Satélite LRO da NASA Registra Sonda Odysseus na Superfície da Lua
Olá leitores e leitoras do BS!
Uma notícia veiculada na ontem 26/02 no site
"Olhar Digital", destacou
que no sábado (24), a Espaçonave Odysseus da empresa Ituitive Machines foi
observada na superfície da Lua pelo satélite Lunar Reconnaissance
Orbiter (LRO), da NASA, satélite este que sobrevou o local de
pouso a uma altitude de cerca de 90 km. Entendam melhor esta história lendo a
matéria abaixo.
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CIÊNCIA E
ESPAÇO
Satélite da NASA Registra Sonda Odysseus na Superfície da Lua
No sábado (24), dois dias depois de
chegar à Lua, a sonda Odysseus foi observada pelo satélite Lunar Reconnaissance
Orbiter (LRO), da NASA
Por Flavia Correia
26/02/2024 - 12h39
Via: Site Olha Digital - https://olhardigital.com.br
Crédito: NASA/GSFC
Na última quinta-feira (22), às 20h23 (pelo horário de Brasília), os EUA pousaram na
Lua novamente mais de 50 anos após a última vez. Isso graças à missão IM-1, da Intuitive
Machines, responsável pela sonda robótica Nova-C (nesta versão, chamada de
Odysseus).
Como previsto, o módulo de pouso de 4,3
metros de altura fez a alunissagem perto da cratera Malapert A, a cerca de 300
km do polo sul lunar, no lado do satélite voltado para a Terra,
tornando-se a primeira espaçonave privada da história a pousar na Lua.
Isso demorou cerca de 15 minutos para
ser confirmado, devido a uma falha inicial de comunicação pós pouso. Depois,
descobriu-se que esse atraso foi causado pela posição das antenas transmissoras
do equipamento, que não estão na direção da Terra porque a sonda tombou ao
pousar (saiba
mais aqui).
No sábado (24), dois dias depois de
chegar à superfície lunar, Odysseus foi observado pelo satélite Lunar
Reconnaissance Orbiter (LRO), da NASA, que sobrevoava o local de pouso a uma
altitude de cerca de 90 km.
“Lançado em 18 de junho de 2009, o
LRO vem coletando um tesouro de dados com seus sete poderosos instrumentos,
fazendo uma contribuição inestimável para o nosso conhecimento sobre a Lua.”
O Que a Missão IM-1 Levou Até a Lua
A missão IM-1 foi projetada para
posicionar o lander Nova-C próximo à cratera de impacto Malapert A, localizada
a dez graus de latitude do polo sul da Lua – região de muito interesse para
cientistas e entusiastas da exploração lunar, pois acredita-se que contenha
grandes quantidades de gelo de água.
O módulo de pouso Odysseus transporta
seis instrumentos científicos da NASA, por meio do programa Serviços Comerciais
de Carga Útil Lunar (CLPS) da agência, que busca aproveitar pousos robóticos
privados para coletar dados científicos que contribuirão para o estabelecimento
de uma presença humana duradoura na Lua, como parte do programa Artemis.
Os instrumentos da agência incluem um
sensor de descida e pouso baseado em laser, um sistema de câmeras para detalhar
a pluma gerada pelo pouso lunar de Odysseus e um novo “medidor de combustível
da era espacial”, que vai utilizar sensores para medir o propelente remanescente
nos tanques do módulo de pouso, uma tarefa desafiadora no ambiente de
microgravidade.
Conforme consta no site da empresa,
a carga também conta com outros seis experimentos independentes.Se
bem-sucedido, o pouso de Odysseus pode contribuir para os avanços na exploração
lunar já alcançados por iniciativas governamentais da Rússia (na época da União
Soviética), EUA, China, Índia e, Mais Recentemente, Japão.
Sobre o Local de Pouso
Malapert A
foi o segundo local escolhido para a missão. A primeira opção era o Oceanus
Procellarum, a maior planície basáltica lunar, que também é um potencial local
de pouso para o programa Artemis.
No ano passado, no entanto, a Intuitive
Machines mudou o local de pouso para Malapert A devido a preocupações sobre
contaminar a região se o Odysseus caísse. Além disso, como é relativamente
plana, Malapert A, portanto, é uma área considerada segura para pousar.
Sobre a Duração da Missão
Espera-se que a missão IM-1 dure cerca
de meio dia lunar, que equivale a mais ou menos sete dias terrestres.
A região de pouso atinge mais de 100
graus Celsius durante o dia, então, espera-se que os radiadores embutidos na
espaçonave a protejam de ficar muito quente.
No entanto, o módulo de pouso lunar não
pode sobreviver a uma noite fria na Lua porque não há aquecedores a bordo para
manter sua eletrônica em temperatura de operação. Os cientistas esperam que as
observações continuem enquanto a bateria aguentar, até algumas horas após o pôr
do Sol.
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