A Paixão Pelo Conhecimento Inspira Jovens Medalhistas em Olimpíadas de Astronomia, Astrofísica e Astronáutica

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Segue agora uma nota postada ontem (13/02) no site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) destacando que o Ministro-Astronauta Marcos Pontes recebeu ontem em Brasília o grupo de estudantes brasileiros medalhistas em Olimpíadas de Astronomia, Astrofísica e Astronáutica.

Duda Falcão

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A Paixão Pelo Conhecimento Inspira Jovens
Medalhistas em Olimpíadas de Astronomia,
Astrofísica e Astronáutica

Grupo de estudantes foi recebido pelo ministro e astronauta Marcos Pontes,
que defendeu a união entre educação e ciência para alavancar a produção de
conhecimento e a geração de riquezas para o país.

Por ASCOM
Publicado 13/02/2019 19h12.
Última modificação 13/02/2019 19h28.

Fotos: Ascom/MCTIC
Representantes do Brasil em olimpíadas internacionais
de astronomia foram recebidos pelo ministro nesta quarta-feira (13).

Com medalhas de ouro, prata e bronze estampadas no peito, dez jovens chegaram nesta quarta-feira (13) ao MCTIC – Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações em Brasília para um encontro com o ministro e astronauta Marcos Pontes. Eles fazem parte de um time que conquistou grandes resultados em competições internacionais de astronomia, astrofísica e astronáutica em 2018.

A estudante Katarine Klitzke, de 17 anos, por exemplo,  levou o ouro na 10ª Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica - OLAA, no Paraguai, onde também recebeu uma condecoração por ter desenvolvido o melhor protótipo de foguete de garrafa PET movido à água pressurizada. “A OBA [Olimpíada Brasileira de Astronomia] e a OLAA foram uma oportunidade enorme na minha vida. Pude conhecer muita gente, fazer grandes amigos e me desafiar a buscar mais conhecimentos. E também me mostrou o que eu amo, que são os telescópios. Meu objetivo agora é começar o curso de engenharia mecânica e, depois, fazer uma especialização em instrumentação para poder desenvolver a nova geração de telescópios”, afirmou.


Para se destacar lá fora é preciso começar aqui dentro. Uma verdadeira maratona já acontece na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica – OBA que seleciona os estudantes para as competições internacionais. A primeira etapa ocorre anualmente em todo o país e envolve mais de 770 mil estudantes dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas e particulares. A cada edição, cerca de mil alunos com as melhores notas são selecionados para a fase seguinte, composta por três provas online. Cem candidatos avançam para a próxima etapa, que inclui uma semana de imersão em Barra do Piraí (RJ), onde recebem aulas com astrônomos e são capacitados para atividades de competições internacionais, como provas de observação do céu.

A etapa derradeira do processo acontece em Vinhedo (SP). Lá, os 25 estudantes selecionados na fase anterior passam por mais uma semana de capacitação, exercícios e provas ainda mais específicas. É desse grupo que saem os dez alunos que integram os times da OLAA e da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica - IOAA. São 18 meses, praticamente, de preparação para as competições internacionais.

“Depois de tudo isso, eles ainda ficam outra semana em Vinhedo com atividades focadas em cada competição. É um esforço muito grande que esses meninos e meninas fazem para chegar às competições internacionais, não só de tempo, mas de esforço. A cada fase que eles avançam, o nível de exigência e de conhecimento necessário aumenta. Os resultados que eles obtiveram são fruto dessa preparação e do esforço individual de cada um, porque eles se esforçaram muito e aprenderam muito nesse período”, ressaltou o professor Júlio César Klafke, líder da equipe brasileira na OLAA.

O universo da astronomia confirmou a vocação de Juventino José da Fonseca, de 18 anos, de Fortaleza (CE). Ele começa agora uma nova jornada: o curso de física na Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos (SP). “Sempre gostei muito de física e matemática, mas estava mais inclinado a cursar matemática. Depois que me aproximei mais da ciência, comecei a ver a perspectiva de seguir carreira em astrofísica. Agora vou começar a faculdade já com uma base sobre a linha de pesquisa que pretendo seguir”, contou Juventino, que conquistou a medalha de bronze na 12ª Olimpíada IOAA, realizada na China.


No encontro com os jovens medalhistas, o ministro Marcos Pontes defendeu a união entre educação e ciência para alavancar a produção de conhecimento e a geração de riquezas para o país. “Todo esse esforço vale a pena. Tenho certeza que cada um desses jovens estudou bastante para conseguir chegar aonde chegaram. Temos que investir na educação, com apoio da ciência e tecnologia. Esse é o tripé para o desenvolvimento do país. Temos que ajudar os talentos hoje para que, lá na frente, eles possam desenvolver novas ideias, produzir conhecimento e gerar riquezas para o país”, afirmou o ministro.

Para o professor Eugênio Reis, chefe da delegação brasileira na OLAA, as olimpíadas científicas abrem as portas das carreiras científicas e tecnológicas para as futuras gerações. “A OBA é a olimpíada do conhecimento mais popular e mais abrangente que temos no Brasil. Quando o aluno se prepara para essa prova, ele também vai atrás de conhecimento em outras áreas além da astronomia, como física e matemática. O mesmo acontece em outras competições. A questão da distribuição das medalhas também é muito importante, porque é um reconhecimento ao esforço desses jovens. E isso tudo estimula os nossos estudantes a buscarem mais conhecimento e a se interessarem por ciência”, destacou.

OBA 2019

As inscrições para a 22ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica estão abertas até 17 de março. As provas, em fase única, serão aplicadas em 17 de maio. As instituições de ensino interessadas em participar da competição científica devem efetuar a inscrição no site http://www.oba.org.br/site/.

No ano passado, participaram da 21ª OBA mais de 770 mil alunos de 8.456 escolas públicas e particulares. Ao todo, foram distribuídas 49.735 medalhas entre os participantes dos quatro níveis da prova, sendo 14.900 de ouro, 14.949 de prata e 19.886 de bronze.

A competição é coordenada pela Agência Espacial Brasileira (AEB) e Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e tem apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Universidade Paulista (UNIP).

Além da Oba outras olimpíadas de conhecimento integram o Programa Ciência na Escola, que faz parte da Agenda de 100 dias de Ações Prioritárias do Governo Federal.

Veja abaixo:



Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC)

Comentário: Bom, bom, bom, muito bom mesmo Ministro Pontes, tenho ciência da sua atuação e preocupação com essa área da educação e o quanto o senhor tem contribuído. Agora como Ministro, o senhor poderá ajudar no fortalecimento de eventos como a da OBA, o Festival Nacional de Minifoguetes, os eventos da COBRUF, o Spacecamp da Acrux, as atividades do Garatéa-E e da Garatéa-ISS, a experiencia do CVT Espacial que tem de ser aprimorada e ampliada e tantos outros que venham surgir pelo Brasil afora. Inclusive fiquei sabendo de uma iniciativa (creio eu alagoana) muito interessante que visa criar um Festival de Minifoguetes Nordestino, porém os integrantes da sua organização ligados a uma instituição de ensino universitário estão precisando de ajuda para colocar essa ideia em prática.

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