Programa UNIESPAÇO Permitiu Pesquisa Para Detectar Variações no Campo Magnético Terrestre Provocados por Tempestades Magnéticas Solares
Olá leitor!
Segue abaixo uma
nota postada em 03/09, no site da “Agência Espacial Brasileira
(AEB)”, destacando que o ‘Programa UNIESPAÇO’ desta Agência
permitiu pesquisa para Detectar Variações no Campo Magnético Terrestre
provocados por Tempestades Magnéticas Solares.
Brazilian Space
Universidade
Federal do Rio Grande do Norte Está Entre as Instituições Selecionadas Para Contar Com Apoio da AEB Para Pesquisas Espaciais
Programa UNIESPAÇO Permitiu Pesquisa Para Detectar Variações no Campo Magnético Terrestre Provocados por Tempestades Magnéticas Solares
Coordenação de
Comunicação Social - CCS
Publicado em 03/09/2020
- 11h13
Atualizado em 03/09/2020
- 13h31
Entre 2013 e
2015, o Departamento de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN) desenvolveu um equipamento com sensibilidade suficiente para detectar
variações no campo magnético terrestre provocados por tempestades magnéticas
solares, ou seja, um magnetrômetro de fluxo gate.
O projeto foi
possível por meio do Programa UNIESPAÇO, criado em 1997 pela Agência Espacial
Brasileira, autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações
(MCTI). A UFRN foi selecionada em um edital junto a outros 26 projetos de
outras universidades e um instituto federal, e foi coordenado pelos professores
Gilvan Borba e José Humberto Araújo. Gilvan explica que o magnetrômetro foi
concluído com sucesso. “Fruto de sua operação, tivemos artigos publicados e
apresentados em eventos científicos e uma dissertação de mestrado”, comemorou.
No mesmo ano, a
universidade foi selecionada pela AEB para realizar pesquisa em outro tema, a
fim de desenvolver um GPS para aplicações espaciais. O projeto foi coordenado
pelo professor Francisco das Chagas Mota, do Departamento de Engenharia
Elétrica da UFRN, e o professor Gilvan. Esse projeto, por sua vez, também
representou um grande salto tecnológico para o Brasil, que dessa forma passou a
ser o terceiro país a deter tecnologia e o conhecimento científico que permite
construir aparelhos de GPS para serem embarcados em foguetes de sondagens e
satélites.
Com editais
preparados para receber propostas das universidades brasileiras, o programa
teve a última edição em 2013, e sempre prezou por formar uma base sólida de
pesquisa e desenvolvimento composta por núcleos especializados capazes de
executar projetos na área espacial. Sempre estimulando a participação de
instituições de pesquisa a, promover projetos de pesquisa a partir dos temas do
programa.
Para Gilvan
Borba, o programa UNIESPAÇO é um divisor de águas quando se fala na capacidade
de articulação com a comunidade acadêmica nacional. “Antes dele, poucas
universidades sabiam alguma coisa sobre as atividades espaciais desenvolvidas
no Brasil. Com ele, mais de uma dezena de universidades incorporaram atividades
espaciais tanto em termo de ciência e tecnologia quando em cultura ao seu
cotidiano”, elogiou o professor.
O programa
UNIESPAÇO está prestes a retomar atividades a partir de parceria entre a AEB e
o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq),
seguindo as diretrizes do MCTI, que passará a ser o Presidente do Comitê
Gestor, viabilizando um maior alinhamento com iniciativas em outras áreas de
interesse da Ciência e Tecnologia. Para o presidente da AEB, Carlos Moura, esse
melhor aproveitamento das capacidades distribuídas pelo país vai fazer com que
o setor tenha mais sinergia e coloque o Brasil na vanguarda da pesquisa
espacial.
“Quando nós
falamos que Natal e Parnamirim são o trampolim para a Vitória lembrando os
esforços dos aliados para ganhar a segunda guerra, nós podemos dizer também que
as iniciativas dos pesquisadores da região foram o trampolim do Brasil para a
pesquisa espacial.
Esses exemplos da
UFRN e de tantas outras instituições que apresentaram projetos e conseguiram
resultados efetivos com o UNIESPAÇO, nós queremos agora fortificar relançando o
UNIESPAÇO de forma bem alinhada com as diretrizes de tecnologias estratégicas
do MCTI e com forte apoio do CNPq”, reforçou Moura.
Pela proposta, o
UNIESPAÇO ampliará sua capacidade de estimular, orientar e promover a pesquisa
científica, o desenvolvimento tecnológico e a formação de recursos humanos
qualificados na área espacial, assim como incentivar a criação de ambiência
favorável à inovação e ao empreendedorismo no âmbito das ações prioritárias do
Programa Espacial Brasileiro - PEB.
Sobre a AEB
A Agência
Espacial Brasileira é uma autarquia vinculada ao MCTI, responsável por
formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira. Desde a sua
criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha para viabilizar os
esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da sociedade, por meio
do emprego soberano do setor espacial.
Fonte: Agência
Espacial Brasileira (AEB) - http://www.aeb.gov.br
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