Brasil Desenvolve Tecnologia Espacial para Foguetes
Olá leitor!
Segue abaixo um artigo postado dia 12/03 no site da “Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM)” destacando que o Brasil desenvolve tecnologia espacial para lançamentos de foguetes. Veja também a entrevista do diretor da AEB "Himilcon de Castro Carvalho" ao programa “NBR Entrevista” da TV NBR (televisão a cabo do governo federal) que possibilitou a SECOM obter as informações que geraram este artigo.
Duda Falcão
Brasil Desenvolve Tecnologia Espacial para Lançamento de Foguetes
Por Secom em
12/03/2010 - 20:10hs
Himilcon Carvalho - Diretor de Política e
Investimento Estratégico da AEB
No passado se dizia que dominar os mares era ter autoridade sobre o mundo. Hoje, não se pode dizer o mesmo com o espaço, pois pertence a toda a humanidade. Mas a plena capacidade de acesso e, conseqüentemente, de participar dos benefícios de se colocar em órbita satélites que servirão para comunicações, meteorologia, observação da Terra e posicionamento, por exemplo, ainda é privilégio de poucos. E o Brasil com a presença da Agência Espacial Brasileira se torna um desses, capaz de fortalecer a soberania nacional com o lançamento de satélites artificiais e até mesmo foguetes.
A importância dos satélites está na observação da Terra através de câmeras, fazendo o mapeamento e o monitoramento ambiental. Conforme o diretor de Política e Investimento Estratégico da AEB, Himilcon Carvalho, a tecnologia espacial permite a previsão da safra, a quantidade de alimentos que será produzida a cada ano e, principalmente, o tempo, ainda mais agora nesse cenário de mudanças globais e climáticas.
“Temos a maior floresta do mundo e nossa responsabilidade ambiental é imensa perante o resto da comunidade internacional. Sem falar em comunicação via satélite, que coloca aquelas comunidades mais remotas, aonde não chega fibra ótica, em contato com o resto do Brasil, e colocar o estado presente nessas comunidades”, afirma o diretor.
Potência Espacial - Para o Brasil ser considerado uma potência espacial é uma questão de tempo. Segundo Carvalho, nesse tema o País pode ser comparado somente aos Estados Unidos, China, Índia e Rússia. Os quatro países dominam a tecnologia de foguetes lançadores, algo que a AEB está a desenvolver. Do ponto de vista tecnológico, o Brasil já possui satélite de observação da Terra e satélite de coletas de dados.
Atualmente, a agência desenvolve o Veículo Lançador de Satélites (VLS). Já ocorreram três tentativas de lançamento e em 2012 será executada a quarta experiência. Com a cooperação da Ucrânia, o Brasil irá lançar um foguete Ucraniano chamado Ciclone 4. O lançamento será através da base de Alcântara, no Maranhão, que é a melhor posicionada do mundo, pois fica muito próximo à linha do Equador, o que proporciona o aproveitamento da velocidade de rotação da Terra. E, principalmente, a base fica de frente para o mar, o que oferece mais segurança ao procedimento, pois o foguete não passa por cima de áreas habitadas.
“Em 2012, será a quarta tentativa de lançamento. A torre de lançamento foi reformulada, e está apta a receber não só o nosso foguete VLS, mas os foguetes futuros e com uma solução que não é completamente nacional, mas uma excelente oportunidade de negócio”, diz Carvalho.
Desde 1988, o Brasil também tem uma cooperação com a China. A partir dessa colaboração já foram lançados três satélites de observação. São satélites de grande porte com tecnologia avançada. Mais dois satélites ainda serão lançados em 2012 e 2014.
Incentivo aos Jovens
A Agência Especial Brasileira criou, em 2003, o Programa AEB Escola com o objetivo de atuar como instrumento gerador de iniciativas de divulgação do programa espacial brasileiro e colaborar para a formação de pesquisadores, técnicos e empreendedores para a área. O projeto é direcionado às escolas do Ensino Fundamental e Médio de todo o Brasil.
