Destravar Contrato Com VIASAT é Prioridade do MCTIC nos Primeiros 100 dias de Governo
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (09/01) no site
“TELETIME” destacando que segundo o Ministro Marcos Pontes, destravar o contrato
com a VIASAT será prioridade do MCTIC nos primeiros 100 dias de governo, bem
como também incentivar o desenvolvimento da área de foguetes no Brasil com
lançamentos ainda em 2019.
Duda Falcão
POLÍTICA
Destravar Contrato Com VIASAT é Prioridade
do MCTIC nos Primeiros 100 dias de Governo
Por Redação
Teletime
Colaborou Bruno do Amaral
Quarta-feira, 09 de janeiro de 2019 , 11h23
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações, Marcos Pontes, reforçou que uma das prioridades da pasta nos
primeiros 100 dias de governo é destravar o contrato da Telebras com a VIASAT
para viabilizar a oferta de banda larga para comunidades remotas, por meio do
Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC). Em entrevista ao
portal do Governo Federal divulgada nesta quarta-feira, 9, Pontes reiterou que
há uma equipe do ministério focada neste trabalho.
"Temos um satélite em operação. Precisamos, agora,
dar infraestrutura de solo. Havia algumas travas jurídicas em torno do
desenvolvimento desta estrutura. Esperamos resolver logo este problema, para
que consigamos, através do contrato com a VIASAT, instalar os equipamentos
necessários para levar banda larga às escolas e comunidade remotas".
O ministro lembrou ainda do Programa Espacial Brasileiro,
iniciado ainda na década de 1960 e que desenvolveu a plataforma de lançamento
de foguetes na base de Alcântara, no Maranhão, bem como o de satélites e de
carga útil. "Agora, nós não temos o sucesso que nós gostaríamos de ter.
Nesse sentido, nós precisamos, primeiro, melhorar esse resultado de projetos.
Isso significa trabalhar com mais eficiência com o que nós temos. E também
pleitear, através dos resultados obtidos, mais orçamentos que possam ser
aplicados nessa área", declarou à assessoria de imprensa do Planalto.
Pontes prometeu lançamentos de veículos ainda em 2019.
"Para a construção de satélites nacionais, nós temos a [base de] Alcântara
e a Barreira do Inferno, com capacidade de lançamento de foguetes. A Barreira
do Inferno lógico, mais restrita, em foguetes bem menores, mas a Alcântara sim
com mais possibilidades. Então para esse ano a gente pretende colocar já em
prática, com o que nós temos, alguns lançamentos (…)", declarou. O
novo ministro ressaltou ainda o trabalho do Instituto de Aeronáutica e Espaço
para ter lançadores com propelente líquido; bem como a infraestrutura do INPE
para testes de satélites.
Tecnologias Aplicadas
Marcos Pontes explica que o MCTIC está preparado para
servir como uma "ferramenta" para os outros ministérios do governo.
Neste caso, diz o ministro, entra a missão da nova secretaria de Tecnologias
Aplicadas (que substitui a antiga Secretaria de Políticas Digitais – Sepod),
que, entre outras
tarefas, terá a função de estabelecer processos de cooperação com demais
órgãos do governo. "Com o ministério da Agricultura, podemos estabelecer
uma parceria de desenvolvimento de tecnologia para tornar mais eficaz a
produção no campo, por exemplo, por meio de monitoramento por satélite",
esclarece.
O ministro também ressalta que a nova secretaria (cujo o
comandante ainda não foi indicado) irá fazer a conexão dos órgãos com os
centros de pesquisa e inovação para o desenvolvimento de produtos e serviços
que serão demandados. "Nós temos, dentro do ministério, centros de
pesquisa espalhados em várias áreas do conhecimento aqui no Brasil. Também há
os centros de inovação, que pretendemos colocar em várias regiões do País,
segundo a vocação de cada região, para incentivar a criação de novas startups
por exemplo, para melhorar produtos existentes, serviços existentes".
No que se refere ao desenvolvimento da Ciência e
Tecnologia, o ministro destaca que o foco é fomentar a pesquisa, por meio do
CNPq. "Algumas das ideias geradas nestas pesquisas se transformam em
inovações que podem ser financiadas pela FINEP, o que pode viabilizar novas
startups, que podem desenvolver novos produtos para empresas já existentes.
Claro que só isso não é suficiente. Por isso, temos a ideia de criar um
ambiente de negócios propícios para envolver as empresas do país que trabalham
com tecnologia. Este ambiente vai proporcionar facilidades para acesso a
financiamento, menos burocracia, o que vai gerar produção de riquezas para o
Brasil".
Fonte: Site TELETIME - http://www.teletime.com.br/
Comentário: Bom, bom, bom, muito bom mesmo Ministro
Pontes, é isso aí, atitude, o que sempre faltou, vontade politica de fazer
acontecer, pois quando se quer algo, se remove montanhas para se conseguir.
Entretanto tenho a minha opinião sobre esse trambolho espacial francês que
considero tremendamente inseguro, principalmente para comunicações militares, e
desde que não me provem do contrario, continuarei defendendo essa tese. Afinal
desde o inicio muito erros foram cometidos em todo processo que gerou esse trambolho
chamado SGDC-1, fora o seu superfaturamento que deve ser investigado. Com relação
ao contrato com a VIASAT americana, será que não poderia ser feito com uma
empresa brasileira? É uma questão que há meu ver poderia ser estudada. Quanto
ao seu interesse em fazer acontecer na área de foguetes, não tinha duvida de
que isso iria acontecer Ministro, mas saiba desde já que as suas dificuldades serão
herculanas, e o senhor precisará apoiar as nossas (até agora descartadas)
startups espaciais para ajudar todo esse processo, bem como lutar contra forças
ocultas originadas de varias fontes (principalmente de inteligências estrangeiras)
que farão de tudo para que o senhor fracasse nesta missão. Saravá meu pai, que a “Força”
esteja com o senhor ministro Pontes.
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