Astrônomos Japoneses Descobrem 'Embrião' de Planeta no Sistema Solar
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia publicada hoje (29/01) no site
do Sputnik News Brasil destacando que Astrônomos Japoneses descobriram um 'embrião'
de planeta no Sistema Solar.
Duda Falcão
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Astrônomos Descobrem 'Embrião'
de Planeta no Sistema
Solar
Sputnik News Brasil
29/01/2019 - 06:18
CC0 / Pixabay/Twighlightzone
No extremo do nosso Sistema Solar, os cientistas
descobriram pela primeira vez um "embrião" de um planeta formado há
bilhões de anos com um raio de 1,3 quilómetros.
Apesar de os investigadores já terem previsto há 70 anos
a existência de tais corpos celestes — que estão em um estágio médio entre
as acumulações de poeira e gelo e os planetas — esses
"embriões" de planetas nunca antes haviam sido detectados em nosso
Sistema Solar.
O objeto encontrado está no cinturão de Kuiper, que se
localiza a uma distância de 30 a 55 unidades astronômicas do Sol, ou seja, mais
longe que a órbita de Neptuno. O corpo celeste mais famoso desta região é
Plutão. Acredita-se que o cinturão é composto por objetos deixados após a
formação dos planetas. Devido à pouca luz solar, os asteroides e cometas nesta
parte do Sistema Solar são conservados ao longo de bilhões de anos, relata o
portal Phys.org.
Os corpos celestes com o raio de um quilômetro,
localizados a essa distância da Terra, são muito escuros, então os astrônomos
tiveram que usar um método chamado de "ocultação", que permite
encontrar estrelas obstruídas por asteroides que reduzem seu brilho.
A descoberta confirma a hipótese segundo a qual os
planetesimais — os "embriões" dos planetas que se formaram no
início do Sistema Solar — possuem tamanhos pequenos em um estágio inicial
e, em seguida, aumentam rapidamente sua massa.
A pesquisa sobre a descoberta do embrião, feita por
cientistas japoneses, foi publicada na revista Nature Astronomy.
Fonte: Site Sputniknews Brasil - http://br.sputniknews.com/
Comentário: Pois é leitor, simplesmente uma fantástica
descoberta e descobertas como essa tendem a ser repetir cada vez mais rápido
com o desenvolvimento da tecnologia astronômica e espacial. As próximas décadas
trarão grandes surpresas à humanidade, quem sabe o suficiente para que a mesma
amadureça e entenda definitivamente que não temos nada de especial como espécie e qual é o nosso papel,
pois só assim conseguiremos sobreviver neste universo perigoso e hostil.
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