De acordo com o diretor de Política e Investimento Estratégico da AEB, é importante ter ações voltadas para a juventude. “Nós queremos que a juventude se empolgue, comece a sonhar também com o programa espacial. Mostrar que o Brasil tem capacidade, engenhosidade e bastante criatividade”, diz Carvalho.
Para auxiliar os professores na elaboração de metodologias, a AEB oferece cursos, palestras e oficinas sobre os temas do programa. Conforme Carvalho, por meio da integração entre a comunidade escolar e as ações brasileiras no campo espacial, a AEB pretende fortalecer uma cultura do saber que possibilite ao País responder à sua capacidade de modificar, para melhor, a própria realidade.
No nível universitário a AEB também possui dois programas, o Microgravidade e Uniespaço. Esses projetos têm como objetivo integrar o ensino superior à realização de pesquisas para o desenvolvimento de núcleos especializados capazes de executar projetos na área espacial. “É importante ressaltar também que o ITA começou o curso de graduação de engenharia espacial”, conclui o diretor.
A importância dos satélites está na observação da Terra através de câmeras, fazendo o mapeamento e o monitoramento ambiental. Conforme o diretor de Política e Investimento Estratégico da AEB, Himilcon Carvalho, a tecnologia espacial permite a previsão da safra, a quantidade de alimentos que será produzida a cada ano e, principalmente, o tempo, ainda mais agora nesse cenário de mudanças globais e climáticas.
“Temos a maior floresta do mundo e nossa responsabilidade ambiental é imensa perante o resto da comunidade internacional. Sem falar em comunicação via satélite, que coloca aquelas comunidades mais remotas, aonde não chega fibra ótica, em contato com o resto do Brasil, e colocar o estado presente nessas comunidades”, afirma o diretor.
Potência Espacial - Para o Brasil ser considerado uma potência espacial é uma questão de tempo. Segundo Carvalho, nesse tema o País pode ser comparado somente aos Estados Unidos, China, Índia e Rússia. Os quatro países dominam a tecnologia de foguetes lançadores, algo que a AEB está a desenvolver. Do ponto de vista tecnológico, o Brasil já possui satélite de observação da Terra e satélite de coletas de dados.
Atualmente, a agência desenvolve o Veículo Lançador de Satélites (VLS). Já ocorreram três tentativas de lançamento e em 2012 será executada a quarta experiência. Com a cooperação da Ucrânia, o Brasil irá lançar um foguete Ucraniano chamado Ciclone 4. O lançamento será através da base de Alcântara, no Maranhão, que é a melhor posicionada do mundo, pois fica muito próximo à linha do Equador, o que proporciona o aproveitamento da velocidade de rotação da Terra. E, principalmente, a base fica de frente para o mar, o que oferece mais segurança ao procedimento, pois o foguete não passa por cima de áreas habitadas.
“Em 2012, será a quarta tentativa de lançamento. A torre de lançamento foi reformulada, e está apta a receber não só o nosso foguete VLS, mas os foguetes futuros e com uma solução que não é completamente nacional, mas uma excelente oportunidade de negócio”, diz Carvalho.
Desde 1988, o Brasil também tem uma cooperação com a China. A partir dessa colaboração já foram lançados três satélites de observação. São satélites de grande porte com tecnologia avançada. Mais dois satélites ainda serão lançados em 2012 e 2014.
Incentivo aos Jovens
A Agência Especial Brasileira criou, em 2003, o Programa AEB Escola com o objetivo de atuar como instrumento gerador de iniciativas de divulgação do programa espacial brasileiro e colaborar para a formação de pesquisadores, técnicos e empreendedores para a área. O projeto é direcionado às escolas do Ensino Fundamental e Médio de todo o Brasil.
De acordo com o diretor de Política e Investimento Estratégico da AEB, é importante ter ações voltadas para a juventude. “Nós queremos que a juventude se empolgue, comece a sonhar também com o programa espacial. Mostrar que o Brasil tem capacidade, engenhosidade e bastante criatividade”, diz Carvalho.
Para auxiliar os professores na elaboração de metodologias, a AEB oferece cursos, palestras e oficinas sobre os temas do programa. Conforme Carvalho, por meio da integração entre a comunidade escolar e as ações brasileiras no campo espacial, a AEB pretende fortalecer uma cultura do saber que possibilite ao País responder à sua capacidade de modificar, para melhor, a própria realidade.
