‘Barreira do Inferno’ Faz Lançamento de Foguete em Teste
Olá leitor!
Segue abaixo uma outra matéria publicada dia (03/10)
pelo site do jornal “Tribuna do Norte” tendo como destaque o a operação de lançamento do Foguete FTB semana passada do CLBI.
Duda Falcão
‘Barreira do
Inferno’ Faz Lançamento
de Foguete em Teste
Publicação:
2014-10-03 - 00:00:00
Na
tarde de ontem (2) aconteceu o encerramento do 4º Fórum de Pesquisa e Inovação
da Barreira do Inferno, promovido pelo Centro de Lançamentos da Barreira do
Inferno (CLBI). Na ocasião, um Foguete Básico de Testes (FBT) foi lançado.
Cerca de 200 pessoas acompanharam a decolagem.
Foto: Júnior Santos
Barreira
do Inferno faz em média 59 lançamentos por ano.
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De acordo com o
vice-diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, Tenente
Coronel Aviador Cláudio Silva Braga, o projétil caiu a uma distância média de
17 quilômetros do local de lançamento e chegou à altura de 35 quilômetros.
“Isso quer dizer que a operação foi um sucesso”, explica. O foguete de testes
mede 3 metros, pesa 70 quilos e sempre é posicionado de modo a cair no mar,
evitando possíveis acidentes.
O diretor do Departamento
de ciência e Tecnologia Aeroespacial, coronel Maurício Lima de Alcântara,
destacou a importância de lançamentos serem feitos regularmente pelo Centro.
“Devemos estar preparados para agir a qualquer momento, para isso os testes são
essenciais”, afirma. O Centro de Lançamentos da Barreira do Inferno faz em
média 59 lançamentos por ano. Apesar de ser um procedimento de teste, a
execução mobilizou cerca de 450 oficiais.
Após a operação, o diretor
aproveitou para falar de um dos projetos que está sendo desenvolvido pelo
Centro. Um veículo hipersônico, capaz de atingir velocidade três vezes maior
que a do som. “A medida que o projétil vai subindo, ele coleta as
informações”, explicou. Os futuros foguetes vão ajudar a fazer previsões
meteorológicas.
O 4º Fórum de Pesquisa
aconteceu simultaneamente ao V Simpósio Brasileiro de Geofísica Espacial e
Aeronomia (SBGEA), que será encerrado hoje (3) e foi promovido pela
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Juntos, os eventos
promoveram minicursos, apresentações orais e apresentações de posteres.
O Brasil está
desenvolvendo tecnologia para lançamento de satélites, e encontros como este
são de grande importância para o compartilhamento de informações entre colaboradores.
Um dos temas discutidos no
evento foi o aproveitamento de carga útil, a parte do foguete que viabiliza a
realização de testes. “O foguete é composto basicamente pelo motor, que é a
carga que explode e gera o impulso, e a carga útil, que é o que ele carrega,
onde vai o experimento”, explicou o coronel Alcântara. As discussões foram
sobre o que se pode enviar nesta parte, para que seja resgatada e estudada
posteriormente.
O Centro de Lançamentos da
Barreira do Inferno está desenvolvendo ainda um projeto em parceria com a
Agência Espacial Brasileira, Instituto Federal e Universidade Federal para a
implantação de um Centro Vocacional Tecnológico, voltado para estudantes do
ensino fundamental e médio. Quando iniciado, os estudantes receberão aulas teóricas
e práticas de como funciona uma base de lançamentos e como são projetados os
foguetes. O objetivo é despertar o interesse dos jovens pela tecnologia
aeroespacial.
O Centro de Lançamento da
Barreira do Inferno completará 50 anos em outubro de 2015 e a programação
de aniversário contará com o lançamento de um livro contando a história da
Corporação e documentário, além da apresentação de um vídeo
institucional, todo o material já começou a ser produzido.
Fonte: Site do Jornal Tribuna do Norte - 03/10/2014
Comentário: Bom, bom, muito bom mesmo às informações que
essa matéria do jornal Tribuna do Norte de Natal acrescenta as já divulgadas
pelo BLOG nas notas anteriores sobre esta operação e eventos ocorridos no CLBI
e na UFRN na semana passada. Entretanto a informação do diretor do CLBI de que
um dos projetos em andamento é o desenvolvimento de um veículo hipersônico capaz de atingir velocidade três vezes maior que a do
som me faz questionar se o mesmo está se referindo ao projeto do 14X? Até porque
até onde sabemos este é o único projeto hipersônico desenvolvido no Brasil. Se
o diretor do CLBI esta se referindo a esta iniciativa do IEAv, isto pode
significar que o primeiro voo atmosférico do 14-X será realizado do CLBI e pode está próximo de
ocorrer. Enfim... temos de aguardar por maiores informações. Já quanto à
divulgação do andamento do projeto do Centro Vocacional Tecnológico (CVT) temos
também de destacar como um fato extremamente positivo, e ai a “César o que é de
César”, ou seja, parabenizamos o CLBI, o IFRN, a UFRN e também a nossa Agência
Espacial de Brinquedo (AEB) por neste caso específico está agindo como se
espera dela.
Desde quando o Coronel Maurício Lima de Alcântara é diretor do DCTA?
ResponderExcluirOutra coisa, de onde saiu essa média de 59 lançamentos por ano?
Olá Anônimo!
ExcluirO autor da matéria se equivocou quanto a a direção que na realidade é do CLBI. Já aos quanto 59 lançamentos eles envolves todos os lançamento anuais de testes feito no CLBI, ai incluídos os testes com mísseis e outras armas de defesa.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Mesmo que considere os lançamentos com sistemas de defesa, essa MÉDIA ANUAL de 59 lançamentos é irreal.
ExcluirOlá Anônimo!
ExcluirNão creio, mas enfim...
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Não entrando no mérito do número, fica patente que hoje em dia, com a total ausência de cargas úteis, o que se faz no CLBI, é lançar peças de artilharia sob o comando de uma das nossas forças armadas. Nada além disso.
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