James Webb Poderá Estudar o Próximo Visitante Interestelar do Sistema Solar
Olá leitores! Olá leitoras!
Segue abaixo uma interessante notícia publicada dia (18/02) no site “Canaltech”, destacando que o Telescópio
Espacial James Webb poderá estudar o próximo visitante
interestelar que penetrar o nosso Sistema Solar.
Pois é leitor,
essa é uma notícia sensacional, pois se assim um objeto interestelar voltar a
penetrar o nosso Sistema Solar como ocorreu com o ‘Oumuamua’ e o ‘2I/Borisov’
, estaremos prontos para estuda-lo com a nossa tecnologia mais avançada na área
astronômica.
OBS: Engraçado como esses ilustradores que retratam o ‘Oumuamua’ divergem nas suas visões do formato deste objeto interestelar.
Brazilian Space
Home - Ciência - Espaço
James Webb Poderá Estudar o Próximo Visitante Interestelar
do Sistema Solar
Por Danielle Cassita
Editado por Patrícia Gnipper
18 de Fevereiro de 2022 às 17h30
Fonte: NASA
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: ESA, NASA, S. Beckwith, Northrop Grumman
Quando novos objetos interestelares forem identificados
no Sistema Solar, o telescópio James Webb poderá ajudar os cientistas a
analisá-los com mais detalhes do que nunca, revelando detalhes da composição,
formação e até mesmo o sistema de onde vieram. Até hoje, o 1I/'Oumuamua
e 2I/Borisov foram os únicos visitantes interestelares identificados em nossa
vizinhança.
O Oumuamua foi identificado em 2017 e, no ano seguinte, foi a vez do cometa
interestelar Borisov. Os dois visitantes ofereceram aos cientistas a
oportunidade de conhecer um pouco de outros sistemas planetários, mas o
problema é que as passagens destes objetos são imprevisíveis. Por isso, os
astrônomos precisam conseguir o máximo de observações possíveis durante o breve
período em que estão próximos o suficiente para serem estudados.
(Imagem: Reprodução/NASA, ESA, Joseph Olmsted (STScI),
Frank Summers (STScI)).
É aqui que entrará o telescópio James Webb, que poderá
ajudar a ampliar esta curta janela. “Com o Webb, podemos
produzir ciência interessante com [objetos que tenham] muito menos brilho”,
explicou Cristina Thomas, astrônoma da Northern Arizona University. Além disso,
a sensibilidade e os recursos do Webb oferecem também uma ótima oportunidade
para os astrônomos examinarem a composição de objetos interestelares e dos
sistemas de origem deles.
Martin Cordiner é o principal investigador do programa
Target of Opportunity, uma iniciativa voltada para estudos da composição de objetos
interestelares, e tem grandes expectativas para estudos futuros com o
telescópio. “A habilidade de estudar um deles e descobrir a composição —
realmente poder observar o material de algum outro sistema planetário de perto
— é algo absolutamente incrível”, disse ele.
Possíveis Estudos de Objetos Interestelares Com o
James Webb
Para tentar encontrar o próximo objeto interestelar, os
astrônomos estão constantemente monitorando várias fontes de informação, que
vão desde dados obtidos por astrônomos amadores até observatórios
profissionais.
Quando um candidato for encontrado, os cientistas vão
precisar de um período de observações para confirmá-lo; caso o objeto tenha
realmente vindo de fora do Sistema Solar e sua trajetória levá-lo para o campo
de visão do Webb, Cordiner e seus colegas esperam observá-lo com o
telescópio.
(Imagem: Reprodução/NASA GSFC/CIL/Adriana Manrique
Gutierrez/Flickr)
A sensibilidade do telescópio James Webb oferecerá oportunidades sem precedentes de estudos destes objetos. |
O James Webb é um telescópio criado para conduzir,
principalmente, observações na luz infravermelha — tanto que é por isso que ele
precisou
viajar para mais de 1 milhão de quilômetros de distância da Terra — e os
cientistas acreditam que os recursos do observatório serão de grande ajuda para
estudos de objetos do tipo. “Nunca conseguimos observar objetos interestelares
nesta parte do [comprimento de onda] infravermelho”, disse Thomas.
Segundo ela, isso oferece um leque de possibilidades para
diferentes assinaturas de composição, que são de interesse dos astrônomos. Para
isso, ela e seus colegas planejam conduzir observações da luz infravermelha
para, assim, estudar possíveis gases e partículas de poeira emitidas por
eventuais objetos interestelares, como uma forma de descobrir mais sobre o
sistema de onde o objeto veio.
Comentários
Postar um comentário