Segundo Novo Estudo, o 'Satélite BlueWalker 3' Que Foi Lançado no Ano Passado, Brilha Mais do Que os Astrônomos Esperavam
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois então, segue agora uma notícia publicada ontem (03/10) no site ‘Canaltech’,
destacando Satélite BlueWalker 3,
lançado ao espaço no ano passado, se tornou um dos objetos mais brilhantes do
céu noturno. Entendam melhor essa
história pela matéria abaixo.
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BlueWalker 3: Satélite Brilha Mais do Que Astrônomos Esperavam
Por Danielle Cassita
Editado por Patricia Gnipper
03 de Outubro de 2023 às 10h00
Fonte: Nature;
Via: News Scientist, Science Alert
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Imagem: AST SpaceMobile
Conforme alertado
por astrônomos, o satélite BlueWalker 3 se tornou um dos objetos mais
brilhantes do céu noturno. Ele é um protótipo de satélite de comunicações criado
para produzir energia no espaço e transmitir banda larga aos celulares dos
usuários. Para isso, tem uma antena de 64 m² altamente refletiva.
O BlueWalker 3 foi lançado no ano passado e, na época, astrônomos
alertaram que ele seria mais brilhante que Vênus, o segundo objeto mais
brilhante do céu. Após um ano de monitoramento com telescópios nos Estados
Unidos, Chile, Holanda e Nova Zelândia, astrônomos descobriram que o satélite é
ainda mais brilhante do que se pensava.
Os autores do estudo monitoraram o satélite conforme
chegou à altitude desejada e foi implantado. Inicialmente, o BlueWalker 3 tinha
magnitude 1, sendo menos brilhante que o sistema estelar Polaris; já em
dezembro do ano passado, o satélite chegou à magnitude 6, alcançando o brilho
mínimo visível aos olhos humanos sem instrumentos.
Em abril de 2023, houve mais uma mudança: o satélite
voltou a brilhar mais intensamente e chegou à magnitude 0,4, sendo tão
brilhante quanto Betelgeuse. Segundo os autores, as observações ópticas indicam
que o brilho do satélite aumenta quando ele está a uma elevação maior sobre o
horizonte. O brilho dele é tanto que pode ser comparado àquele das estrelas
mais luminosas das constelações
Cão Menor e Eridanus, o Rio Erídano.
Segundo a equipe, o alcance entre o observador e o
satélite é um fator importante entre o brilho observado. “Se houver um punhado
destes objetos realmente brilhantes, acredito que o perigo é que vai haver uma
possível perda de dados em grande escala, se não danos aos detectores, se isso
[o brilho] não for mitigado”, alertou um dos autores.
Em um comunicado, a AST SpaceMobile declarou que está
colaborando com a NASA e
com certos grupos de astronomia para desenvolver soluções avançadas na
indústria, incluindo potenciais intervenções operacionais. A empresa afirmou
também que está evitando realizar transmissões em áreas sensíveis à
radioastronomia.
O artigo com os resultados do estudo foi publicado na
revista Nature.
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