Segundo Equipe da Sonda Espacial OSIRIS-REx, a NASA Conseguiu Coletar Mais Amostras do Asteroide Bennu do Que Esperava
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois então, segue agora uma notícia publicada ontem (25/10) no site ‘Canaltech’,
destacando que a Sonda Espacial
OSIRES-REx conseguiu trazer mais amostras do Asteroide Bennu do que a NASA
esperava. Entendam melhor essa história pela notícia abaixo.
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OSIRIS-REx Conseguiu Mais Amostras do Bennu do Que a
NASA Esperava
Por Danielle Cassita
Editado por Patricia Gnipper
25 de Outubro de 2023 às 12h37
Fonte: NASA
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Imagem: NASA/Erika Blumenfeld/Joseph Aebersold
A sonda OSIRIS-REx, da NASA, coletou mais amostras
do asteroide Bennu do que os cientistas esperavam. Em uma publicação, a equipe da missão
explicou que a sonda deveria ter obtido 60 gramas de amostras da rocha
espacial, mas eles já removeram 70,3 gramas da cápsula — isso sem nem mesmo
abrirem a tampa dela!
De acordo com a publicação, as amostras
processadas até o momento incluem rochas e poeiras encontradas na parte
externa do componente que armazena o restante. “O material adicional
remanescente dentro do amostrador, chamado Touch-and-Go Sample Acquisition
Mechanism ou TAGSAM, está programado para ser removido mais tarde, aumentando o
total da massa”, explicaram os cientistas da missão.
(Imagem: Reprodução/NASA/James Blair)
A quantidade de amostras maior que aquela esperada
inicialmente tem relação com o procedimento da coleta
delas, feita em 2020. Na ocasião, a OSIRIS-REx se aproximou da superfície
do asteroide Bennu e a tocou brevemente; em seguida, ela disparou um jato de
nitrogênio pressurizado, que levantou poeira e detritos.
Na época, a NASA esperava que o procedimento seria
suficiente para a coleta de pelo menos 60 gramas de amostras, mas tiveram uma
surpresa: a estrutura
do Bennu é feita de partículas tão desagrupadas que, quando o braço de
coleta da sonda entrou em contato com o asteroide, vários fragmentos e detritos
foram liberados.
Por isso, a equipe vai descobrir a quantidade exata de
amostras obtidas somente quando abrirem o TAGSAM, tão bem selado que a tarefa
não vai ser fácil. O dispositivo tem mais de 30 estruturas que o mantém
fechado, e duas delas só podem ser abertas com ferramentas específicas.
(Imagem: Reprodução/NASA/Erika Blumenfeld & Joseph
Aebersold)
Além disso, o componente precisa ser aberto em uma caixa
selada e limpa com um fluxo ativo de nitrogênio, acessada por meio de luvas.
Estes recursos são necessários para minimizar a contaminação das amostras, e
qualquer ferramenta que for usada para abri-lo precisa de aprovação.
Ainda vai levar algumas semanas até encontrarem uma forma
segura de abrir a o TAGSAM. Segundo a NASA, 25% das amostras vão ser
distribuídas a mais de 200 cientistas, enquanto 4% e 0,5% delas vão ficar com
as agências espaciais do Canadá e Japão, respectivamente. Os 70% restantes vão
ser armazenados no Centro Espacial
Johnson.
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