No Âmbito do Projeto do VLM-1, a FAB Assina Enigmático 'Acordo de Cooperação Técnica' Com o INPE e o CJU-SJC Que Gera Muitas Perguntas
Olá
leitores e leitoras do BS!
Pois então caros amigos e amigas, segue abaixo uma enigmática
nota postada dia
(28/09) no site da Força Aérea
Brasileira (FAB) tendo como destaque a assinatura no dia 19/10 de
um ‘Acordo de Cooperação Técnica’
pela FAB com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a Consultoria-Jurídica da União em São José
dos Campos (CJU-SJC/AGU), acordo esse que segundo a nota impactará na reconfiguração da execução do
‘Projeto VLM-1’ do Instituto de
Aeronáutica e Espaço (IAE).
Pois é, caros amigos e amigas do BS, como a nota não explica nada de concreto sobre esse Acordo de Cooperação Técnica, isto nos
leva a fazer alguns questionamentos básicos. Se não vejamos:
* Qual seria a
participação do INPE e do CJU-SCJ nessa história?
* Esse Acordo estaria
relacionado com a recente assinatura de um MoU da FAB com o DLR Alemão/ (veja aqui).
* Ou seria o
objetivo desse acordo deslocar a parceria do Projeto do VLM-1 com o DLR Alemão
para uma solução exclusivamente nacional, como sugerido a mim por uma
especialista da área?
* Ou então
estaria esse acordo relacionado com a recente decisão da FINEP de apoiar os três
consórcios vencedores do Edital do VLPP (Veículo Lançador de Pequeno Porte) invés de apenas o primeiro colocado
liderado pela Avibrás?
Assim sendo
amigos, só podemos fazer conjecturas sobre essa notícia. Vamos lá:
- Quanto à participação da CJU-SJC, certamente seria em
nível de colaboração na agilização dos trâmites burocráticos, já que este órgão
sempre foi um dos empecilhos históricos ao desenvolvimento do PEB.
- Quanto à participação do INPE, acredito que deva visar o
desenvolvimento de uma carga útil para o VLM-1, mais precisamente um Satélite Tecnológico
(SATEC), como ocorreu para o terceiro voo do VLS (Operação São Luís), a mesma
do acidente em Alcântara em 2003. Afinal, o INPE só teria condição de atuar
nessa área.
- Quanto à mudança do parceiro (DLR) neste projeto (como
sugerido por um especialista) acho isto difícil, até por que, se assim fosse,
eles não teriam assinado o tal MoU já citado.
- Quanto a ter algo haver com o Edital do VLPP da FINEP,
também acho bastante improvável, já que é sabido que a FAB desde o início está
muito incomodada com esse edital. Por quê? Ora caros amigos e amigas, é muito simples,
se um desses consórcios ou todos eles entregarem o foguete dentro do prazo
previsto ou mesmo de um prazo razoável, ficará caracterizado sem a menor
margem de dúvida a incompetência de décadas da FAB.
Diante disto amigos e amigas do BS, acredito que talvez a
FAB esteja se mobilizando para tentar entregar o VLM-1 antes que algum desses consórcios coloque de verdade o Brasil na corrida espacial. Será? Teremos de
aguardar para ver o que acontece. Porém, fora a questão do imbróglio jurídico da
Avibrás que tem impedido a empresa de seguir com o projeto do Motor S50, parece que se esqueceram de
avisar ao Tenente-Brigadeiro do Ar
Maurício Augusto Silveira de Medeiros de que o IAE hoje não tem condições de produzir mais nada, kkkkkkkk.
Brazilian Space
ACORDO
DCTA Assina Acordo de Cooperação Técnica Com INPE e
CJU-SJC
A cooperação reafirmada preserva o procedimento de
trabalho conjunto entre órgãos da União qualificados como Instituições
Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs)
Por Tenente Alessandra Borges
Edição: Agência Força Aérea
Publicada em: 28/10/2023 13:45
Fonte: DCTA
Fotos: Cabo J. Alves / DCTA
A Força Aérea Brasileira (FAB) reafirmou um
Compromisso Interinstitucional de Cooperação Técnica, celebrado em 1º de
outubro de 2014, voltado à implementação eficiente das atribuições
institucionais dos núcleos de inovação tecnológicas locais, vinculados à União.
O acordo de cooperação técnica foi assinado no dia 19/10, pelo Diretor-Geral do
Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do
Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros; pelo Diretor do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE), Clézio Marcos de Nardin, e pelo Consultor Jurídico
da Consultoria-Jurídica da União em São José dos Campos (CJU-SJC/AGU), Doutor
Carlos Freire Longato.
A cooperação reafirmada preserva o procedimento de
trabalho conjunto entre órgãos da União qualificados como Instituições
Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs). Isso impacta na reconfiguração da execução do
Projeto VLM-1 do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), organização
militar subordinada ao DCTA, que recebeu no âmbito da CJU-SJC o registro sob a
denominação de "Projeto 001 de CT&I", perfazendo o primeiro caso
de trabalho conjunto.
Para o Diretor-Geral do DCTA, esse acordo ressalta o
compromisso do DCTA em desempenhar um papel fundamental no avanço da pesquisa,
inovação e crescimento tecnológico. “A sinergia entre institutos e ICTs é
essencial para impulsionar o desenvolvimento científico e tecnológico em
diversas áreas. Desta forma, reafirmamos o compromisso interinstitucional
frente ao INPE e a CJU-SJ”, disse o Tenente-Brigadeiro do Ar Medeiros.
Segundo o Consultor Jurídico da CJU-SJ, o DCTA tem
desempenhado um papel de grande destaque em comparação com outras ICTs da
Administração Pública direta da União pela forma atuante com que vem
trabalhando para realizar as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação
(PD&I). “O DCTA foi a primeira ICT da Administração Pública Direta da União
a estabelecer, de maneira regular, a arrecadação, a administração e utilização
de receitas próprias por meio de uma fundação de apoio. Isso demonstra, de
forma significativa, a contribuição do DCTA no contexto das ações
governamentais destinadas a promover a inovação por meio de suas ICTs
afiliadas”, disse o Doutor Longato.
Também estiveram presentes na reunião o Vice-Diretor do
DCTA, Major-Brigadeiro do Ar Mauro Bellintani, o Chefe da Assessoria de
Relações Institucionais, Coronel Aviador Carlos Alberto de Sousa, o Chefe da
Coordenadoria de Governança (CGOV), Coronel Intendente Ronald José Pinto, o
Chefe da Assessoria de Apoio Jurídico, Coronel Aviador Ricardo Marques Kabzas e
Débora da Rosa Maia, Apoio Jurídico do CJU-SJ
Quer dizer que o consórcio onde está presente a Acrux também receberá recursos?
ResponderExcluirOlá Blog Luiz!
ExcluirA informação é ainda extraoficial, mas segundo a minha fonte ela é verdadeira, e caso seja mesmo, a resposta é sim, a Acrux estaria em um dos consórcios a ser beneficiado.
FAB, virou uma vergonha,piada
ResponderExcluirOlá Jacinto Gomes!
ExcluirInfelizmente sou obrigado a concordar com você.
República Federativa do Brasil
ResponderExcluirEstamos acabando de presenciar "o Teatro das Tesouras".
Só blábláblá.
uma vergonha , piada , é AEB se dizer Agência Espacial e nunca realisar um Lançamento Orbital e nunca apresentar um Foguete que Orbite no século XXI , 2023 , isso é uma grande vergonha , piada !
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