Relatório apoia a importância do programa Artemis para humanos explorarem Marte

Olá leitor! 

Segue abaixo uma notícia postada 04/09 no site Canaltech, destacando o relatório emitido pelo grupo Explore Mars em apoio ao programa Artemis da NASA, mas trazendo algumas contribuições e sugestões de alterações.

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Relatório apoia a importância do programa Artemis para humanos explorarem Marte

Canaltech
Por Danielle Cassita
04 de Setembro de 2020 às 12h09

Imagem: NASA/JPL-Caltech

O grupo Explore Mars emitiu um relatório apoiando a ideia de que o programa Artemis, criado pela NASA para desenvolver a presença humana permanente e sustentável na Lua, deve ser uma ferramenta importante para futuras missões em Marte — mas, nesse caso, pode ser necessário fazer algumas alterações em algumas etapas do programa. O relatório foi liberado pelo grupo durante a edição virtual do Humans to Mars Summit.

O grupo baseou suas considerações em um workshop realizado em novembro de 2019, que contou com representantes da NASA e outras instituições para discutirem formas viáveis de explorar o Planeta Vermelho. No fim, os participantes levantaram 85 atividades e funções relacionadas à exploração humana em Marte — e o relatório ressalta que uma parte significativa delas poderia ser beneficiada tanto pelo programa Artemis quanto por pesquisas na Estação Espacial Internacional (ISS).

O programa Artemis é ambicioso, e pretende levar o próximo homem e a primeira mulher à Lua em 2024, um futuro bastante próximo. Para isso, eles ficarão em uma base e irão contar com rover para se deslocarem. Posteriormente, os planos envolvem realizar um processo semelhante para levar humanos para Marte, e equipes serão treinadas para isso na estação Gateway, que ficará na órbita da Lua. Entretanto, foi apontado durante o workshop que o programa Artemis precisaria passar por algumas mudanças para que isso aconteça, de fato.

Clive Neal, professor na Universidade de Notre Dame, concordou e destacou a importância de identificar água em Marte e na Lua que possa ser usada em missões tripuladas. “Entender o quanto nós vamos poder realmente extrair e usar vai definir a arquitetura do que vamos criar para ir para Marte e para a Lua”, comentou.

Fonte: SpaceNews


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