Submarino da NASA vai explorar oceanos da maior lua de Saturno

Olá, leitor!


Segue uma notícia interessante publicada no site Tecmundo sobre a intenção da NASA em explorar os oceanos de Titã.

Pode parecer um devaneio, mas, com a experiência que a Petrobras tem com exploração a grandes profundidades no Pré-sal, a nossa gigante do Petróleo não poderia colaborar com o projeto de desenvolvimento do submarino da NASA, quem sabe?

Como a exploração espacial vai demandar muito por tecnologias de mineração e extração de recursos para servir de combustível para as missões, essa poderia ser uma oportunidade interessante.

Competência a capacidade técnica a Petrobras tem e, quando não influenciada por questões políticas e/ou de natureza não republicana, a nossa maior estatal já provou isso várias vezes.

Rui Botelho
(Brazilian Space)

Submarino daNASA vai explorar oceanos da maior lua de Saturno

Imagem: Tecmundo em https://m.tecmundo.com.br/ciencia/176560-submarino-nasa-explorar-oceanos-da-maior-lua-saturno.htm?f
Tecmundo
Por Kris Gaiato 
via nexperts
27/08/2020

A nova missão espacial da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) vai contar com um submarino para explorar os mares gelados de Titã, o maior satélite natural de Saturno. Um dos pesquisadores responsáveis acredita que, se bem-sucedido, o projeto vai possibilitar a exploração de oceanos de outras luas. "Sentimos que o submarino é uma espécie de primeiro passo antes de uma missão para Europa ou Encélado", afirmou o pesquisador Steven Oleson, do Centro de Pesquisa John H. Glenn da NASA em Ohio, fazendo uma referência aos satélites naturais de Saturno e Júpiter, respectivamente.

Satélite habitável

Com 5.150 quilômetros, Titã é a segunda maior lua do Sistema Solar. O tamanho, no entanto, não foi o que chamou atenção dos pesquisadores. O satélite é o único corpo celeste além da Terra que abriga grandes massas de água de modo estável. Em razão de seus mares e de sua atmosfera, muitos astrobiólogos acreditam que Titã é um lugar com condições favoráveis à vida.

Devido às baixas temperaturas, contudo, a superfície desses mares fica congelada, mas pesquisadores acreditam que a lua hospeda um mar salgado em seu subsolo, composto por metano e etano líquidos, o que formaria seres completamente distintos daqueles que estão presentes na Terra. Explorações em Titã Grande parte do que se sabe sobre o satélite foi descoberta pela missão Cassini-Huygens da NASA, que observou Saturno e suas luas de 2004 a 2017. Agora, a agência está se preparando para uma nova missão, prevista para 2034, que vai enviar o drone Dragonfly para recolher informações sobre o local. O próximo passo é desenvolver um submarino capaz de estudar os mares do satélite. Segundo Oleson, Titã tem apenas 14% da força gravitacional da Terra, portanto uma pressão também menor em seus mares, o que facilitaria eventuais explorações aquáticas.

Comentários

  1. Bom dia Prof. Rui Botelho!

    Concordo em gênero, número e grau quanto ao que o senhor disse da possibilidade técnica da Petrobrás colaborar com a NASA nesse projeto de submarino, e aliás seria até em médio e longo prazo muito benéfico tanto para a empresa, quanto para o Brasil. Mas além dos problemas citados pelo senhor, falta visão, e seriedade, seja na direção da empresa, bem como competência e atitude dos órgãos como a AEB, o próprio MCTI, e evidentemente do governo como um todo. Mas sonhar e dar ideias a essas pessoas é o que se pode fazer, e quem sabe alguém da NASA lê a sua sugestão, gosta da ideia e procura o desconectado Governo Brasileiro, ne verdade?. É aquela coisa Prof. Rui, 'santo de casa não faz milagres', enfim...

    Abs

    Duda Falcão

    ResponderExcluir
  2. O Dragonfly já segue a mesma plataforma que foi usada no Curiosity e Perseverance, imagino que vão usar também para o submarino.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, Wagner!

      Creio que muitos subsistemas podem ser reaproveitados, mas o Dragonfly e os dois rovers não foram projetados para submergir e se deslocarem submersos. Isso é um desafio a parte. Logo, o projeto tem que ser outro, do zero e os subsistemas, montagens e componentes que forem passíveis de incorporação ou adaptação poder ser aproveitados.
      Daí vem a possibilidade da Petrobras, através do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), poder colaborar tecnicamente com o projeto.
      Abraço e obrigado por participar do BS!

      Excluir

Postar um comentário