Astronauta Marcos Pontes Visita o Centro Espacial do ITA
Olá leitor!
Segue abaixo uma
nota postada 04/09 no site da “Agência Espacial Brasileira
(AEB)” destacando que o Ministro Marcos Pontes esteve visitando o Centro
Espacial do ITA.
Brazilian Space
Astronauta
Marcos Pontes Visita o Centro Espacial do ITA
Coordenação de
Comunicação Social - CCS
Publicado em 04/09/2020
- 16h52
Atualizado em 04/09/2020
- 20h13
Fonte: DCTA, por
Sargento Anderson
Fotos: DCTA, por Sargento Roberto. |
O Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e primeiro astronauta brasileiro, Marcos César Pontes, visitou nesta terça-feira, 3 de setembro, as instalações do Centro Espacial do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o qual atua na capacitação de recursos humanos e na pesquisa e desenvolvimento do setor espacial brasileiro no âmbito do Ministério da Defesa.
O Ministro foi
recebido pelo Diretor-Geral do DCTA, Major-Brigadeiro do Ar Hudson Costa
Potiguara, acompanhado pelo reitor do ITA, Professor Doutor Anderson Ribeiro
Correia. Além das referidas autoridades, estiveram presentes na visita o
Vice-Diretor do DCTA, Major-Brigadeiro do Ar Ricardo José Freire de Campos, o
Diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Brigadeiro Engenheiro César
Demétrio Santos, o Presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Coronel
Engenheiro Carlos Augusto Teixeira de Moura, o Diretor do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE), Coronel Aviador Darcton Policarpo Damião, o
Brigadeiro Engenheiro Maurício Pazini Brandão, que foi Secretário de Tecnologias
Aplicadas do MCTI, o Assessor Especial do Diretor-Geral do DCTA, Brigadeiro do
Ar Alex Picchi Izmailov, e o Chefe do Subdepartamento Técnico do DCTA,
Brigadeiro Engenheiro Augusto Luiz de Castro Otero.
Inaugurado em 28
de janeiro do corrente ano, o Centro Espacial do ITA (CEI) tem trabalhado em
consonância com a National Aeronautics and Space Administration (NASA) e o
Instituto de Tecnologia de Israel (Technion) e auxiliado a Comissão de
Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais (CCISE) na definição e
implantação de sistemas espaciais voltados à defesa nacional, incluindo seus
elementos orbitais e a respectiva estrutura de apoio.
Exemplos
profícuos das parcerias firmadas são o desenvolvimento dos projetos SPORT e
ITASAT 2. O primeiro nasceu de uma colaboração entre o ITA, o Marshall Space
Flight Center (MSFC) – que é a sede original da agência espacial
norte-americana -, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e as
universidades de Utah e do Texas, com a finalidade de desenvolver um
nanossatélite capaz de realizar pesquisas sobre o clima espacial. O segundo
decorre do projeto anterior, tendo por objetivo realizar investigações
científicas e tecnológicas na ionosfera (camada da atmosfera terrestre que
possui um abundante processo de ionização, gerando grandes concentrações de
elétrons livres), a qual exerce influência sobre sistemas eletrônicos
utilizados em grande escala pela sociedade, como no caso do Global Positioning
System (GPS).
Outro projeto de
sucesso da universidade é o primeiro ITASAT. Lançado no dia 3 de dezembro de
2018 em um foguete Falcon 9, da empresa SpaceX, diretamente da Base Aérea de
Vanderberg, na Califórnia (EUA), o equipamento foi o primeiro modelo a levar a
bordo um software de controle de atitude desenvolvido integralmente no Brasil.
O ITASAT permanece em órbita e atuante, enviando sinais para os laboratórios do
ITA com grande qualidade. Além disso, o ITA faz parte, ainda, da Missão
Garatéa-L, que pretende instalar um nanossatélite brasileiro na órbita da Lua
até 2022.
“É sempre bom
retornar ao DCTA e ao ITA, sobretudo ao ver essa estrutura nova do CEI.
Importante salientar que os valores despendidos para o desenvolvimento da
ciência e da educação em nosso país não são gastos, mas investimentos.
Instituições como o ITA trazem um retorno muito maior do que aquele investido,
tanto no aspecto econômico quanto no social. Muitos alunos entram no ITA,
oriundos de famílias em uma posição social mais baixa, e transformam a
realidade de seus familiares e de sua comunidade”, revelou o Ministro Marcos
Pontes.
