O 'Telescópio Espacial Hubble' Identificou de Onde Veio a Rajada Rápida de Rádio (FRB) Mais Poderosa Já Detectada

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Pois então, foi publicada ontem (10/01) no site ‘Canaltech’ a notícia de que o ‘Telescópio Espacial Hubble’ identificou a região de onde veio a Rajada Rápida de Rádio (FRB) mais distante até agora já detectada. Entendam melhor essa história pela matéria abaixo.
 
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Hubble Descobre de Onde Veio a FRB Mais Poderosa Já Detectada
 
Por Daniele Cavalcante
Editado por Patricia Gnipper
10 de Janeiro de 2024 às 00h06
Fonte: NASA/ESA
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
 
Imagem: ESO/M. Kornmesser

O telescópio Hubble identificou a região de onde veio a rajada rápida de rádio (FRB) mais distante já detectada. O local é tão inesperado quanto as características do fenômeno em si: um conjunto de galáxias de quando o universo tinha apenas 5 bilhões de anos.
 
Enquanto as FRBs anteriores foram encontradas em galáxias isoladas, a FRB 20220610A veio do que parece ser um aglomerado galáctico. Outro contraste é que as rajadas rápidas de rádio comuns costumam surgir bem mais próximas e, portanto, ocorreram em épocas muito mais recentes.
 
Como as ondas de rádio viajam à velocidade da luz, a distância em anos-luz do local onde as FRBs se formaram determina quando elas foram emitidas. No caso da FRB 20220610A, o evento que a gerou ocorreu há mais de 8 bilhões de anos.
 
(Imagem: Reprodução/NASA/ESA/STScI/Alexa Gordon)
O destaque na imagem mostra a galáxia onde ocorreu a FRB 20220610A, localizada em um grupo de cerca de sete galáxias em fusão.
 
As imagens do Hubble sugerem que pode haver até sete galáxias no grupo de onde veio a FRB 20220610A, todas em um possível processo de fusão. A interação entre elas pode ter criado as condições que geraram essa FRB.
 
Rajadas rápidas de rádio são um dos eventos mais energéticos do universo, liberando mais energia em um milissegundo do que o Sol em três dias. Os astrônomos ainda não têm uma explicação unânime para esses eventos, mas suspeita-se que os magnetares sejam os responsáveis por elas.

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