'Fogos de Artifício Cósmicos' Mostram o Nascimento de Estrelas
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (03/07) no
site do “Olhar Digital” destacando que ‘Fogos de Artifício Cósmicos’ mostram
o nascimento de estrelas.
Duda Falcão
CIÊNCIA E ESPAÇO
'Fogos de Artifício' Cósmicos Mostram o Nascimento de Estrelas
Registro do aglomerado de estrelas G286.21 + 0.17, a 8
mil anos-luz de distância, uniu observações de ondas de rádio e imagens em
infravermelho
Por Renato Mota
Olhar Digital
Fonte: NRAO
03/07/2020 - 14h07
Astrônomos reuniram mais de 750 observações feitas com o
radiotelescópio Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (Alma) e nove
imagens infravermelhas do Telescópio Espacial Hubble e montaram um mosaico do aglomerado de estrelas G286.21 + 0.17. A impressionante
imagem, que mais parece um show de fogos de artifício no espaço, mostra o
nascimento das estrelas a cerca de 8 mil anos-luz de distância.
"Esta imagem mostra estrelas em vários estágios de
formação dentro deste único cluster", explica Yu Cheng, da Universidade da
Virgínia, em Charlottesville, principal autor de dois artigos publicados no The
Astrophysical Journal (aqui e aqui).
Nuvens densas feitas de gás molecular (as partes em roxo)
são reveladas pelo Alma, que capturou os movimentos do gás turbulento caindo
dentro do aglomerado, formando núcleos densos que finalmente criam estrelas
individuais.
Já as estrelas são reveladas por sua luz infravermelha,
detectada pelo Hubble, incluindo um grande grupo de estrelas saindo de um lado
da nuvem. Os fortes ventos e a radiação das estrelas mais massivas estão
explodindo as nuvens moleculares, deixando tênues fragmentos de poeira quente e
brilhante (em amarelo e vermelho).
Imagem: Alma (ESO/NAOJ/NRAO), Y. Cheng et al.;
NRAO/AUI/NSF, S. Dagnello; NASA/ESA Hubble.
Este gif animado mostra a estrutura e os movimentos
(velocidade na direção do Sol) do gás no aglomerado em formação.
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"Isso ilustra o quão dinâmico e caótico é o processo
de nascimento de estrelas", afirma o coautor do estudo, Jonathan Tan, da
Universidade Chalmers, na Suécia. "Vemos forças concorrentes em ação:
gravidade e turbulência da nuvem de um lado e ventos estelares e pressão de
radiação das jovens estrelas do outro".
O Hubble revelou cerca de mil estrelas recém-formadas com
massas variadas, enquanto o Alma mostrou que há muito mais massa presente no
gás denso que ainda precisa sofrer colapso. "No geral, o processo pode
levar pelo menos um milhão de anos para ser concluído", acrescentou Cheng.
Fonte: Site Olhar Digital - https://olhardigital.com.br
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