Workshop do Inova Aerodefesa Reúne Empresários, Governo e ICTs em SP
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada dia (27/08) no site da
“Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP)” destacando que Workshop do Inova Aerodefesa reuniu Empresários,
Governo e ICTs em SP.
Duda Falcão
Workshop do
Inova Aerodefesa Reúne
Empresários, Governo e ICTs em SP
27/08/2013
Cerca de 500 pessoas, entre empresários, representantes
de ICTs e do Governo, participaram do Workshop do Programa Inova Aerodefesa, nesta
terça-feira (27/8), em São Paulo. “Este evento é a materialização do sucesso da
demanda do programa, e a presença maciça representa uma espécie de censo da
área de aerodefesa no País”, afirmou Hudson Lima Mendonça, superintendente da
FINEP em São Paulo, na abertura do encontro.
O workshop foi dividido em três partes: de manhã, foi
apresentado um balanço da primeira etapa do programa - que
teve 77 empresas líderes habilitadas, com uma demanda qualificada até o momento
de R$ 12,9 bilhões, sendo que os recursos disponibilizados no edital somam
inicialmente R$ 2,9 bilhões. Em seguida, foram apresentadas instruções detalhadas para as empresas apresentarem os
planos de negócios, que têm de ser enviados até 10 de outubro.
O modelo de referência já está
disponível na seção de editais do site da FINEP. O link para acesso ao
preenchimento eletrônico do plano estará disponível nos próximos dias.
A segunda parte do workshop foi dedicada às apresentações
de representantes do Ministério da Defesa, das Forças Armadas, e da Agência
Espacial Brasileira (AEB), quando foram abordadas as direções e necessidades
estratégicas das instituições, assim como as ações de incentivo à área.
Participaram o Vice-Almirante Wagner Lopes de Moraes Zamith, representando o
Ministério da Defesa; o Vice-Almirante Alípio Jorge Rodrigues da Silva e o
Contra-Almirante Humberto Moraes Ruivo, pela Marinha; o Coronel André Luís
Novaes Miranda, do Exército; o Coronel Aviador Marcelo Franchitto, da Força
Aérea; e Carlos Alberto Gurgel Veras, diretor da AEB.
Parcerias
À tarde, na terceira etapa do encontro, ocorreu a
interação das empresas líderes com empresas parceiras e as ICTs cadastradas,
como previsto no edital. “As funções estratégicas dos planos de negócios
dependem da parceria forjada entre as instituições participantes e é isso que
vai consolidar as iniciativas”, afirmou William Respondovesk, chefe do
Departamento das Indústrias Aeroespacial, Defesa e Segurança da FINEP, durante
a apresentação que dividiu com Sergio Schmidt, assessor da presidência do
BNDES. Segundo Maurício Neves, superintendente da área Industrial do BNDES, “é
importante frisar que agora existe inovação no próprio programa, já que os
produtos – os tipos de financiamento – entre o BNDES e a FINEP já havia, mas a
congregação deles num pacote promoveu uma sinergia única, uma outra ordem de
grandeza”, disse.
Parte do Inova Empresa
A finalidade do edital, lançado em maio, é selecionar
planos de negócios de empresas brasileiras que contemplem projetos de inovação
nas quatro linhas temáticas: Aeroespacial, Defesa, Segurança e Materiais
Especiais. A ideia é incentivar o adensamento de toda a cadeia produtiva destes
setores, considerados estratégicos dentro do Plano Inova Empresa, do Governo
Federal, cuja demanda até agora atingiu R$ 56,2 bilhões. Veja os números mais recentes do Plano.
Com a palavra, alguns
participantes do workshop:
Graciliano Campos, diretor
presidente da Novaer Craft:
“Estou muito bem
impressionado com a formatação do evento, que demonstra uma articulação
inédita entre os setores interessados. Nunca vi isso acontecer no âmbito de
nenhum outro edital e isso tem todas as características de se tornar uma
fórmula de sucesso. Esse formato, essa maneira de promover articulação, vai
gerar frutos muito positivos para a indústria e para o País como um todo".
Walter Filho, diretor do
Centro de Engenharia da Helibras:
“A Helibras, que vem
apresentando um crescimento muito grande em termos de capacidade técnica,
enxerga neste evento uma oportunidade de continuar desenvolvendo a essa
capacidade, que é inovadora no Brasil, na indústria de asas rotativas. Temos
várias oportunidades dentro dessa indústria, e vemos esse workshop como uma
chance de estreitar as parcerias. É uma excelente iniciativa, parabéns!”.
Jorge Py Velloso,
vice-presidente da Forjas Taurus:
“O Inova Aerodefesa superou
as expectativas, basta ver o número de participantes aqui. E é impressionante
também a demanda de 12 bilhões de reais, mesmo se considerando um limite de
financiamento de 2,9 bilhões. A indústria brasileira tem condições de fazer
inovação tecnológica. Nós já fizemos contatos com universidades no sul do
Brasil. Se conseguirmos o desenvolvimento de nosso projeto – ligado
a novos materiais - tenho certeza que será um break-through porque ninguém terá o mesmo, será uma
vantagem comercial muito grande. E parece algo atingível, e nossa expectativa é
muito grande. Estamos ansiosos para seguir para a próximas fase do Inova.”
Renato Tovar, gerente de
Programas Tecnológicos da Avibras:
“Como empresa líder, fizemos
nosso primeiro plano para atuar em três linhas temáticas no Inova Aerodefesa.
Estamos apresentando aqui 19 projetos que listamos como de nosso interesse,
quase todos envolvendo empresas parceiras, e estamos agora à procura de um ICT
para nos apoiar. Fiquei surpreso com a audiência do evento, é um sucesso, além
da qualidade da presença”.
Vice-Almirante Wagner Lopes
de Moraes Zamith, Diretor do Departamento de Ciência e
Tecnologia Industrial do Ministério da Defesa:
“Acompanho o programa deste
seu lançamento. Esta fase agora é extremamente importante, o fomento entre as
empresas lideres, as parceiras e os ICTs. Nós buscamos a participação efetiva
de representadas das Forças Armadas no workshop, já que certamente os produtos
desenvolvidos a partir desse programa as terão como usuários. As três Forças
estão mostrando de forma detalhada e transparente suas prioridade. Vejo de
forma extremamente positiva o desenvolvimento do Inova Aerodefesa desde
as primeiras fases. O programa é algo inovador, e o workshop vem
ratificar o que vínhamos acompanhando , com uma participação extraordinária da
indústria de defesa. O centro de convenções lotado é uma visão de futuro
promissor do programa.”
Mauro Pagani, Capitão-de-Mar-e-Guerra
da Reserva e analista e projetos militares da Emgepron”:
“Estamos mostrando nossos
principais projetos no sentido de estabelecer parcerias para que se unam a nós.
O workshop este sendo excelente porque conseguiu, de uma maneira
descomplicada, reunir uma grande quantidade de pessoas que poderão de
fato contribuir, em vez de realizar esforços pontuais. Acredito que o programa
será um grande sucesso".
Ítalo de Oliveira, cientista
sênior do Centro de Pesquisas da GE:
“Nosso foco aqui é transporte
aéreo e eficiência relacionada ao tráfego de passageiros e de
cargas. No Brasil, esta área está ligada à defesa, como parte de
estratégia de segurança nacional. O evento oi extremamente produtivo.
Encontrei um espírito de buscar colaboração e ideias com forte apelo de
inovação mesmo. Achei que causou muito boa impressão a postura da FINEP em
apoias essa área, pois temos no País uma base muito inventiva e a
FINEP está dando um suporte inédito".
Fonte: Site da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP)
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