Parque Tecnológico Aeroespacial de Salvador: Conheça Mais Sobre Essa Iniciativa
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois então, segue abaixo uma matéria publicada ontem 17/01 pelo
site do Jornal Correio da Bahia, tendo como destaque maiores
informações sobre o tal Parque
Tecnológico Aeroespacial de Salvador.
Entendam mais dessa historia pela matéria abaixo.
Brazilian Space
TECNOLOGIA
Saiba o Que Vai Ter no Novo Parque Tecnológico
Aeroespacial da Bahia
Centro
tecnológico vai reunir hangares, laboratórios e empresas aéreas na Base Aérea
de Salvador
Por Larissa
Almeida
Com orientação da subchefe de reportagem Monique Lôbo
Publicado em 17
de janeiro de 2024 às 19:57
Fonte: Jornal Correio
da Bahia - https://www.correio24horas.com.br
A Base Aérea de
Salvador, situada no bairro de São Cristóvão, vai ceder parte do seu espaço
para abrigar a criação do novo Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia,
ambiente que é dedicado ao fomento do ensino, à realização de pesquisas
avançadas e à promoção da inovação no campo aeroespacial. Com previsão de
começar as operações em 2025, o Parque deve contar com investimento inicial de
R$650 milhões de iniciativas privadas, estaduais e federais para serem
aplicados ao longo de 15 anos na execução de reformas e desenvolvimento nas
áreas de defesa, mobilidade área avançada, aeronáutica e espaço.
Nesta
quarta-feira (17), o superintendente de Novos Negócios do Senai Cimatec, André
Oliveira; os secretários estaduais Afonso Florence, da Casa Civil, e André
Joazeiro, de Ciência, Tecnologia e Inovação; e o representante da Força Aérea
Brasileira (FAB), Coronel Aviador Vinícius Guimarães Nogueira, se reuniram para
formalizar a parceria do Governo Federal, por meio do Ministério da Defesa e do
Comando da Aeronáutica, com o Estado da Bahia e o Senai Cimatec na criação do
novo centro tecnológico da Bahia.
O tema,
inclusive, é o motivo da vinda do presidente da República, Luiz Inácio Lula da
Silva, à Salvador na manhã desta quinta-feira (18), que assinará os acordos
relativos à implementação do Parque Tecnológico Aeroespacial, no auditório do
Senai Cimatec.
A iniciativa de
investir nesse novo espaço se deu, sobretudo, em razão dos bons números que o
segmento aerospacial movimenta no mercado global. “Por que é importante para o
país e para a Bahia estar à frente desse tipo de ação? Esse é um mercado global
que hoje está em torno de 800 bilhões de dólares e tem-se a expectativa de, em
2032, chegar 1,4 trilhões de dólares. São números extremamente expressivos e
isso revela, na perspectiva estratégica da Bahia [...] uma grande oportunidade
no ponto de vista do desenvolvimento socioeconômico”, destaca André Oliveira.
O Parque
Tecnológico Aeroespacial deve ter 893 mil m² de área total, sendo 138 mil m² do
território reservados para implementação de hangares e 45 mil m² para
edifícios. Nesses edifícios, estarão laboratórios, empresas de engenharia
nacionais e internacionais, além de laboratórios de universidades estaduais e
federais. No espaço maior, a área deve abrigar hangares e empresas que desejem
fabricar e homologar novas aeronaves.
Com efetivo
reduzido e área grande sem uso desde uma reestruturação que a Força Aérea passou,
a Base Aérea foi escolhida para ser sede do projeto com o intuito de preservar
o local, oferecer as pistas de pouso para as empresas aéreas que vão se
instalar no Parque e dar novas utilidades ao espaço, principalmente depois da
transferência do Esquadrão de Voo de Salvador para o Rio de Janeiro. A ideia é
que a Base continue atuando normalmente, mas que divida seu espaço com as
atividades do Parque.
“A Base Aérea de
Salvador vai continuar existindo, fazendo a mesma coisa que fazia antes como
uma Base Aérea de desdobramento. Se a gente precisar, tem condições de absorver
unidades aéreas de algum outro lugar do Brasil que venha operar aqui. [...] Mas
a área foi reduzida para que pudesse comportar o Parque Tecnológico, então
vamos fazer muito mais numa mesma área”, ressalta o Coronel Aviador Vinícius
Guimarães Nogueira.
A princípio, há
parcerias firmadas com cinco empresas do segmento aeroespacial, sendo elas a
Embraer, Akaer, AEL Sistemas, Speedbird e Mira, que devem oficializar acordos
de entendimento nesta quinta-feira com o Senai Cimatec, o Governo Federal e
Estadual para estabelecer as estratégias de implantação delas no Parque
Tecnológico Aeroespacial. Ainda, há expectativa de novas parcerias com outras
quatro empresas.
Os acordos
estabelecidos e aqueles que ainda devem acontecer também têm o objetivo de
desenvolver projetos no que tange à tecnologia e à inovação. “Entramos em
discussão agora com a Akaer com o objetivo de trazer uma fábrica e desenvolver
tecnologias para adaptação e conversão de aeronaves. Estamos em discussão com a
empresa Speedbird, que tem atuação local e internacional trabalhando com
drones. A ideia é justamente partir dessas parcerias com empresas, implementar
startups e desdobrar uma série de oportunidades”, afirma o secretário Afonso
Florence.
A conversão de
aeronaves consiste na transformação do uso do dirigível. Nesse processo, por
exemplo, uma aeronave que tem um uso civil se torna útil para o transporte de
cargas. Já o interesse nos drones é quanto a sua fabricação para uso civil e
para reforço na segurança, com uso destinado para o monitoramento de áreas.
“Estamos em fase importante de discussão com a Mira, que é uma empresa que tem
um sistema de monitoramento que fica a 20 km de altitude e que poderá também,
de forma integrada, pesquisar dados ambientais e de captura de carbono a
altíssimas altitudes”, complementa o superintendente de Novos Negócios do Senai
Cimatec.
No papel sempre é perfeito.....
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