Astrônomo Brasileiro Encontra 3 Novos Aglomerados Globulares na Via Láctea
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada hoje (04/02) pelo site “Sputnik
News Brasil”, destacando que um Astrônomo Brasileiro encontrou 3 novos Aglomerados
Globulares na Via Láctea.
Duda Falcão
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Astrônomo Brasileiro Encontra 3 Novos
Aglomerados Globulares
na Via Láctea
Sputnik News Brasil
04/02/2019 – 11:14
Atualizado 04/02/2019 - 11:36
CC
BY 2.0 / Carsten
Frenzl / Aglomerado Globular
Dois astrônomos encontraram três aglomerados globulares
no bojo da Via Láctea, uma estrutura central de 10.000 anos-luz de comprimento,
que provavelmente surgiu graças a antigas estrelas, gás e poeira.
Os aglomerados globulares são grupos que podem ser
compostos por milhões de estrelas, gravitacionalmente vinculados dentro de uma
única estrutura a aproximadamente 100 ou 200 anos-luz de comprimento.
Estes aglomerados estão entre os objetos mais antigos que
conhecemos no Universo, além disso, são relíquias das primeiras épocas da
formação da galáxia.
"Como as relíquias da formação estelar no
Universo, os aglomerados globulares podem fornecer indícios importantes sobre a
história da Via Láctea", afirmou o Dr. Denilso Camargo da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul e o Dr. Dante Minniti da Universidade de Andres
Bello, no Chile.
Os astrônomos explicaram que
o atual bojo avistado é classificado como bojo clássico ou pseudo-bojo.
Os bojos clássicos surgem a partir de violentas colisões
e fusões entre galáxias ou diminuição do gigante tufo de gás e hospeda a mais
antiga propulsão estelar com uma estrutura esférica.
Já os pseudo-bojos podem surgir em períodos mais longos
por meio de processos internos como as instabilidades do disco e evolução
secular, segundo o portal SCI News.
Esses aglomerados podem permitir a reconstituição dos
processos físicos presenciados pela Via Láctea a partir da sua origem até os
dias atuais.
Os novos aglomerados globulares receberam os nomes de
Camargo 1107, 1108 e 1109 e estão localizados a uma distância aproximada de
10.800 a 14.000 anos-luz do Sol.
De acordo com os astrônomos, os aglomerados são antigos e
extremamente pobres em "metal" (elemento mais pesado do que o hélio),
com uma idade de aproximadamente 12 ou 13,5 bilhões de anos.
O Camargo 1107, 1108 e 1109 pode ser o resto de uma
classe primordial de aglomerados globulares que foram destruídos principalmente
devido aos processos dinâmicos e são as superfícies da área das antigas
estrelas que habitam o bojo da Via Láctea e o halo central, afirma os
astrônomos, ressaltando que supostamente há uma fração significante de
aglomerados globulares que foram formados após o Big Bang, no processo de
reionização.
Fonte: Site Sputniknews Brasil - http://br.sputniknews.com/
Comentário: Pois é leitor, mais um gol da astronomia
brasileira.
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