Estudo Estima Número Necessário de Pessoas Para Colonizar Marte
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (30/06) no
site do “Olhar Digital” destacando que Estudo estima número
necessário de pessoas para Colonizar Marte.
Duda Falcão
CIÊNCIA E ESPAÇO
Estudo Estima Número Necessário de
Pessoas Para Colonizar Marte
Cálculo leva em consideração questões como o uso de
recursos no local, a capacidade de produção de ferramentas e diferentes
organizações sociais entre os colonos.
Por Renato Mota
Olhar Digital
Fonte: Universe Today
30/06/2020 - 18h06
Quantas pessoas são necessárias para se colonizar Marte? De acordo com um
estudo publicado na Nature: Scientific Reports, 110 seria o número
mínimo. O autor da pesquisa, o professor do Bordeaux Institut National
Polytechnique, Jean-Marc Salotti, afirma que o cálculo leva em consideração
questões como o uso de recursos no local e diferentes organizações sociais.
"[O estudo] baseia-se na comparação entre os
requisitos de tempo para implementar todos os tipos de atividades humanas para
sobrevivência a longo prazo e o tempo disponível dos colonos", afirma
Salotti. Um parâmetro importante é o chamado "fator de compartilhamento",
que permite alguma redução dos requisitos de tempo por indivíduo - por exemplo,
se a construção de um objeto pode ser compartilhada por várias pessoas.
Para o pesquisador, o ponto de partida do assentamento é
fundamental para o restante do trabalho de colonização. Se houver uma grande
quantidade de recursos e ferramentas tecnológicas no começo, isso afetará o
restante dos cálculos. Da mesma forma, as despesas e a viabilidade das viagens
interplanetárias são um fator determinante, bem como a vida útil do equipamento
com o qual os colonos começam.
Imagem: X-Arc/NASA
Projeto da X-Arc que foi um dos finalistas da competição
promovida pela Nasa para habitats impressos em 3D.
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Os planos da SpaceX para Marte incluem uma espaçonave
interplanetária com capacidade para 100 pessoas a Marte. O CEO da empresa, Elon Musk, acredita que essa
comunidade seria abastecida por um fluxo constante de recursos pela sua frota
de foguetes. Mas para Salotti, "esta é uma estimativa otimista da
capacidade" da empresa, e que a viabilidade da reutilização permanece
incerta, e a reutilização do foguete "pode ser muito difícil e levar
várias décadas".
Para melhorar as chances dos colonos, muitos
pesquisadores consideram a utilização de recursos marcianos, como gases
extraídos da atmosfera e minerais do solo. Marte pode prover compostos
orgânicos, ferro e até vidro. Mesmo assim, Salotti considera que "a
complexidade da implementação [desses recursos] é pouco compreendida e o número
de itens que ainda serão enviados a cada ano ainda representaria um tremendo
desafio".
Salotti trabalhou em um modelo matemático que ele acha
que poderia servir como um bom ponto de partida para pensar em uma colônia
autossustentável. Para a empreitada funcionar, a disponibilidade de recursos
locais, com água, oxigênio e elementos químicos, devem ser fáceis de explorar.
A capacidade de produção, como ferramentas, também é uma variável ​​nessa
equação.
Aí entra o tal "fator de compartilhamento".
Assim como o personagem Mark Watney do livro “Perdido em Marte” (vivido por
Matt Damon na adaptação para o cinema), um colono marciano isolado teria que
executar todas as tarefas de produção e manutenção de água, oxigênio e energia
sozinho. Mas em uma colônia maior, da mesma forma que os recursos são
utilizados por mais pessoas, a responsabilidade por mantê-los também pode ser
compartilhada.
E à medida que o número de pessoas aumenta, há espaço
para mais especializações. Nem todo mundo precisa saber tomar conta da água, ou
só um grupo se reveza na manutenção dos sistemas de energia. "Um número
maior de indivíduos torna possível implementar outras indústrias, permitindo o uso
de ferramentas mais eficientes", escreve Salotti.
Imagem: NASA/Pat Rawlings, SAIC
Arte conceitual da NASA de missão em Marte.
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O pesquisador descreve cinco "domínios de
sobrevivência" que precisam ser considerados nos cálculos para a
colonização: gestão de ecossistemas, produção de energia, indústria, edifícios
e fatores humanos/atividades sociais. Este último se refere a algo com o qual
as pessoas têm contado mundo durante o isolamento causado pela pandemia de
Covid-19, como educação, atividades culturais, esportes, jogos, música etc.
A proposta do pesquisador parte do princípio de que, se o
fluxo de suprimentos da Terra for interrompido, a colônia deve se sustentar.
Basicamente, a equação de Salotti se resume ao tempo necessário para a
sobrevivência versus o tempo disponível. Para Salotti, o número efetivo de
pessoas necessárias para equilibrar essa equação, no caso de Marte, é de 110.
"A conclusão se baseia na comparação entre o tempo
de trabalho necessário para atender a todas as necessidades de sobrevivência e
a capacidade de tempo de trabalho dos indivíduos. Esta é obviamente uma
estimativa aproximada, com inúmeras suposições e incertezas. Nosso método
permite comparações simples, abrindo o debate para a melhor estratégia de
sobrevivência", completa.
Fonte: Site Olhar Digital - https://olhardigital.com.br
Comentário: Outro megalomaníaco da escola MUSK, totalmente fora da realidade. A primeira colonia humana em Marte será criada com no máximo 4 ou 5 pessoas, e gradativamente sendo ampliada a medida que a infraestrutura for melhorando no sitio escolhido.
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