INCT Desenvolve Chip de Silício P/Leitura de Fotodetectores
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (29/05) no site do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) destacando que o “Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia
em Nanodispositivos Semicondutores (INCT-Disse)” desenvolve chip de silício
para leitura de fotodetectores.
Duda Falcão
INCT Desenvolve Chip de Silício
Para Leitura de Fotodetectores
Ascom do CNPq
29/05/2013 - 16:23
O projeto de
pesquisa do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Nanodispositivos
Semicondutores (INCT-Disse) que prevê o desenvolvimento de um chip de silício
para a leitura de sinais de fotodetectores começa a dar resultados. A ideia é
que o novo produto consiga verificar o desempenho de diversas topologias de
circuitos integrados digitais e analógicos para condicionamento e leitura de
sinais provenientes de fotodetectores quânticos iluminados por luz
infravermelha.
Os fotodetectores podem medir a radiação infravermelha
para a detecção de gases em ambientes industriais e refinarias, assim como o
calor do corpo humano ou de animais por meio da tecnologia conhecida como visão
noturna, e podem contribuir para o monitoramento agrícola e pecuário, entre
outras aplicações.
O Chip IR1 foi fabricado com a tecnologia CMOS 0,35 micrometros
e concebido por seis projetistas ao longo de cinco meses. Estiveram envolvidos
no projeto professores, alunos de graduação e de pós-graduação dos
departamentos de Engenharia Elétrica e Engenharia Eletrônica, além do Programa
de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, todos da Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG), parceiros no INCT.
Segundo o professor da UFMG Davies William de Lima
Monteiro, pesquisador do INCT e coordenador do projeto, o chip está sendo
testado para futura aplicação em sistemas para detecção de radiação
infravermelha. “CMOS é a tecnologia dominante para circuitos integrados no
mundo. Hoje, os sinais dos detectores quânticos desenvolvidos no país são
medidos por meio de equipamentos geralmente grandes e de alto custo”, explica.
Produto Brasileiro
“Pretendemos criar um produto 100% nacional que seja mais
acessível a esse mercado em expansão no país e que poderá ser compatibilizado
com a tecnologia microeletrônica nacional. Hoje, a Ceitec S.A é uma das
empresas que trabalham para implantação dessa tecnologia”, diz.
Monteiro ressalta que a faixa do infravermelho em
questão, com comprimentos de onda entre 2 e 10 micrometros, apresenta potencial
para aplicações militares, o que dificulta a importação de qualquer tipo de
dispositivo ou sistema.
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI)
Comentário: Creio que essa notícia seja também do
interesse dos profissionais que atuam no Programa Espacial Brasileiro.
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