AIAB Reúne-se Com o DCTA Para Falar do Projeto do GPS Brasileiro e do Projeto do VLPP
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois então, segue abaixo uma notícia publicada hoje (18/10) no
site “Defesa Aérea e Naval”, destacando
que a no dia 10/10 a
direção da ‘Associação
das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB)’ e da empresa FIBRAFORTE
estiveram com representantes do ‘Departamento de Ciência e Tecnologia
Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP), para juntos discutirem o
tal GPS Brasileiro (saiba mais aqui) bem como também assuntos relacionados com o
projeto do Veículo Lançador de Pequeno Porte (VLPP) da Financiadora
de Estudos e Projetos (FINEP). Entendam melhor essa história pela matéria abaixo.
Pois então amigos e amigas, quanto ao tal ‘GPS Brasileiro’, o Prof. Rui Botelho já se posicionou sobre a questão na coluna
da ‘Espaço Semanal’ da semana
passada, assistam, e vamos ver no que isto vai resultar de verdade. Para mim, será
um programa que se estenderá por décadas, e caso algo realmente relacionado a isto for entregue, estará tão defasado que o seu protótipo irá direto pro MAB (Memorial Aeroespacial Brasileiro).
Já quanto a notícia que está destacado em amarelo na
matéria abaixo, sobre o Projeto do VLPP,
já tínhamos conhecimento e só não publicamos pois era ainda apenas uma
possibilidade, mas agora esta claro, ou seja, mais recursos serão empregados
neste projeto do FINEP, com a
classificação de mais um consórcio dos três escolhidos, muito provavelmente o
segundo classificado, ou seja, o consórcio liderado pela CENIC, (CENIC,
CONCERT EIRELLI, PLASMAHUB ENGENHARIA e ETSYS).
Entretanto senhores é preciso lembrar que as empresas que
lideram esta associação (AIAB) são
as mesmas que por décadas receberam recursos públicos para o setor espacial, e apesar
disto, em nada contribuíram para o avanço espacial do país. Tanto isto é
verdade, que nenhuma delas tem produtos espaciais no mercado internacional até hoje.
Por isto, não acredito em nenhuma dessas ações, e tenho
razão de sobra para isto, mesmo que essas ações contem com a participação das startups espaciais brasileiras. Afinal,
não são elas que controlarão o processo, e sim aquelas empresas do Old Space que já se provaram por décadas
serem incompetentes e descompromissadas com o avanço do Programa Espacial
Brasileiro. Gravem o que eu estou dizendo nesta tarde do dia 18/10/2023.
Brazilian Space
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GPS Brasileiro – Reunião no DCTA Aborda Temas
Estratégicos Para o Brasil
Por LUIZ PADILHA
18/09/2023 - 09:19
Fonte: Rossi Comunicação
Via: Defesa Aérea e Naval - https://www.defesaaereanaval.com.br
A direção da AIAB (Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil)
tratou de assuntos estratégicos para o país em reunião com representantes
do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), em São José dos
Campos (SP).
O encontro aconteceu no último dia 10 e contou com a participação de
Julio Shidara, presidente da AIAB, e Jadir Gonçalves, vice-presidente e
coordenador do Comitê de Espaço da Associação e sócio-diretor da associada
Fibraforte.
Representando o DCTA, estiveram presentes o Brigadeiro Engenheiro
Luciano Valentim Rechiuti, Chefe do Subdepartamento Técnico, o Coronel Aviador
Carlos Alberto de Sousa, Chefe da Assessoria de Relações Institucionais, e o
Coronel Aviador Paulo Junzo Hirasawa, Adjunto do Escritório Executivo de Gestão
de Projetos.
(Divulgação/AIAB)
GPS Brasileiro
Dentre os temas que foram tratados em mais de uma hora e meia de
reunião, destacam-se o “GPS brasileiro”, que foi objeto de recente Projeto de
Lei (PL 4569/2023), de autoria do Senador Styvenson Valentim – o texto cria o
Programa de Desenvolvimento do Sistema Brasileiro de Posicionamento Global. A
AIAB apoia esse importante projeto para o Brasil e colocou-se à inteira
disposição para contribuir nas ações relacionadas ao projeto que vierem a ser
estabelecidas pela governança do Programa Espacial Brasileiro (PEB).
