Defesanet Publica Que o 'Programa Nova Indústria Brasil (NIB)' do Governo Lula Reconhece Peso Estratégico do Setor Aeroespacial

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Segue abaixo uma matéria publicada ontem (06/02) no site “Defesanet”, tendo como destaque o tal Programa Nova Indústria Brasil lançado pelo Governo Lula recentemente.
 
Pois então, o título da matéria por si só já é um tremendo absurdo, afinal já estamos no Século 21 caras pálidas, a beira da colonização lunar, e só agora descobriram a roda? E como não se bastasse às falácias e narrativas desse governo atual, já quebrado no primeiro ano de gestão, essa pseudo iniciativa ainda contará com a participação de uma entidade sangue-suga (a Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil - AIAB) que desde que foi criada (1993) pouco ou nada fez para o real desenvolvimento espacial do país, vivendo seus membros exclusivamente de encomendas governamentais que produziram (quando produziram) protótipos de projetos que nunca se tornaram produtos para o mercado espacial, e as vezes, sequer foram entregues ao contratante (governo), que por sinal é outro que nunca mostrou ter grande compromisso com o setor espacial. Uma vergonha, e abordaremos essa notícia na coluna ‘Espaço Semanal ‘ dessa quinta-feira (08/02). Fiquem atentos!
 
Brazilian Space
 
AVIAÇÃO - BASE INDUSTRIAL DEFESA - ESPECIAL ESPAÇO
 
Nova Indústria Brasil Reconhece Peso Estratégico do Setor Aeroespacial 
 
Por Ricardo Fan
6 de fevereiro de 2024
Fonte:  Defesanet - https://www.defesanet.com.br
 

O programa Nova Indústria Brasil, lançado pelo governo federal, traça metas para o desenvolvimento industrial do país até 2033 e reforça a relevância do setor aeroespacial como indutor de tecnologia de ponta e inovação. Para a AIAB (Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil), trata-se de um importante passo.
 
O NIB prevê investimentos públicos da ordem de R$ 300 bilhões em ações de estímulo e fomento, e está dividido em seis eixos. Esses valores serão disponibilizados, segundo o governo, por meio de “linhas específicas, não reembolsáveis ou reembolsáveis, e recursos por meio de mercado de capitais, em alinhamento aos objetivos e prioridades das missões para promover a neoindustrialização nacional.”
 
O setor aeroespacial ganha destaque na chamada Missão 6 do programa, dedicada ao desenvolvimento de tecnologias de interesse para a soberania e defesa nacionais. Seu principal objetivo é alcançar até 2033, por meio de um conjunto de ações, uma autonomia de 50% na produção de tecnologias críticas para o país.
 
 O Objetivo Dessa Missão é Desenvolver os Seguintes Nichos Industriais: 
 
– Energia nuclear;
– Sistema de comunicação e sensoriamento;
– Sistema de propulsão;
– Veículos autônomos e remotamente controlados.
 
“A AIAB participou ativamente da construção de propostas no âmbito do CNDI [Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial] para o Nova Indústria Brasil, em estreita cooperação com a CNI [Confederação Nacional da Indústria]. As ações previstas no programa representam passo decisivo para impulsionar o desenvolvimento nacional e fortalecer a indústria aeroespacial brasileira”, destacou o presidente da AIAB, Julio Shidara.
 
“Trata-se de marco fundamental e inédito que o setor industrial de defesa, no qual está inserido o segmento aeroespacial, tenha recebido tal destaque numa política industrial.”
 
Novos Editais 
 
Como parte do pacote de ações do Nova Indústria Brasil, foram lançadas 11 chamadas públicas da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) com R$ 2,18 bilhões em recursos não reembolsáveis – são 10 editais para empresas e um para Institutos de Ciência e Tecnologia do complexo da saúde.
 
Ao todo, estão previstos R$ 66 bilhões em ações de fomento à inovação (entre recursos reembolsáveis e não reembolsáveis) nos próximos quatro anos, parte dos R$ 300 bilhões do NIB. A FINEP entrará com R$ 41 bilhões desse total, e o BNDES, com o restante.
 
A AIAB reitera seu otimismo e seu compromisso em colaborar ativamente para alcançar as metas estabelecidas pelo NIB e contribuir para o fortalecimento da indústria aeroespacial brasileira
 
(Divulgação/AIAB)
Julio Shidara, presidente da AIAB.

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