Startup Japonesa Ispace Está Esperançosa Para o Lançamento da 'Missão Hakuto-R Missão 2' na Próxima Semana (15/01)

Prezados leitores e leitoras do BS!
 
Imagem: Página Moon Space do portal Space Daily
Ilustrativo.
 
No dia de ontem (09/11), a página MOON Space do portal Space Daily anunciou que a startup japonesa ispace prometeu que sua próxima missão não tripulada à Lua será um sucesso, afirmando nesta quinta-feira (09) que aprendeu com a tentativa fracassada realizada quase dois anos atrás.
 
Como lembrou bem a nota do portal, em abril de 2023, a primeira nave da empresa fez um "aterrissagem forçada" irrecuperável, frustrando suas ambições de ser a primeira empresa privada a aterrissar na Lua.
 
A Intuitive Machines, com sede em Houston, alcançou essa façanha no ano passado com uma nave não tripulada que aterrissou em um ângulo errado, mas conseguiu concluir testes e enviar fotos.
 
Com outra missão programada para ser lançada na próxima semana, a ispace quer garantir seu lugar na história espacial em um momento de grande crescimento para missões à Lua, tanto de governos quanto de empresas privadas.
 
“Nós da ispace ficamos desapontados com o fracasso da Missão 1”, disse Takeshi Hakamada, fundador e CEO da ispace, aos repórteres.
 
“Mas é por isso que esperamos enviar uma mensagem ao povo do Japão de que é importante nos desafiarmos novamente, depois de suportar o fracasso e aprender com ele.”
 
“Faremos desta Missão 2 um sucesso”, afirmou.
 
O novo módulo de pouso da ispace, chamado Resilience, partirá do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, através de um foguete SpaceX Falcon 9, no dia 15 de janeiro, junto com outro módulo lunar construído pela empresa americana Firefly Aerospace.
 
Se o Resilience pousar com sucesso, ele irá liberar um micro-rover e outros cinco payloads de parceiros corporativos.
 
Esses incluem um experimento da Takasago Thermal Engineering, que deseja separar a água em oxigênio e gás hidrogênio com o objetivo de usar o hidrogênio como combustível para satélites e espaçonaves.
 
Rideshare
 
O módulo lunar Blue Ghost da Firefly chegará à Lua após viajar por 45 dias, seguido pelo Resilience da ispace, que a empresa japonesa espera que faça o pouso no satélite da Terra no final de maio ou em junho.
 
Para o programa, oficialmente chamado de Hakuto-R Missão 2, a ispace escolheu reduzir custos organizando a primeira missão privada de "rideshare" de foguetes, afirmou Hakamada.
 
Apenas cinco países conseguiram realizar um pouso suave na Lua: a União Soviética, os Estados Unidos, a China, a Índia e, mais recentemente, o Japão.
 
Muitas empresas estão competindo para oferecer oportunidades de exploração espacial mais baratas e frequentes do que os governos.
 
A Space One, outra startup japonesa, está tentando se tornar a primeira empresa do Japão a colocar um satélite em órbita — com algumas dificuldades até o momento.
 
No mês passado, o foguete de combustível sólido Kairos da Space One decolou de uma plataforma de lançamento privada no Japão ocidental, mas foi posteriormente visto espiralando para baixo à distância.
 
Esse foi o segundo lançamento da Space One, após uma tentativa inicial em março do ano passado, que terminou em uma explosão no ar.
 
Enquanto isso, a Toyota, maior fabricante de automóveis do mundo, anunciou nesta semana que investirá sete bilhões de ienes (44 milhões de dólares) na startup japonesa de foguetes Interstellar Technologies.
 
“A demanda global por lançamentos de pequenos satélites aumentou quase 20 vezes, de 141 lançamentos em 2016 para 2.860 em 2023”, impulsionada por empresas espaciais privadas, preocupações com segurança nacional e desenvolvimento tecnológico, afirmou a Interstellar.
 
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