Falha no Motor da Missão SLIM, Fez Com Que a Sonda Japonesa Pousa-se na Lua de Cabeça Para Baixo

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Trago agora uma matéria publicada ontem 26/01, pelo site 'Canaltech, destacando que, após a Agência Espacial Japonesa (JAXA) ter divulgado a primeira foto da sua Sonda SLIM na superfície da Lua (já divulgada no BS ontem), ficou claro que a falha do motor fez a espaçonave japonesa pousar de cabeça para baixo. Confira essa história abaixo.
 
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SLIM: Falha em Motor Fez Sonda do Japão Pousar de Cabeça Para Baixo
 
Por Danielle Cassita
Editado por Patricia Gnipper
26 de Janeiro de 2024 às 10h16
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
 
Imagem: JAXA

A agência espacial japonesa JAXA publicou a primeira foto do seu lander SLIM na Lua, revelando que ele pousou "de cabeça para baixo". Segundo informações da agência, ele sofreu uma anomalia em seu motor principal e sua orientação de pouso foi afetada quando faltavam apenas 50 m para alcançar a superfície lunar.
 
Mesmo com a perda do motor, o software de bordo do SLIM continuou conduzindo a descida. No fim, o SLIM chegou à superfície lunar à velocidade aproximada de 1,4 m/s, em velocidade e orientação fora do projetado, e como resultado, ele fez a alunissagem (nome dado a pousos na Lua) em posição invertida. O ocorrido também afetou a orientação dos painéis solares do lander, impedindo que ficassem na orientação adequada em relação ao Sol para serem carregados.
 
(Imagem: Reprodução/JAXA)
Representação do lander SLIM durante a descida à superfície da Lua.
 
No entanto, vale lembrar que o lander ficou a apenas 55 metros a leste do local de pouso desejado. Para os membros da JAXA, isso representa um grande sucesso: os oficiais da agência afirmaram que o principal objetivo da missão era demonstrar a tecnologia de pouso com precisão de até 100 metros, e o SLIM cumpriu o objetivo.
 
Segundo eles, se um dos motores principais não tivesse perdido propulsão durante as etapas finais da missão, o SLIM provavelmente teria ficado de 3 m a 4 m do local desejado para a alunissagem. “Abrimos a porta para uma nova era”, comemorou Shinichiro Sakai, gerente de projeto na JAXA. 
 
Não é sem motivo que os oficiais japoneses vêm destacando a precisão do pouso. Grande parte das demais sondas enviadas à Lua vêm tentando descer a zonas de pouso muito maiores, que chegavam a até 10 km de largura. Pousos mais precisos em locais de interesse (com água congelada e outros recursos, por exemplo) vão ser de grande interesse para o estabelecimento da presença humana sustentável em nosso satélite natural.

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