Brasileiros Conq. Medalhas em Olímpiada de Astronomia

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada dia (09/09) no site do “Jornal da Ciência” do SBPC destacando que estudantes brasileiros conquistaram medalhas em Olimpíada Internacional de Astronomia.

Duda Falcão

Notícias

Estudantes Brasileiros Conquistam
Medalhas em Olimpíada
Internacional de Astronomia

O Brasil será o próximo anfitrião da Olimpíada.
Em 2013, será a vez da Grécia

Ascom da OBA
09/09/2011

O Brasil conquistou duas medalhas de bronze na 5ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês), realizada entre os dias 25 de agosto e 3 de setembro, em Gdansk, na Polônia. Os medalhistas foram Gustavo Haddad e Ivan Tadeu, ambos com 16 anos. Tábata Amaral, de 17 anos, e Pedro Caetano, de 16, obtiveram menção honrosa. Os quatro brasileiros se destacaram entre competidores de 27 nações. À frente do grupo, estavam os professores Thaís Mothé-Diniz, do Observatório do Valongo, da UFRJ e Felipe Gonçalves Assis, ex-participante da olimpíada. No próximo ano, a IOAA acontecerá no Brasil.

Antes de viajarem para a Europa, os jovens acompanharam palestras e conheceram o Planetário do Ibirapuera, em São Paulo. O treinamento contou com aulas de astronomia e astrofísica, além de analisarem o céu da Polônia através de uma projeção. A preparação foi feita pelos professores Julio Klafke e Thaís Mothe Diniz, membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), e organizada por João Canalle, coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).

As provas da olimpíada internacional foram realizadas em três modalidades: observacional, teórica e prática. Primeiramente, os participantes tiveram que demonstrar seus conhecimentos sobre o céu "que podemos ver". Depois, resolveram problemas de variados níveis sobre astrofísica, astronomia de posição, mecânica celeste e cosmologia. Por fim, aplicaram tudo o que estudaram na interpretação de dados de observação do céu como um astrônomo profissional.

Para participar da olimpíada internacional, os candidatos devem conquistar as primeiras posições da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Destinada aos jovens dos ensinos fundamental e médio, a competição é realizada numa única fase, dentro da própria escola dos participantes. Nesse ano, a OBA reuniu cerca de 800 mil estudantes. Além disso, os melhores classificados têm a oportunidade de conhecer as instalações do Centro Técnico Aeroespacial (CTA) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Segundo Canalle, a competição motiva os estudantes a se interessarem pela astronomia: "Nossa área é muito carente de profissionais especializados e dispomos de pouquíssimos professores formados. Tanto a OBA quanto a IOAA surgem com o objetivo de atrair não só os jovens, mas também os futuros mestres em Astrofísica".

A IOAA é reconhecida pela União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês). A organização da competição exige que cada país se comprometa a sediar uma edição da olimpíada, arcando com todas as despesas relativas ao evento, que recebe apoio de diferentes setores da sociedade. Já a OBA é realizada por uma comissão formada por membros da SAB. O grupo responsável é constituído pelos astrônomos João Canalle (UERJ), Thaís Mothé-Diniz (UFRJ), Helio Jacques Rocha-Pinto (UFRJ) e Jaime Fernando Villas da Rocha (UNIRIO).

Mais informações: http://www.oba.org.br.


Fonte: Site do Jornal da Ciência da SBPC - 09/09/2011

Comentário: Parabéns aos jovens brasileiros.

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