Após a visita aos
laboratórios do CEI, o Ministro assistiu a uma apresentação institucional do
Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), organização subordinada ao
Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) que tem como missão
desenvolver soluções científico-tecnológicas para fortalecer o Poder
Aeroespacial Brasileiro, por meio da pesquisa, desenvolvimento, inovação,
gestão, operações de lançamento e serviços tecnológicos em sistemas e projetos
aeronáuticos, de acesso ao espaço e de defesa.
O objetivo foi a
visualização das atividades do IAE voltadas ao espaço, como no caso do Veículo
Lançador de Microssatélites (VLM-1), projeto desenvolvido em cooperação com
a Deutsches Zentrum für Luft- und Raumfahrt (DLR) – que é o Centro
Aeroespacial Alemão - para atender as exigências do Programa Nacional de
Atividades Espaciais (PNAE). Em seguida, o Diretor do Instituto de Estudos
Avançados (IEAv), Coronel Engenheiro Fábio Andrade de Almeida, realizou uma
apresentação sobre o Programa Propulsão Hipersônica 14-X (PropHiper), que visa
ao desenvolvimento de um motor hipersônico movido a hidrogênio gasoso, que
deverá ser capaz de atingir a velocidade de Mach 7 (cerca de 8.400 quilômetros
por hora) na estratosfera.
No intuito de
fortalecer o Programa Espacial Brasileiro e garantir o posicionamento do Brasil
na vanguarda do setor, o Ministério da Defesa e o MCTI têm envidado esforços no
desenvolvimento e fortalecimento das instituições de ciência e tecnologia
aeroespacial do País. “Este é um dos assuntos prioritários do MCTI. Trata-se de
uma diretriz do governo Bolsonaro estabelecermos um tipo de trabalho que
envolva a todos os setores. Isso envolve desde a Academia, passando pela
Indústria e por instituições ligadas tanto ao MCTI quanto à Defesa”, destacou o
Ministro.
Para o
Diretor-Geral do DCTA, Major-Brigadeiro do Ar Potiguara, “há interesse
estratégico em desenvolvermos em conjunto soluções aeroespaciais autóctones,
que poderão ajudar no desenvolvimento das comunicações, na observação do
território, na meteorologia e na geolocalização. O trabalho sinérgico entre as
instituições componentes do Programa Espacial Brasileiro é fundamental”.
Para o Presidente
da AEB, Carlos Moura, o Brasil “necessita de um Programa Espacial à altura das
demandas da sociedade, em áreas como segurança, saúde, educação e inclusão
digital. Todos os países ou blocos com extensão territorial, população e
economia expressivas possuem um programa espacial forte, como é o caso dos
Estados Unidos da América (EUA), da Rússia, da China, da Índia e da União
Europeia (UE)”.
Fator expressivo
do esforço despendido pelas instituições partícipes do programa espacial
brasileiro foi a assinatura do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), que
entrou em vigor no dia 16 de dezembro de 2019. Proposta pelo Poder Executivo e
aprovada pelo Congresso Nacional, prevê o compromisso mútuo de respeito à
propriedade intelectual, no qual o Estado brasileiro permanece responsável
pelas atividades de lançamento. Importante destacar, ainda, que o AST não se
trata de um acordo comercial, tampouco de transferência de tecnologia ou cessão
do controle do Centro Espacial de Alcântara (CEA).
O sucesso do
acordo tem o potencial de atrair usuários governamentais e privados,
desencadeando investimentos em Alcântara e região, o que trará benefícios à
população daquela localidade. “Temos um plano integrado de desenvolvimento para
a cidade de Alcântara. A execução de tal plano envolverá a atuação de muitos
ministérios e do Congresso Nacional”, ressaltou Marcos Pontes.
Fonte: Agência
Espacial Brasileira (AEB) - http://www.aeb.gov.br
Olá Prof. Rui Botelho!
ResponderExcluirVou ficar aqui na torcida para que o gestor do Centro Espacial do ITA, o eficiente, respeitado e conhecidissimo Dr. LUIS LOURES, tenha pela menos no que diz respeito aos projetos deste Centro (ITASAT-2, SPORT e até mesmo o da sonda lunar Garatea-L, mesmo achando difícil neste específico caso) conseguido apoio incondicional do Ministro, já que o VLM-1 do jeito que está sendo conduzido, já foi pras cucuias, e infelizmente não se vê no ministro qualquer empenho em mudar está situação, o que certamente marcará negativamente a sua gestão.
Abs
Duda Falcão
Um absurdo o veículo lançador nao ser a coisa mais importante para o programa espacial....
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