No nível universitário a AEB também possui dois programas, o Microgravidade e Uniespaço. Esses projetos têm como objetivo integrar o ensino superior à realização de pesquisas para o desenvolvimento de núcleos especializados capazes de executar projetos na área espacial. “É importante ressaltar também que o ITA começou o curso de graduação de engenharia espacial”, conclui o diretor.
Entrevista do Diretor Himilcon Carvalho da AEB
ao programa “NBR Entrevista” - Parte 1
TV NBR - 12/03/2010
ao programa “NBR Entrevista” - Parte 1
TV NBR - 12/03/2010
Entrevista do Diretor Himilcon Carvalho da AEB
ao programa “NBR Entrevista” - Parte 2
TV NBR - 12/03/2010
Fonte: Site da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM)
Comentário: Este artigo não acrescenta nada de novo ao que já foi apresentado aqui no blog sobre os projetos em andamento no Programa Espacial Brasileiro. No entanto, fica claro que o vídeo foi mais um relato sobre o PEB do que propriamente uma entrevista. Porém, toda iniciativa para divulgar para sociedade os benefícios do Programa Espacial para o país é sempre bem vida e deve ser estimulada ainda mais pelo governo, pois não existe na história da astronáutica mundial exemplo de programa que tenha se desenvolvido sem o apoio de sua sociedade. Para tanto, estas nações criam ou criaram uma maquina de propaganda especializada no tema e devido a isso que o blog BRAZILIAN SPACE defende a necessidade de uma melhor divulgação do programa junto à sociedade brasileira, pois sem o apoio incondicional da mesma, jamais alcançaremos um patamar de destaque no setor espacial. É verdade que existem algumas iniciativas como o programa “AEB Escola” e outros eventos onde o PEB sempre participa através do país, mas são ainda tímidos e de pouca penetração. Para uma divulgação efetiva de massa nada é melhor do que a velha e conhecida televisão que chega aos quatro cantos do Brasil atingindo milhões de brasileiros instantaneamente. A criação da AEB TV de canal aberto para todo pais (nos moldes da TV NASA), seria um grande instrumento para a divulgação não só do Programa Espacial Brasileiro, como também o desenvolvimento de novas tecnologias espaciais de outros países (mediante a acordos) e também de programas de temas diversos ligados a ciência e tecnologia desenvolvida no Brasil e no mundo.
Comentário: Este artigo não acrescenta nada de novo ao que já foi apresentado aqui no blog sobre os projetos em andamento no Programa Espacial Brasileiro. No entanto, fica claro que o vídeo foi mais um relato sobre o PEB do que propriamente uma entrevista. Porém, toda iniciativa para divulgar para sociedade os benefícios do Programa Espacial para o país é sempre bem vida e deve ser estimulada ainda mais pelo governo, pois não existe na história da astronáutica mundial exemplo de programa que tenha se desenvolvido sem o apoio de sua sociedade. Para tanto, estas nações criam ou criaram uma maquina de propaganda especializada no tema e devido a isso que o blog BRAZILIAN SPACE defende a necessidade de uma melhor divulgação do programa junto à sociedade brasileira, pois sem o apoio incondicional da mesma, jamais alcançaremos um patamar de destaque no setor espacial. É verdade que existem algumas iniciativas como o programa “AEB Escola” e outros eventos onde o PEB sempre participa através do país, mas são ainda tímidos e de pouca penetração. Para uma divulgação efetiva de massa nada é melhor do que a velha e conhecida televisão que chega aos quatro cantos do Brasil atingindo milhões de brasileiros instantaneamente. A criação da AEB TV de canal aberto para todo pais (nos moldes da TV NASA), seria um grande instrumento para a divulgação não só do Programa Espacial Brasileiro, como também o desenvolvimento de novas tecnologias espaciais de outros países (mediante a acordos) e também de programas de temas diversos ligados a ciência e tecnologia desenvolvida no Brasil e no mundo.
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