Cortes do Orçamento e o PEB, Segundo Mercadante

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O jornal “Valor Econômico” de hoje (01/03) publicou uma matéria intitulada "Pastas não sabem que despesas serão cortadas", tratando sobre os cortes do orçamento nos ministérios do governo. No que diz respeito ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o ministro Aloizio Mercadante durante sua visita ontem a São José dos Campos fez algumas afirmações interessantes sobre o PEB e sobre o satélite meteorológico GPM que reproduzimos abaixo como publicado na matéria.

Duda Falcão

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disse ontem, em São José dos Campos (SP), que espera reduzir os cortes necessários na área de recursos não reembolsáveis com a ampliação dos créditos da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) em R$ 1,9 bilhão.

"O ajuste fiscal é necessário e o ministério vai participar, mas nós queremos priorizar o que é estratégico. O satélite meteorológico que estamos desenvolvendo com a NASA, por exemplo, é prioridade número um para o ministério", afirmou. No total, segundo o ministro, serão contingenciados R$ 610 milhões, que o Congresso já tinha cortado dos fundos setoriais, e outros R$ 353,6 milhões de verbas para custeio, além de deixar de receber R$ 710 milhões em emendas parlamentares.

Os projetos considerados estratégicos, como o programa espacial brasileiro, segundo ele, serão preservados. "Estamos concluindo as reformas na Base de Alcântara, que ficará pronta ainda este ano e os investimentos no projeto do Veículo Lançador de Satélites (VLS) também serão mantidos", afirmou Mercadante.

O investimento previsto no desenvolvimento do satélite GPM (sigla em inglês para Medida de Precipitação Global) com a NASA, é da ordem de US$ 70 milhões. Segundo Mercadante, o governo brasileiro está pedindo à NASA para antecipar em um ano o lançamento do satélite brasileiro, previsto inicialmente para 2015, para apoiar o Sistema Nacional de Prevenção e Alerta de Desastres Naturais.

"O grande problema com esse satélite é saber se a NASA manterá o programa, uma vez que houve corte de US$ 18 bilhões no orçamento da agência e nós não sabemos até que ponto isso vai afetar o projeto", disse o ministro”.


Fonte: Jornal Valor Econômico via NOTIMP da FAB

Comentário: As perguntas que ficam senhor Mercadante são: Como ficará o projeto do satélite GPM, caso a NASA cancele o programa? O Brasil ficará sem satélite meteorológico?

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