Presidente de nossa pífia Agência Espacial de Brinquedo (AEB) que o diga, né verdade Sr. Braga Coelho? Aproveitamos para agradecer a nossa leitora Mariana Amorim Fraga pelo envio desta notícia.
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