VIVO e CEMADEN Juntam-se Para Salvar Vidas
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (23/05) no site do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) destacando que Operadora de Telefonia se junta ao CEMADEN para ajudar a salvar vidas.
Duda Falcão
Operadora de Telefonia Se Junta ao
CEMADEN Para Ajudar a Salvar Vidas
Rodrigo PdGuerra
Ascom do MCTI
23/05/2013 - 20:44
Fotos: Augusto Coelho/Ascom do MCTI
O diretor presidente da Vivo e o ministro Raupp. |
O esforço do
governo federal para preservar vidas diante de chuvas torrenciais e outros
extremos climáticos ganhou nesta quinta-feira (23) a colaboração oficial da
operadora de telefonia celular Vivo, após assinatura de um acordo de cooperação
técnica entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a
empresa.
“Quando uma força viva da sociedade, como uma empresa,
tem a consciência e a preocupação de se juntar ao poder público por uma causa
social, isso merece ser saudado e anunciado”, declarou o ministro Marco Antonio
Raupp. “Estou feliz por esse encontro de ideias e informações de grande
importância para salvar vidas.”
Pelo acordo, a Vivo se compromete a ceder espaços em suas
estações radiobase – torres de telefonia – para o Centro Nacional de
Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN/MCTI) instalar plataformas
de coleta de informações pluviométricas, além de fornecer ao centro a
transmissão em tempo real dos dados adquiridos pelos medidores de chuva.
O CEMADEN licitou em dezembro 1.500 pluviômetros automáticos e, segundo o secretário de
Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI, Carlos Nobre, deve
lançar nos próximos meses um segundo edital para comprar outras 1.500 unidades.
“Daqui a um ano, nós vamos ter no Brasil cerca de 3.000 pluviômetros
automáticos em áreas de risco”, disse.
Para Nobre, a localização das estações radiobase facilita
a coleta de dados. “As torres têm que ficar em lugares elevados, que, nas zonas
urbanas, costumam ser exatamente as áreas de risco”, explicou o secretário. “A
aplicação prioritária é a mitigação de desastres naturais, mas existem inúmeros
usos possíveis, como gestão de tráfego, emergências, seguros.”
Avanço e Possibilidade
O diretor presidente da Vivo, Antonio Carlos Valente,
apontou duas vantagens trazidas pelo trabalho conjunto ao país. “Por um
lado, a gente vai ter oportunidade de gerar uma informação adicional para que a
Defesa Civil remova as populações das áreas de risco em tempo suficiente para
evitar catástrofes e perda de vidas”, afirmou. “Por outro lado, a gente cria
uma solução nacional, com o desafio de transformar isso em uma oportunidade
comercial, que poderia ser levada para o exterior.”
O documento de cooperação não assegura exclusividade à
Vivo. “Temos uma série de torres para instalar os pluviômetros, mas locações de
terceiros eventualmente vão se somar, a exemplo da Caixa [Econômica Federal],
do Banco do Brasil e de concorrentes nossos, que poderão se juntar a esse
projeto”, comentou Valente.
O secretário Carlos Nobre, durante a assinatura. |
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI)
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