Jovem Catarinense de 14 Anos Mapeia 7 Possíveis Asteroides em Programa da NASA

Olá leitores! Olá leitoras! 
 
Segue abaixo mais uma matéria que comprova uma vez mais o potencial de nossos jovens, postada que foi hoje (16/02) no site ‘G1’ do ‘globo.com’, destacando que uma jovem catarinense mapeou com um programa da NASA, sete possíveis novos asteroides, seguindo assim o exemplo de tantos outros jovens brasileiros que vem se destacando nesta Área Astronômica. 
 
O BS parabeniza a jovem Rosa Maria Miranda, de apenas 14 anos, pelo seu feito, e esperamos que a mesma possa seguir construindo novas conquistas nesta área que tanto ama. Sucesso sempre Rosa Maria. 
 
Brazilian Space 
 
SANTA CATARINA 
 
Catarinense de 14 Anos Mapeia 7 Possíveis Asteroides em Programa da NASA 'Muito Ligada à Ciência' 
 
Dados coletados por Rosa Maria Miranda serão analisados por instituições para serem validados. Se as detecções forem confirmadas, elas podem se tornar descobertas. 
 
Por Caroline Borges, g1 SC 
16/02/2022 - 05h03 
Atualizado há 7 horas 
 
Foto: UFSC/Divulgação 
Rosa Maria Miranda, de 14 anos, descobriu sete possíveis asteroides

A catarinense Rosa Maria Miranda, de 14 anos, mapeou, até o momento sete possíveis asteroides. Aluna do nono ano do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), ela fez as descobertas durante a participação em um programa no International Astronomical Search Collaboration (IASC) da NASA. 
 
Os dados que construiu agora serão analisados e submetidos ao Minor Planet Center, que o repositório oficial mundial de dados sobre asteroides. Se as detecções forem confirmadas, elas podem se tornar descobertas. De acordo com a UFSC, todo o processo pode demorar entre 6 a 10 anos. 
 
Apaixonada por Astronomia, a jovem integra o projeto "O Caça Asteroides MCTI", programa entre com parceria entre o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações e a agência espacial norte-americana. Segundo Rosa Maria, a detecção dos objetos é resultado de um interesse pelo universo desde a infância. 
 
“Desde criança sempre fui muito ligada à ciência. Comecei a fazer muitos cursos e, inclusive, um dos primeiros foi um de Astronomia e Astronáutica da UFSC, um curso de extensão. Depois, fiz Astrofísica Geral e passei a me envolver em um monte de projetos”, explica. 
 
Programa 
 
O "Caça Asteroides" é realizado por uma plataforma da NASA que fornece imagens de um telescópio da Universidade do Havaí. As fotos são distribuídas às equipes cadastradas e analisadas pelos participantes do programa de forma virtual. 
 
Foto: UFSC/Divulgação 
Imagens de um possível asteroide.

Antes mesmo de ser destaque no mapeamento de asteroides, Rosa Maria coleciona destaques. Um deles foi a participação na 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites, a Obsat. 
 
Com outros três alunos do colégio, ela elaborou um nanossatélite de monitoramento dos níveis de gás carbônico (CO2) na estratosfera localizada acima das florestas de mangue do país. 
 
O projeto foi selecionado em segundo lugar na categoria de Ensino Fundamental II e está em fase de execução. Segundo a adolescente, a proposta é desenvolver e testar um satélite pequeno. Se os resultados forem positivos, um objeto maior será lançado ao espaço por um balão e os dados coletados. 
 
“Ficamos sabendo de última hora do projeto das Olimpíadas, então a gente teve que criá-lo em uma semana. Foi bem corrido, cogitamos várias ideias, mas acabamos chegando a uma solução muito legal. Estou bem orgulhosa", afirmou.

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