Focinho de porco não é tomada: o caso da não transferência tecnológica do SGDC-1 (III)
Olá, leitor!
Seguindo a insistente série de tentar criar algo que não aconteceu, segue o link da nota "Absorção e transferência de tecnologia contribuem para qualificação e certificação do processo de fabricação de geradores solares de empresa brasileira" (aqui), publicada no site da Agência Espacial Brasileira (AEB), no dia 10/09/2000.
Imagem: Hypescience.com em https://hypescience.com/porcos-geneticamente-modificados-poderao-oferecer-orgaos-para-transplantes/ |
A partir de hoje o BS não vai mais trazer o texto integral de matérias com essa temática "de uma fictícia transferência tecnológica" para não incorrer na difusão de notícias de cunho duvidoso, deixando o leitor a vontade para, se quiser se desinformar, ir lá na origem e conferir.
Nessa nova investida, mesmo depois de ter sido desmentida na sua própria postagem, como bem destacamos aqui no BS em outras publicações que fizemos, a AEB volta a panfletar algo que não é verdade, a não ser para quem dependa dos seus recurso em projetos.
Mais uma vez, o próprio texto diz o que aconteceu de verdade:
"Dois engenheiros da Orbital Engenharia foram treinados, por um período de seis meses, nas instalações da Thalles Alenia, na Itália. Eles treinaram projetos de simulação de sistemas elétricos de potência de satélites..."
Isso NÃO É TRANSFERÊNCIA TECNOLÓGICA. Sem comentários!
"... com base numa missão de um satélite Radar de Abertura Sintética (SAR), sugerido pela AEB. Essa demanda condiz com a as necessidades do País e já estava prevista no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE) para o decênio de 2012-2021."
Seguem as matérias anteriores do BS sobre essa falácia:
- "Bata no porco até ele confessar que é um coelho: O caso da não transferência tecnológica do SGDC-1 (II)" (aqui)
- "Não adianta chamar um camelo de águia que ele não vai voar: O caso da não transferência tecnológica do SGDC-1" (aqui)
O interessante é a AEB tentando dizer que estava trabalhando algo para um projeto de satélite radar, acreditamos que tentando limpar a consciência de alguns Scrooges, depois que o Espírito dos Programas Espaciais do Passado (da nossa matéria "O radar da discórdia (Parte II)" (aqui) ) os assombrou.
Como o CBERS vai morrer, esses velhos senhores tem de se agarrar a ago grande e com muita verba para sobreviver...
Por fim, gostaríamos de saber o que significam os comentários flagrados pelo BS no texto publicado pela AEB sobre o que deve ser destacado e omitido na matéria:
Imagem capturada da nota da AEB (aqui) em 12/09/2020 às 12:00h (Se depois mudarem) |
Das duas uma, ou alguém na comunicação da AEB comeu mosca ao editar o texto ou a AEB está repostando notícias de outras fontes sem conferir o texto.
Muito curioso, não leitor?
No mais ficamos por aqui, lembrando leitor que: "Focinho de porco não é tomada!"
Brazilian Space
Ola Prof. Rui!
ResponderExcluirPois é, focinho de porco não é tomada mesmo. Triste toda essa situação e uma clara demonstração de que o jogo de cena da incompetência dirigida continua como antes sendo praticado nesta agência espacial de brinquedo. Enfim...
Abs
Duda Falcão