Carlos Moura é Nomeado Presidente da Agência Espacial Brasileira

Olá leitor!

Segue abaixo a nota oficinal da Agência Espacial Brasileira (AEB) sobre a nomeação do Eng. Carlos Augusto Teixeira de Moura para presidência deste órgão espacial postada que foi no dia de hoje (17/01) no site da Agência.

Duda Falcão

NOTÍCIAS

Carlos Moura é Nomeado Presidente
da Agência Espacial Brasileira

Coordenação de Comunicação Social – CCS
Publicado em: 17/01/2019 - 18h21
Última modificação: 17/01/2019 - 18h36


O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, o astronauta Marcos Pontes, nomeou na última terça-feira (15.01), em edição extraordinária do DOU, o engenheiro Carlos Augusto Teixeira de Moura como presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB).

Graduado em Engenharia de Infraestrutura Aeronáutica e Mestre em Ciências, área de informática (engenharia de software) pelo Instituto Tecnológico Aeronáutico (ITA), Carlos Moura tem experiência em projetos aeroportuários e de centros de lançamento espacial, desenvolvimento, qualificação e operação de sistemas computadorizados de aplicação crítica.

Desde 1985, o novo presidente da AEB atua no segmento espacial com destaque para implantação do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA-MA), desenvolvimento do Veículo Lançador de Satélites (VLS), operações de lançamento e rastreio espaciais, operações de intercomparação de sondas com a Organização Mundial de Meteorologia.

Carlos Moura também tem experiência em desenvolvimento do Plano Diretor para o CEA (Infraero), projeto e implantação do Complexo Terrestre do Cyclone-4 e concepção e planejamento de sistemas espaciais no âmbito do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE).

Junto à AEB, atuou em diversas atividades de cooperação, como estudos prospectivos com organizações internacionais para utilização do CLA, desenvolvimento de regulamentos de segurança espacial, desenvolvimento e implantação de infraestrutura geral do CLA, programas de certificação e licenciamento espacial. Desde o início de 2017, atua, em conjunto com representantes de outros órgãos, em diversos Grupos Técnicos do Comitê de Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro (CDPEB).

O engenheiro fez carreira na Força Aérea Brasileira (FAB), de março de 1973 a setembro de 2008, deixando a FAB como Coronel Engenheiro. Atuou novamente na área de Ciência, Tecnologia, Inovação e Offset do Estado-Maior da Aeronáutica, de abril de 2016 a fevereiro de 2018. Desde março de 2018, trabalhava como Analista da Comissão de Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais (CCISE), encarregada do PESE.


Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)

Comentário: Pois é, é o fim leitor da desastrosa gestão do Sr. Braga Coelho. Agora será a vez do Eng. Carlos Moura que terá a missão de finalmente transformar esta Agencia em um órgão governamental que realmente cumpra a missão para qual foi criado apresentando a Sociedade Brasileira os benefícios das atividades espaciais. Seu trabalho não será nada fácil, mas a crença é de que ele terá todo apoio logístico, politico e financeiro necessário para fazer as mudanças que se fazem necessárias, sejam dentro da própria AEB, tornando-a eficiente, seja nas relações com outras entidades civis e militares que compõem o grupo de órgãos envolvido com as atividades espaciais do país. Para tanto entre tantos problemas que afetam o Setor Espacial Brasileiro, o Sr. Carlos Moura terá de enfrentar o grande egocentrismo dos pesquisadores e as práticas e maus costumes de décadas que são potencializados pela desastrosa estabilidade do serviço público. Não será nada fácil fazer uma maquina mal acostumada há décadas a funcionar direito, mas não há outro caminho, e o seu esforço para ter êxito terá de ser aliado a um esforço comum do Governo Bolsonaro de tornar a maquina publica brasileira mais eficiente, produtiva e menos burocrática. O Blog BRAZILIAN SPACE deseja sucesso ao Sr. Carlos Moura lhe dizendo: "Que a ‘Força” esteja sempre com o senhor". Saravá meu pai.

Comentários

  1. Bom dia, pelo que pude perceber o nome inicialmente mencionado por esse blog não se confirmou (Brigadeiro José Aguinaldo Moura). Ao que se deve?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá MLClaiton! Se deve a um erro cometido pela minha fonte que só acertou o sobre nome da pessoa escolhida, errando todo o resto. Entretanto, no dia 07/01 publicamos no Blog uma errata informando o ocorrido.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

