Primeira Nave Particular Deve ir à Lua Neste Mês
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (05/02), no site da "Revista GALILEU", destacando que a primeira nave particular, a espaçonave israelense 'Barefeet', deve ir à Lua ainda
neste mês de fevereiro.
Duda Falcão
CIÊNCIA - ESPAÇO - ASTRONOMIA
Primeira Nave Particular Deve
ir à Lua Neste Mês
A previsão é de que a espaçonave da israelense SpaceIL
seja lançada a partir
da base de Cabo Canaveral, na Flórida, em meados de
fevereiro
Por Redação GALILEU
05/02/2019 - 15h54
Atualizado 15h55
(Foto: Divulgação)
A espaçonave BEREFEET, da SpaceiL, Será lançada
a partir
de um foguete Spacex FALCON 9.
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Israel finalmente deve enviar sua primeira missão à Lua:
se tudo ocorrer como o planejado, a espaçonave da empresa SpaceIL deve ser
lançada rumo ao espaço em meados de fevereiro. Além de ser um grande marco para
os israelenses, o evento também representa um passo importante para a
astronomia mundial: ao que tudo indica, a Barefeet, como foi chamada, será a
primeira nave particular a desembarcar em solo lunar.
A SpaceIL, responsável pelo lançamento inédito, foi
fundada em 2011, para competir no Google Lunar XPrize. Na época, o prêmio
planejava dar US$30 milhões para a equipe que conseguisse construir uma
espaçonave e aterrissar na Lua. Em 2018, o prazo do desafio acabou sem um
vencedor.
Apesar disso, os israelenses não desistiram e continuaram
com o projeto. Hoje, a SpaceIL é financiada principalmente por doadores
privados e trabalha para conseguir lançar a Barefeet ainda em fevereiro.
A espaçonave israelense tem quatro pernas de fibras de
carbono e mede cerca de 1,5 metro de altura. Ao todo, pesa 585 kg. Ela será
operada com o foguete Falcon 9, da SpaceX, junto a um satélite de comunicação
geoestacionário. A missão deverá ser lançada sem tripulação, a partir da base
de Cabo Canaveral, na Flórida.
A ideia é que a Barefeet seja lançada a 60 mil km acima
da Terra. Quando isso acontecer, ela entrará em órbita e, pouco a pouco,
expandirá suas elipses até, finalmente, alcançar a órbita da Lua. Depois de
aproximadamente dois meses do lançamento, aterrissará em solo lunar.
Fonte: Site da Revista Galileu - 05/02/2019 - http://revistagalileu.globo.com
Comentário: Pois é leitor, veja o que uma nação séria,
trabalhando com seriedade em prol do desenvolvimento de seu povo e de sua
sociedade é capaz de realizar, parabéns aos israelenses. Em contrapartida leitor
também temos a nossa missão lunar, que é a GARATÉA-L, prevista para ser lançada
em orbita lunar em 2021, sendo também uma missão não governamental, e isto
graças à iniciativa do Eng. Lucas Fonseca (CEO da startup espacial brasileira ‘Airvantis’)
que, desde que retornou da Europa, aglutinou em torno desta missão uma série de
profissionais e instituições que estão colaborando para a sua realização.
Certamente leitor a missão brasileira é mais modesta, pois não chegará à
superfície lunar como a espaçonave ‘Barefeet’ israelense, mas nem por isso
menos significativa e menos importante, pois muito poucas nações do mundo já
realizaram feitos semelhantes, além é claro das pesquisas e tecnologias que serão
feitas e usadas nesta missão em prol da Astrobiologia e do desenvolvimento espacial
brasileiro. Vale lembrar também que atualmente a Missão Espacial Brasileira
mais significativa sem dúvida nenhuma é a ‘Missão ASTER’, pois envolverá uma série
de tecnologias e pesquisas a serem empregadas além da órbita lunar, no chamado
espaço profundo, o que colocaria o Brasil dentro de um clube espacial ainda
menor. Porém essa missão dependerá muito do apoio do Governo Bolsonaro para vir
a se tornar uma realidade, pois diferentemente do que ocorre na missão lunar da
Airvantis, em nossa modesta opinião falta na equipe desta missão um profissional
articulador, politico e marqueteiro como o Eng. Lucas Fonseca, apesar da grande
qualidade técnica profissional de todos que participam desta Missão ASTER. Entretanto
leitor, é muito pouco para um país como o Brasil essas duas iniciativas e até desconfio
que a Airvantis não irá se limitar as suas missões já previstas (o nanosatélite
Garatéa-GEO e a sonda lunar Garatéa-L) e para os próximos 5 a 6 anos deve
surpreender com uma outra missão tão ou mais significativa quanto. Porém fico aqui
a me perguntar: Será que no Brasil não existe outras equipes da área de robótica
(por exemplo) capaz de desenvolver um rover prospectador que pudesse ser
utilizado no espaço? De minha parte continuo achando o planeta-anão CERES um alvo
espetacular e um local misterioso que ainda não teve a sua superfície visitada por
nenhuma nação do mundo. Enfim... vamos aguardar e torcer pelo melhor do
desenvolvimento espacial brasileiro.
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