Satélite CBERS-4 Já Está em Desenvolvimento
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (29/10) no site da Agência
Espacial Brasileira (AEB) destacando que o Satélite CBERS-4 já está em
desenvolvimento.
Duda Falcão
Satélite CBERS-4 Já Está em Desenvolvimento
Abipti/
Agência Gestão CT&I
Brasília 29 de Outubro de 2013 - Após um intervalo de três anos, o Brasil terá novamente uma
tecnologia própria para detectar dados variáveis de uma superfície
(sensoriamento remoto) como temperatura, distribuição de cores e relevo.
Trata-se da quarta versão do Satélite Sino-brasileiro de Recursos Terrestres
(CBERS-3), que tem previsão de lançamento para a primeira quinzena de dezembro
próximo.
De acordo com o presidente da Agência Espacial Brasileira
(AEB), José Raimundo Braga Coelho, o CBERS-3 não apresentou falhas durante a
penúltima etapa de testes que ocorre antes do lançamento. “Ele será lançado a
partir da base de Taiyuan, embarcado em um foguete chinês. Está tudo certo com
o satélite. Ele já está na base em fase de testes finais”, relatou Coelho.
Hoje, o Brasil contrata serviços de satélites
estrangeiros, como é o caso do norte-americano Landsat, para receber imagens de
sensoriamento remoto. Para não depender de terceiros mais uma vez, o país
planeja um intervalo menor para o lançamento da próxima versão do satélite, o
CBERS-4. “O desenvolvimento deste satélite está bem adiantado. Ele será
integrado e testado no Brasil em 2014. A previsão é de que o lancemos em 2015 a
partir da China”, explica o presidente.
Coelho ressaltou que o CBERS-4 deve ser o último satélite
da cooperação sino-brasileira a ser lançado a partir de um centro chinês. O
dirigente informou que os próximos equipamentos deverão ser colocados em órbita
em missão a ser realizada no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no
Maranhão. “Até lá deveremos ter a infraestrutura adequada totalmente pronta”.
O programa CBERS é executado desde 1988 em parceria com a
China. Ele engloba o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a
Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST, na sigla em inglês). Ao custo de
US$ 125 milhões para cada nação, o CBERS-3 substitui a versão 2B, lançada
em 2007.
Comércio
O presidente da AEB falou ainda sobre a cooperação com a
Ucrânia, por meio da empresa de lançamento comercial de satélites Alcântara
Cyclone Space (ACS). Ele recordou que o recente aporte de aproximadamente R$ 67
milhões feito por ambas as nações será suficiente para a conclusão de obras
necessárias para o sítio de lançamentos da ACS.
Além das obras físicas, Coelho lembra que o processo de
desenvolvimento do foguete Ciclone-4 está acelerado. “Ele levará em seu
primeiro voo uma série de pequenos satélites encomendados por vários
países, fruto de negociações da ACS. Isto demonstra a competitividade do
lançador no cenário internacional e assegura a viabilidade comercial da
empresa”, disse.
Fonte: Agência Espacial Brasileira
(AEB)
Algum leitor do blog ainda acredita em lançamento a partir do CLA?
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=McbCwSW2moo
ExcluirUsarão os mesmos conversores americanos desta vez?
ResponderExcluirLançamento a partir de Alcantara?
Cyclone-4 um foguete competitivo?
São perguntas que seriam cómicas se usada num Stand Up Show, se não fossem trágicas.
Caro Israel!
ExcluirRespondendo as suas perguntas:
Usarão os mesmos conversores americanos desta vez?
Pode ser, se não houver o entendimento de que devemos apostar na tecnologia brasileira, mesmo que isso demande tempo.
Lançamento a partir de Alcântara?
Certamente e infelizmente irresponsavelmente, pelo menos enquanto esse desatino chamado ACS durar.
Cyclone-4 um foguete competitivo?
Não, e jamais será, já que não atende as necessidades do mercado no qual pretende atuar (satélites geoestacionários), sendo assim obrigado e atuar com cargas menores brasileiras, ucranianas ou cargas de outros países que não sejam impedidas pelo ITAR.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Seria o caso de dizer: "melhor ler isso do que ser cego" ?
ResponderExcluirO povo brasileiro não esta nem ai para o desenvolvimento tecnológico do país, quando posto matérias sobre a área espacial no face, poucas pessoas curtem, mas quando posto alguma besteira...
ResponderExcluir..
Mas devemos persistir é claro.