Anatel Concedeu Para Empresa Australiana Myriota o Direito de Exploração de Uma Constelação de 208 Nanossatélites
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Foto: Pixabay
No dia 06/12, o portal TELETIME noticiou que a Anatel acatou o pedido feito pela operadora australiana Myriota sobre o direito de exploração de uma constelação de 208 nanossatélites destinados a serviços de Internet das Coisas (IoT) no Brasil.
Segundo com a nota do portal, a decisão tomada pela pela agência brasileira na reunião do Conselho Diretor da última quinta-feira, 5, e aguarda publicação no Diário Oficial da União (DOU). Quando isso acontecer, a autorização da companhia passa a ter 15 anos de validade.
De acordo com a Anatel, a empresa tem permissão para o uso das faixas de radiofrequência de 399,9 MHz a 400,05 MHz (enlaces de subida) e de 400,15 MHz a 401 MHz (enlaces de descida), condicionada ao pagamento do preço público e ao cumprimento das exigências regulatórias.
Apesar de reconhecer a importância e os benefícios dessas constelações, a Anatel não escondeu a preocupação com a sustentabilidade espacial no documento de análise da frota da Myriota.
"Estou de pleno acordo quanto à importância destes sistemas. Entretanto, as notícias de constelações com número cada vez maior de satélites geram preocupação sobre a ocupação do espaço, recurso reconhecidamente escasso, e ao qual deve ser garantido acesso às nações que demandem explorá-lo", informou a análise assinada pelo conselheiro substituto da Anatel, Daniel Albuquerque.
Em junho deste ano, a agência abriu uma consulta pública sobre o pedido de exploração satelital feito pela Myriota. A companhia sediada na Austrália aposta em um modelo de conectividade global de baixo custo e com longa duração da bateria.
No site brasileiro da empresa, é possível visualizar o foco principal da constelação nos mercados de agronegócio, petróleo e gás, além de defesa e governo.
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