Contrato do SGDC Com a Thales Deve Sair Até Setembro
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (20/08) no site
“TELETIME” informando que o contrato do Satélite Geoestacionário de Defesa e
Comunicações Estratégicas (SGDC) com a empresa Thales Alenia Space deverá ser
assinado até setembro.
Duda Falcão
SATÉLITES
Contrato Com a Thales Para Satélite
Nacional Deve Sair
Até Setembro
Terça-feira, 20 de agosto de 2013, 15h31
A Telebrás está atualmente trabalhando nos termos do
contrato do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas
(SGDC) brasileiro e, de acordo com o presidente da empresa, a assinatura do
acordo está sendo negociada com a Visiona, joint-venture com a Embraer, e
deverá acontecer em breve. "Estamos em negociação, não temos data ainda.
Queremos ver se até o começo de setembro a gente assina", disse Caio
Bonilha, presidente da Telebrás, a este noticiário após palestra no 19º
Congresso de Informática e Inovação na Gestão Pública (CONIP), em São Paulo,
nesta terça-feira, 20. "Tem um ritual de uma empresa pública, não podemos
fugir dele", disse, mencionando a Lei 8666/93, que estabelece normas
gerais sobre licitações e contratos administrativos. As empresas escolhidas
foram a Arianespace para lançamento e a francesa Thales Alenia Space para
construção do satélite.
Durante a palestra, Bonilha justificou o lançamento do
SGDC ao criticar a privatização de satélites estatais com a privatização da
Embratel em 1998, patrimônio transferido para a Star One, operadora hoje do
grupo mexicano América Móvil, que também controla a Claro e a Net.
"Informações essenciais do Brasil, inclusive militares, passam através
disso", diz o executivo. A privatização, diz ele, ocorreu "de uma
forma até irresponsável". Com a entrada em operação do novo satélite, o
governo brasileiro volta a ter controle sobre essa infraestrutura, segundo ele.
"Estamos resgatando com esse projeto a independência do Brasil nesta
estratégia".
O presidente da Telebrás garante que a preocupação com a
segurança é um ponto importante no projeto. O governo irá controlar a banda X
para defesa e a banda Ka para dados. "Todas essas comunicações podem e vão
ser 'encriptadas' entre os gateways, que são os pontos de comunicação entre o
satélite e a rede terrestre da Telebrás, e as CPEs (terminais de
usuário)", detalha. As informações usarão algoritmos de criptografia
desenvolvidos pelo Governo Federal.
A questão da segurança foi levantada mais de uma vez e
Caio Bonilha se defendeu ao afirmar que a estatal já tinha conhecimento da
prática de instalação de backdoors promovida pelo governo norte-americano no
programa CALEA. "Tínhamos em 2010 a consciência da segurança de
rede", afirma. "Para uma estatal como a Telebrás, destinada à
ampliação e construção de redes, sempre foi uma dor de cabeça. Desde o começo
evitamos o problema ao priorizar equipamentos da indústria nacional",
justifica.
Evento
O papel do satélite no mercado de banda larga e banda X;
modelo privado e modelo Telebrás será debatido pelo presidente da estatal, Caio
Bonilha, durante o Congresso Latino-americano de Satélites, organizado pela
Converge Comunicações (que edita este noticiário) nos dias 5 e 6 de setembro,
no Rio de Janeiro. O presidente da Visiona, Nelson Salgado, também falará sobre
o presente e o futuro do programa SGDC no mesmo dia.
O Congresso Latino-americano de Satélites reúne os representantes
do Governo e dirigentes do setor para discutir e debater as principais questões
que envolvem o mercado satelital. Mais informações pelo site www.convergecom.com.br/eventos.
Fonte: Site TELETIME - http://www.teletime.com.br/
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