UNESP Recebe Prêmio da American Astronomical Society
Olá leitor!
Segue abaixo uma noticia postada ontem (22/05) no site da
“Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)” destacando que
bolsista de pós-doutorado da UNESP
de Guaratinguetá, recebeu o prêmio internacional “DDA Meeting Students Stipend
Awards”.
Duda Falcão
Notícias
UNESP Recebe Prêmio da
American Astronomical Society
Estudo enfoca a formação dos planetas no nosso sistema
solar
Assessoria de Comunicação e Imprensa
22/05/2013
Reprodução
André Izidoro (à esquerda): premiação internacional |
André Izidoro, bolsista de pós-doutorado (modalidade
recém-doutor da UNESP) sob a supervisão do professor Othon Cabo Winter, da UNESP
de Guaratinguetá, recebeu o prêmio internacional DDA Meeting Students Stipend
Awards.
A DDA (Division of Dynamical Astronomy) é uma divisão da
American Astronomical Society. O prêmio foi dado em função do trabalho apresentado por ele no DDA Meeting 2013,
realizado em Paraty – RJ, entre 5 e 9 de maio.
O prêmio é
um reconhecimento à pesquisa desenvolvida por estudantes. O trabalho premiado
no evento, intitulado como Non-uniform distribution of protoplanetary bodies as
a pre-requisite for the formation of Mars, é parte de tese de doutorado de
Izidoro.
A pesquisa
foi desenvolvida entre 2009 e março de 2013 na Faculdade de Engenharia de
Guaratinguetá sob a orientação do professor Winter e co-orientação de Masayoshi
Tsuchida, da UNESP de São José do Rio Preto.
Parte do
trabalho premiado também foi desenvolvida durante o doutorado
sanduíche de Izidoro na University of Hawaii - Institute for Astronomy,
entre 2011 e 2012, sob a orientação do professor Dr Nader
Haghighipour.
O Trabalho
O objetivo
da pesquisa foi analisar, através de simulações numéricas, a formação dos
planetas terrestres no nosso sistema solar. A maioria das simulações de
formação de planetas terrestres reproduz facilmente planetas com massas
variando entre as massas de Vênus e da Terra, bem como suas arquiteturas
orbitais. Entretanto, esses modelos geralmente falham em produzir objetos
similares a Marte.
O corpo
formado ao redor de 1.5 UA é, em geral, muito mais massivo do que esse
planeta. A fim de estudar esse problema, nós propomos um novo cenário
para a formação do Sistema Solar interior considerando uma depleção local de
massa na nebulosa solar.
Foi
realizado um grande número de simulações numéricas, da formação de
planetas terrestres, considerando diferentes escalas de depleção na
densidade local de massa do disco protoplanetário e variadas configurações
orbitais de planetas gigantes.
“Através
desse estudo, nós concluímos que é possível à formação de planetas similares
a Marte, ao redor de 1.5 UA, especialmente quando a escala de depleção
de massa do disco é moderadamente alta (50-75%). Nesses sistemas,
análogos a Marte são formados a partir de embriões planetários originados
de fora da região com depleção local de massa”, comenta o pesquisador.
“Nossos resultados também
indicam que, nesse novo cenário, planetas com a massa da Terra podem se
formar, ao redor de 1 UA, com substanciais quantidades de água, sendo esses
valores próximos a quantidade estimada na Terra”, afirma Izidoro.
O trabalho
completo está submetido para publicação na revista The Astrophysical Journal.
Fonte: Site da Universidade Estadual Paulista Júlio de
Mesquita Filho (UNESP)
Comentário: Bom, bom, muito bom mesmo é demonstra mais
uma vez o potencial dessa emergente Classe Astronômica Brasileira. Vale lembrar
ao leitor que o pesquisador Othon Cabo Winter é um dos membros da Associação
Aeroespacial Brasileira (AAB), e um do lideres do fantástico Projeto da Missão
ASTER. O Blog BRAZILIAN SPACE parabeniza
ao jovem astrônomo brasileiro André Izidoro pela premiação, ao mesmo tempo
também que aproveita para parabenizar o grande trabalho que o Prof. Pesq. Othon
Cabo Winter vem realizando na formação desses jovens profissionais.
" TRISTEZA , NOSSO BRASIL SEM TRADIÇÃO"
ResponderExcluirRealmente estou muito triste! nosso país não tem tradição científica, que garantam (+ DE 80%) dos nossos jovens.
A programação de esportes EXPLODIU na TV brasileira. Nos canais abertos, são no mínimo 76 HORAS por semana, (PODERIA PELO MENOS 40 HORAS, PARA CIÊNCIA). Nos pagos, a programação semanal somada é de no mínimo 410 HORAS,.........e vai dos jogos de futebol aos campeonatos de golfe e beisebol.
Pergunto á todos, como podemos preparar nos jovens para o futuro da tecnólogia espacial, pois os própios governantes não estão investindo para tal?
As novelas são a principal arma da Globo na briga por audiência. Para se manter forte nessa produção, a emissora precisa treinar novos autores.
Em fim pessoal, realmente estamos carentes de talentos como Sro. André Izidoro. O CEFAB parabeniza esté jovem talento."