Transmissão de Dados Será o Alvo das Pesquisas em Grafeno no Mackenzie
Olá leitor!
Segue abaixo uma
matéria publicada hoje (27/10) na no site do jornal “Folha de São Paulo” destacando
que o novo centro de pesquisa em Grafeno da Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP), terá
como alvo a Transmissão de Dados.
Duda Falcão
CIÊNCIA
Transmissão
de Dados Será Alvo
de Pesquisa no Mackenzie
MARCELO LEITE
DE SÃO PAULO
27/10/2013 - 01h45
Os centros de
pesquisa em grafeno em Cingapura e São Paulo têm vocações complementares. O da
Ásia estuda aplicações do material na eletrônica e nanoeletrônica --chips e
componentes para miniaturizar e tornar mais rápidos computadores e tablets.
Já o MackGraphe
nasce com os pés na fotônica, especialidade do físico Eunézio Antônio de Souza,
o Thoroh, coordenador do centro. Esse campo de pesquisa busca desenvolver
processadores que usem fótons (partículas de luz) em vez dos elétrons que
materializam bits de informação nos semicondutores.
Nas
comunicações, os fótons já predominam. São eles --na forma de pulsos de luz--
os portadores da informação nos cabos de fibra óptica, mas essa tecnologia
esbarra nas limitações dos dispositivos semicondutores convencionais integrados
ao sistema. Está cada vez mais difícil transmitir mais informação, em menos
tempo, com eles.
O grafeno pode
substituir os semicondutores convencionais. Sua malha de hexágonos com átomos
de carbono nos vértices permite o avanço de elétrons com agilidade comparável à
das partículas de luz.
O material é
transparente, mas absorve luz. Quando se aplica voltagem nele, a transparência
pode ser controlada para que transmita mais ou menos luz numa certa faixa de
frequência ("cor").
O grupo de
Thoroh quer explorar essas propriedades para multiplicar até cem vezes a taxa
de transmissão de informações nas fibras ópticas.
Na visão dele, o
centro encadeará quatro elos: químicos trabalharão em processos para fabricar
grafeno; engenheiros de materiais estudarão como transferir filmes de grafeno
para substratos adequados a diferentes aplicações; físicos e engenheiros
eletricistas criarão dispositivos fotônicos e optoeletrônicos e o setor de
inovação criará start-ups para levar protótipos ao mercado.
Fonte: Site do Jornal
Folha de São Paulo - 27/10/2013
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