      Excluir
  2. Caro Duda, bom dia!
    Primeiramente, gostaria de reforçar os votos de boa sorte e sucesso para o novo Presidente da AEB.
    Em segundo lugar, considerando o Brazilian Space um espaço democrático, gostaria de respeitosamente discordar da afirmação do comentário no que diz respeito "as práticas e maus costumes de décadas que são potencializados pela desastrosa estabilidade do serviço público".
    Em verdade Duda, a máxima de que os problemas no serviço público são devidos a estabilidade do servidor é uma afirmação generalista e falaciosa que vem sendo incutida no senso comum da sociedade, sem uma análise mais minuciosa da questão.
    Sem querer me alongar, é preciso entender que tal afirmação, juntamente com a assertiva de que "servidor público não trabalha", tem origem desde os primórdios da organização da república, quando a prática do concurso público não era uma regra para o ingresso nas hostes públicas, e os servidores eram indicados por autoridades, tanto por grau de parentesco, quanto por compadrio, sem nenhum processo meritocrático. Também por esse motivo, eram protegidos quando não desempenhavam suas funções adequadamente e eram mantidos nessa "boquinha" até se aposentarem.
    Em contrapartida, esses servidores apadrinhados faziam tudo que seus padrinhos mandavam, sem contestações, tratando a coisa pública com estrema pessoalidade, como se fossem negócios de amigos ou de família (feudos), contribuindo assim, também, para o sentimento de que servidor público é corrupto.
    Com a constituição de 1988, o concurso público se tornou regra e a discricionariedade na nomeação para exercer a carreira pública foi minimizada sobremaneira. No entanto, antes da promulgação da CF88, um “grande acordão” foi feito e muitos servidores e empregados públicos que adentraram "pela janela" foram efetivamente incorporados, em definitivo, nas esferas federais, estaduais e municipais, nos famosos "trens da alegria".
    Mesmo tendo se passado 30 anos da constituição de 88, ainda existem no serviço ativo muitos servidores oriundos desse período e, pior que isso, ainda persiste a cultura anterior, a qual encontrou guarida e uma nova forma de perpetuação nos cargos de confiança. Esses cargos de confiança são, normalmente, vinculados a funções de chefia, onde, muitas vezes, o indicado (sem nenhum processo seletivo) não possui vinculo com a administração pública (não é concursado), mas é um apadrinhado político que vai fazer de tudo para garantir "sua boquinha" e atender aos interesses políticos e pessoais próprios e do seu protetor.
    Assim, ao contrário do que se pensa, o servidor público concursado não é o vilão da história e sim vítima de um sistema que o obriga a "proteger e vigiar" os bens e interesses públicos, mas o amordaça ou tolhe seu poder de atuação, inclusive usando de truculência administrativa contra quem denuncia irregularidades promovidas pelos seus "chefes" apadrinhados. Por esse motivo, penso que deveria se restringir os cargos comissionados ao menor nível possível e aumentar as funções gratificadas no serviço público.
    Caso não houvesse a estabilidade do servidor público concursado, os crime e arbitrariedades promovidos pelas quadrilhas que tomaram de assalto o poder público nas ultimas décadas seriam muito maiores. Como exemplo disso, vejam os bravos servidores concursados da AEB que bateram de frente com os desmandos lá identificados e que vem denunciando irregularidades na instituição como você destacou em matérias anteriores.
    Por outro lado, a estabilidade do servidor pública é relativa, pois hoje existe o período probatório, sistema de avaliação anual de desempenho e a possibilidade de demissão, tanto por corrupção, quanto por ineficiência na função.
    Com a aposentadoria dos remanescentes do período sem concurso e com a mudança cultural que está sendo promovida pelo novo Governos, creio que essa visão, que culpa o servidor concursado pela ineficiência e corrupção, e não o mau-gestor indicado politicamente, será mudada radicalmente.
    Saudações fraternais!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa tarde Rui!

      Agradeço pela sua contribuição trazendo informações que desconhecia, mas infelizmente não concordo que seja necessário estabilidade por lei para fazer do servidor alguém produtivo e competente. Quem deve garantir a estabilidade no emprego é a competência do empregado, por isso que o setor privado é mais eficiente. É assim que temos de fazer para tornar o serviço publico eficiente. Claro, antes disso muita coisa tem de mudar, culturalmente inclusive passando pela implementação da Cidadania, porém temos sim de caminhar nesta direção. Quanto aos cargos comissados de gestão, é outra coisa que terá de ser modificada. Já os bravos servidores concursados da AEB citados por você, são ovelhas desgarradas num mar de má vontade, incompetência, arrogância, egocentrismo espalhados por todas as áreas do serviço publico brasileiro. Eu mesmo conheço um bando dessa gente, que costumo chamar de "Galera do Cafezinho", e isto meu amigo precisa acabar. Valeu Rui.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

      Excluir
    2. Gostaria de aproveitar o espaço para acrescentar que nada acontecerá se as demandas do novo governo federal não foram seguidas à risca, ou seja, tecnicidade, remoção de gestores que não concordam com a visão do Presidente Bolsonaro e patriotismo. Saudações.

      Excluir
  3. Missão difícil...Transformar essa risível AEB, de clube de viagens e coquetéis em algo sério.

    ResponderExcluir

Postar um comentário