Sonda SLIM da JAXA Observa 10 Rochas Lunares Que Podem Revelar Pistas Sobre a Origem da Lua
Olá leitores e leitoras do BS!
Uma notícia veiculada ontem 15/02 no site
"Olhar Digital", destaca
que a Missão SLIM, da Agência
Espacial do Japão (JAXA), observou 10 rochas
lunares e forneceu informações que
poderão revelar a origem da Lua. Entendam melhor esta história
lendo a matéria abaixo.
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Sonda Japonesa Pode Revelar Pistas Sobre a Origem da Lua
A missão SLIM, da JAXA, observou 10
rochas lunares e forneceu informações que podem revelar a origem da Lua
Por Mateus Dias
Editado por Flavia Correia
15/02/2024 - 13h41
Via: Site Olha Digital - https://olhardigital.com.br
(Imagem: JAXA)
O módulo de
pouso SLIM (sigla em inglês para “Nave Inteligente para Investigação da Lua”), do
Japão, pousou na Lua no mês passado. Segundo o gerente de projeto na Agência
Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA), Shinichiro Sakai, a espaçonave não
tripulada capturou e transmitiu os dados de 10 rochas lunares, uma conquista
maior do que o esperado para missão que tem como objetivo entender a origem do
satélite.
Sobre a Missão SLIM, da JAXA:
* A missão SLIM enfrentou problemas para
pousar na Lua, mas quando isso foi resolvido, ela trabalhou por 4 dias
investigando 10 rochas lunares;
* Os pesquisadores acreditam que esses
dados recolhidos pela cêmera do módulo de pouso podem ser úteis para entender a
origem da Lua;
* Atualmente, a sonda SLIM está
hibernando durante mais uma noite lunar (que tem cerca de 14 dias terrestres de
duração);
* Ainda não se sabe se ela voltará a
vida depois.
Primeira missão do Japão em direção à
superfície lunar, a sonda SLIM pousou na Lua no dia 19 de janeiro. Apesar de
ter enfrentado problemas em um dos seus motores e ter pousado errado, de forma
que inicialmente seus painéis solares não recebessem luz, nove dias depois o módulo voltou a funcionar, permitindo
que a comunicação com o centro de comunicação da JAXA na Terra fosse
estabelecida.
Crédito: JAXA
Imagem da superfície lunar e do modulo SLIM obtida pelo instrumento LEV-2(SORA-Q) mostra a sonda pousada de cabeça para baixo. |
Quando isso aconteceu, a espaçonave logo
transmitiu uma foto em preto e branco da superfície lunar e, durante quatro
dias, usou sua câmera espectral multibanda para investigar a composição das
rochas lunares. Ao todo, 10 delas foram estudadas.
Em resposta à Associated Press,
Sakai apontou que os cientistas esperam que a análise das rochas possa
desvendar a origem da Lua. Ao comparar a composição química delas com pedras da
Terra, os pesquisadores poderiam descobrir se existe algo em comum entre elas.
Missão SLIM de exploração da Lua foi um sucesso
A hibernação atual do módulo deve durar
toda a noite lunar, que termina no fim de fevereiro. Os pesquisadores ainda não
sabem se ele e a câmera sobreviverão às baixas temperaturas durante esse
período – e se poderão acordar depois disso. No entanto, a missão já se mostrou
um sucesso, com um pouso a cerca de 55 metros de distância do alvo. Em comparação,
missões anteriores tinham como alvo áreas planas de cerca de 10 quilômetros de
largura.
Além disso, a missão também carregava
duas sondas liberadas pouco antes do pouso, que tinham a função de registar o
trabalho inicial do SLIM. A missão consagrou o Japão como o quinto país a
pousar na Lua, após os Estados Unidos, a União Soviética, a China e a Índia.
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