Nova Politica do Departamento de Defesa (DoD) dos EUA, Poderá Tornar 'Segredos Espaciais' Mais Acessiveis Para Empresas Privadas e Países Aliados
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue agora uma notícia veiculada ontem (27/01) no
site "Olhar Digital", destacando que o Departamento de Defesa
dos Estados Unidos (DoD) quer agora que alguns dos seus programas espaciais
sejam menos sigilosos, e assim torna-los mais acessíveis para empresas privadas
e países aliados. Entenda melhor essa notícia pela matéria a baixo.
Isto é sério? Eu duvido muito, pois a
vantagem do segredo é crucial para se ter alguma vantagem, ainda mais em um
mundo como este que estamos vivendo, com o crescimento exponencial do crime
organizado infiltrados em governos de diversos países do mundo. Essa história
esta parecendo mais um 'queta-comoda/cala-boca', e que se aplicada for, só será na liberação de informações
de tecnologias irrelevantes ou ultrapassadas. Enfim, segue a notícia abaixo.
Brazilian Space
CIÊNCIA E
ESPAÇO
Segredos Espaciais Podem Ficar Mais Acessíveis nos EUA
O objetivo é tornar os programas e
tecnologias espaciais menos sigilosos para serem compartilhados com empresas
privadas e aliados
Por Mateus Dias
Editado por Lucas Soares
27/01/2024 - 06h00
Via: Site Olha Digital - https://olhardigital.com.br
(Crédito: Ivan Cholakov/ Shutterstock)
O Departamento
de Defesa dos Estados Unidos (DoD) quer que alguns dos seus programas
espaciais sejam menos sigilosos. O objetivo é aumentar a vantagem militar
espacial do país frente ao aumento do investimento de outras potências em militarizar o espaço.
* As novas medidas tem como objetivo
fazer com que os Estados Unidos tenham vantagem militar no espaço comparada a
outras potências;
* Com as novas medidas, programas e
tecnologias espaciais altamente secretas poderão ser compartilhadas com
empresas privadas e nações aliadas;
* Além disso, a nova política também
deverá aumentar as chances dos Estados Unidos se defenderem de ataques
adversários.
Os líderes do Pentágono defendem que as
políticas atuais que não permitem que programas e tecnologias espaciais sejam
compartilhadas estão desatualizadas e impedem que os Estados Unidos tenham
superioridade espacial. As mudanças na classificação dessas informações podem
mudar isso, e as novas medidas já começaram a ser implementadas.
A vice-secretária de Defesa dos EUA,
Kathleen Hicks, aprovou recentemente uma nova política que pretende reduzir o
nível de sigilo de alguns programas e tecnologias espaciais que atualmente são
consideradas altamente secretas.
Isso não significa que todas as
informações se tornarão públicas, mas sim, que elas serão reclassificadas em
nível de sigilo para serem compartilhadas com empresas privadas e nações
aliadas. De acordo com John Plumb, secretário adjunto do DoD para a Política
Espacial, em comunicado,
a ideia é ajudar os EUA a construir uma “vantagem assimétrica e um
multiplicador de força que nem a China, nem a Rússia, poderiam alguma vez
esperar igualar”
Com as novas medidas, cada um dos ramos
das forças armadas dos Estados Unidos poderá decidir os seus próprios níveis de
sigilo, ao invés de seguir a política geral do Departamento de Defesa
estadunidense.
A Nova Política de Sigilo Pode Impedir Ataques Adversários
Algumas lideranças do Pentágono já vem
tentando implementar essa nova política há alguns anos. Eles apontam que o
sigilo excessivo não permitiu que as capacidades militares estadunidenses
impedissem ataques adversários, o que é controverso, visto que muitos dos
programas e tecnologias espaciais foram criados para impedi-las.
Numa rara demonstração de tecnologias, a
Força Espacial dos EUA e o National Reconnaissance Office, divulgou no ano
passado as capacidades gerais do satélite “watchdog” Silent Barker, lançado
pela United Launch Alliance em setembro de 2023.
De acordo com as entidades responsáveis,
o satélite foi projetado para observar satélites e espaçonaves na órbita
geoestacionária. Divulgar essas informações ajuda a evitar ataques a satélites
dos Estados Unidos.
"Não apenas manteremos a custódia e a
capacidade de detectar o que está acontecendo na órbita geoestacionária, mas
teremos as indicações e os avisos para saber que algo fora do normal está
acontecendo, e isso contribui muito para a dissuasão."
Michael Guetlein, Tenente-general da
Força Espacial e comandante do Comando de Sistemas Espaciais, em comunicado da
época
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