Cientista brasileira da Nasa explica projeto que pretende levar 1ª mulher à Lua

Olá, leitor!


Segue abaixo a nota "Cientista brasileira da Nasa explica projeto que pretende levar 1ª mulher à Lua", publicada no site CNNBrasil, no dia 25/09/2020.


Muito mais do que a inclusão das mulheres na exploração fora da órbita terrestre, a Artemis servirá de testbed para a exploração de Marte.


Uma empreitada bilionária e muito animadora para o futuro próximo na exploração espacial.


Saudações, 

 

Brazilian Space 

 

 Cientista brasileira da Nasa explica projeto que pretende levar 1ª mulher à Lua

Por Leonardo Lellis

25 de Setembro de 2020 às 14h23
 
Em entrevista à CNN, na manhã desta sexta-feira (25), Rosaly Lopes, cientista brasileira na Nasa explicou como funcionará os planos da agência espacial norte-americana de levar a primeira mulher para a Lua. A especialista também explicou como será a rotina dos astronautas escolhidos para esta viagem espacial.
 
De acordo com ela, que também é astrônoma e geóloga, os astronautas escolhidos para a missão deverão colher amostras da lua para análise. "Além do desenvolvimento de novas tecnologias, a intenção é posar em uma área perto do polo Sul da lua, local onde nós achamos que tem gelo", disse.
 
A viagem também será importante para o início de testes para a construção duas bases: uma da lua e outra em sua órbita. O plano pede US$ 28 bilhões (cerca de R$ 154 bilhões) em investimentos até 2025 para a fase 1, disse a Nasa em um comunicado à imprensa.
 
"Eu quero muito ver a primeira mulher na Lua e acho fundamental. Espero que não seja só uma, tem uma classe de astronautas que estão sendo treinados para servir neste programa", disse. Há quase 30 anos trabalhando na Nasa, Rosaly saiu do Brasil com 18 anos para estudar astronomia na Inglaterra.
 
Ela se especializou em geologia dos planetas e vulcanologia. 
 
: Rosaly Lopes, cientista da Nasa.
Rosaly Lopes, cientista da NASA(Fonte: Reprodução/CNN)
 
"Trata-se ainda de um planejamento da Nasa, porque vai depender da verba que teremos disponível. As missões tripuladas são muito caras.Tem muita coisa que não sabemos e que podem impactar ou ajudar esse plano. Por exemplo, vamos ter uma eleição em novembro e não sabemos, por acaso o governo mudar, se os planos da Nasa serão os mesmos. Além disso, também não sabemos os impactos do coronavírus na verba disponível", avaliou. 

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