Coifa do Foguete New Glenn é Aprovado em Testes Realizados Pela Blue Origin

Olá leitores! Olá leitoras!
 
Por Duda Falcão
 
Segue abaixo mais uma boa notícia publicada que foi dia 03/02 no site ‘Olhar Digital’ destacando que a ‘Coifa’ do foguete ‘New Glenn’ da empresa Blue Origin do bilionário ‘Jeff Bezos’, foi aprovada em testes realizados pela empresa. 
 
De minha parte (o Prof. Rui Botelho, muskeiro como ele é, talvez não concorde muito com isso, rsrsrsrsrs), confesso que estou torcendo e muito pelo sucesso deste foguete da ‘Blue Origin’, já que eu acredito que fora o foguete ‘Falcon Heavy’ do marqueteiro e megalomaníaco ‘Elon Musk’, o ‘New Glenn’ neste momento é a melhor aposta privada para grandes cargas úteis que tenham com objetivo alcançar a órbita baixa e a órbita geoestacionária da Terra, e quem sabe até mesmo para missões robóticas lunares e marcianas. 
 
Vale dizer que diferentemente do seu desafeto, o ‘Jeff Bezos’ conduz o seu projeto sem grandes alardes sempre usando o poder da propaganda com sapiência, demonstrando com isto ser um gestor centrado, responsável e comprometido com o que faz, sempre aliando as suas conquistas ao que com responsabilidade passa para mídia em suas entrevistas, bem diferente do aloprado, marqueteiro e megalomaníaco Elon Musk.
 
Entretanto, não há como negar que o foguete ‘Falcon Heavy’ da SpaceX muito provavelmente será um grande concorrente para o foguete ‘New Glenn’ da empresa do Bezos, não necessariamente por conta da fantasiosa ‘Starship’, um projeto que já nasceu morto em minha opinião, mas sim pela sua capacidade de levar carga uteis pesadas as órbitas baixa e geoestacionária do planeta, bem como em missões robóticas lunares e marcianas. 
 
Para missões tripuladas para além da órbita terrestre, apesar desses foguetes, tanto a SpaceX como a Blue Origin em minha opinião ainda estão bem longe de conseguir feitos significativos. A SpaceX por continuar teimosamente apostando numa fantasia (um gigantesco tanque de água estilizando que no máximo, se exitoso for, será uma nave cargueira difícil de ser batida pela concorrência nos próximos anos, porém muito cara), quando devia inteligentemente está trabalhando numa versão modificada e derivada de sua bem sucedida ‘Crew Dragon’, uma plataforma de partida excelente para se chegar a uma nave interplanetária com mais rapidez e com bem menos recursos. 
 
Já a ‘Blue Origin’ sequer tem um projeto consistente de nave interplanetária, e a única coisa semelhante a uma espaçonave que conseguiu desenvolver até agora, foi uma cápsula reutilizável para ser usada pelo seu foguete suborbital ‘New Shepard’, atualmente utilizada em voos de turismo espacial suborbital. É bem verdade que a empresa tem no papel um projeto denominado de ‘Blue Moon, projeto este que visa o desenvolvimento de um módulo de pouso flexível para entregar uma ampla variedade de cargas úteis pequenas, médias e grandes para a superfície lunar, inclusive tripulação, mas não tenho informações se este projeto está sendo efetivamente desenvolvido ou não. 
 
Projeto do módulo lunar 'Blue Moon' da Blue Origin.
 
Além disso, com a criação pela NASA do ‘Projeto Artemis’, a ‘Blue Origin’ apresentou a Sociedade Americana outro projeto denominado Human Landing System’ (‘Sistema de Pouso Humano’ em livre tradução), mas que de minha parte pouco se sabe sobre esse projeto. Entretanto seja como for, esses dois projetos da ‘Blue Origin’ estão longe de serem naves interplanetárias, não passando de módulos de pouso lunares, quando na verdade precisaríamos é de naves como a ‘Crew Dragon’ da SpaceX, evidentemente numa versão interplanetária que, ai sim, incluíssem em suas estruturas módulos de pouso.
 
Projeto do 'Human Landing System' da Blue Origin.
 
Ciência e Espaço 
 
Coifa do Foguete New Glenn é Aprovado em Testes da Blue Origin 
 
Por Rafael Arbulu 
Editado por Rafael Rigues 
Publicada em 03/02/2022 - 15h46
Atualizada em 03/02/2022 - 16h35
Fonte: Olhar Digital - https://olhardigital.com.br
 
A Blue Origin, empresa aeroespacial fundada pelo bilionário Jeff Bezos, testou com sucesso as capacidades de separação e entrega de carga no espaço da coifa do foguete New Glenn, segundo anunciou a própria empresa no Twitter.
 
'O New Glenn será o primeiro foguete de classe orbital da Blue Origin, e poderá levar cargas de até 45 toneladas para a baixa órbita da Terra e quase 14 toneladas para a órbita geoestacionária do planeta. Esses números são relativamente similares aos foguetes Falcon Heavy, da concorrente SpaceX.
 
Check out the first jettison test of #NewGlenn’s massive 7M fairing which took place at @NASAglenn's Armstrong Test Facility Space Environments Complex in Ohio. This test validated acoustics, cleanliness, and environments that payload customers are expecting.
 
 
O teste da coifa (ou “cone do nariz”, peça que protege a carga na ponta do foguete durante a subida) envolveu acionar os separadores que ejetam as duas metades da peça, expondo a carga, um satélite ou algo do tipo, ao espaço. Além de garantir a separação, a Blue Origin também precisa se certificar que as duas metades se afastem o suficiente do foguete para evitar o “recontato”, ou seja, colidam com ele, o que pode causar danos catastróficos.
 
Comparado ao seu principal concorrente, o foguete New Glenn tem algumas vantagens: com pouco menos de 100 metros (m) de altura, ele aposta em um design de núcleo único, enquanto o Falcon Heavy é multi-núcleo, com três primeiros estágios do Falcon 9 trabalhando lado a lado E mesmo com um conjunto supostamente menor, o New Glenn entrega quase a mesma potência.
 
No que tange à praticidade do design, o New Glenn se assemelha mais ao Falcon 9, o mais “fraquinho” dos três foguetes da SpaceX (considerando que o Super Heavy ainda não fez sua estreia, convenhamos). Assim como na empresa de Elon Musk, o foguete conta com um primeiro estágio reutilizável, um segundo estágio dispensável e a maior coifa de material composto do mundo — também dispensável.
 
O teste foi realizado no Glenn Research Center’s Armstrong Test Facility Space Environments Complex da NASA, onde a agência espacial estadunidense conta com uma câmara de vácuo capaz de simular as condições enfrentadas por um foguete em sua subida pela atmosfera. Segundo a Blue Origin, esse teste não seria possível em nenhuma outra estrutura.
 
Ainda teremos que esperar um tempinho antes de vermos o New Glenn em toda a sua glória. Especulações indicam que o primeiro voo de teste só deve acontecer em algum momento de 2023. A Blue Origin, no entanto, já comentou no passado a intenção de lançar o New Glenn “a partir do final de 2022”.

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