“Nos EUA, por exemplo, uma eventual interrupção do sistema GPS (Global
Positioning System) afetaria 14 de um total de 16 sistemas de infraestruturas
considerados críticos para o país e causaria uma perda diária de até USD 1,5
bilhão caso a interrupção ocorresse num período crítico para sua agricultura.
No Brasil, a situação não deve ser diferente. O Brasil precisa mitigar tal
vulnerabilidade, assim como já fizeram países como Japão e Índia e pretendem
fazer países como Emirados Unidos Árabes e Turquia”, declarou Shidara.
Novo Lançador
Um outro tema relevante tratado foi o indispensável apoio do DCTA às
empresas que serão contratadas no projeto do Veículo Lançador de Pequeno Porte
(VLPP) da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).
“Recebemos com grande
satisfação a notícia de que mais de uma proposta classificada pela FINEP seria
contratada em decorrência de recente suplementação de recursos do Fundo
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e decidimos tratar
do fundamental apoio do DCTA às empresas que serão contratadas pela FINEP em
atividades como carregamento de motores, ensaios estruturais e queima em
banco”, declarou Shidara.
A AIAB faz votos para que o DCTA receba recursos do FNDCT
para resolver gargalos existentes na infraestrutura atual para que suas
instituições possam apoiar de forma adequada não apenas as atividades internas,
mas, também, as necessidades do setor produtivo.
“Ainda nesse sentido, não podemos desconsiderar o grande
desafio que é conceber instrumentos jurídicos adequados para suportar a
prestação de serviços para a indústria, considerando-se a diversidade de
interpretações e aplicações do arcabouço jurídico por parte de representantes
de consultoria jurídica da União e de órgãos de controle externo”, complementou
o presidente da AIAB.
“O caminho de sucesso do Programa Espacial Brasileiro
passa pelo estabelecimento de missões inequivocamente benéficas para a
sociedade bem como pelo alinhamento das competências das Instituições
Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICT) e da indústria espacial
brasileira”, finalizou Jadir.
Em relação ao VLPP, serão dois consórcios e dois projetos paralelos?
ResponderExcluirOlá Blog do Luiz!
ExcluirSim, pelo visto seria isto mesmo.
Conforme eu já tinha cantado a pedra.
ResponderExcluirO andamento do tal "GPS" Brasileiro que irá sair da Cartola Mágica:
1° Primero passo - Foi apresentado o Projeto de PL4569/2023 de "autoria": Senador Stverson Valetim (PODEMOS/RN).
Acredito que seja alguém da (FAB), (AEB) ou (AIAB) que entregou o modelo da "PL" no qual já foi apresentado pelo Senador, como o objetivo de ser APROVADO.
2° Será apresentado um Fundo de Investimento exemplo: (FINEP), (FNDCT) ou (BNDES) para custear o tal Projeto.
3° Será apresentado uma lista de empresa "Old Space" através de licitação: "empresas nacional brasileira" ou até "internacional". Para o desenvolvimento dos Satélites "GPS".
4° Empresa "ganhadora" sairá de dentro da cartola mágica: (deixo ao critério dos leitores do "BS" apresentarem o nome da empresa abaixo)!
5° Quantos anos vai demorar para concretizar este projeto "GPS" no território nacional?
-> Nada contra o PL! De fato o Brasil precisa ter o seu próprio Sistema de Posicionamento Global - GPS.
O que Não aceitamos é a monotonia de sempre "os dinossauros Old Space" que não deixa o (PEB) avançar.
Viva A Aliança das Startups Espaciais Brasileiras (ASB) NEW SPACE.
BRASIL.
como esse projeto do GPS Brasileiro é um projeto de lei, será que não existe mais chances dele ser feito, acho que nunca tivemos um projeto espacial criado com força de lei, tudo era feito em decretos ou portarias, talvez seja interessante, como eu sou jovem eu ainda tenho certa fé no nosso programa espacial
ResponderExcluirOlá Raul Carlos Produções!
ExcluirE tem de ter fé mesmo, afinal como você mesmo disse, tu é jovem e tem de viver sua própria experiência. No entanto, os players são os mesmos e eles já demonstraram por mais de 50 anos que, quando não oportunistas, são incompetentes e sem qualquer compromisso com PEB. O que eles querem são as verbas para continuarem mamando nas tetas do erário público brasileiro. Abs