O 'Instituto de Tecnologia de Pequim' Revelou Novo Design Para Mega Constelações de Satélites

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Imagem: Space Daily
Ilustrativo.
 
No dia de ontem (06/08) o portal Space Daily noticiou que pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Pequim desenvolveram um método inovador para projetar mega constelações de satélites com o objetivo de aprimorar observações em órbita baixa da Terra (LEO). Essa nova abordagem divide a constelação em dois tipos de satélites: satélites básicos e satélites acompanhantes, formando grupos que são distribuídos uniformemente ao redor do globo.
 
De acordo com a nota do portal, o método de design concentra-se em garantir que cada satélite básico orbite a Terra um número específico de vezes dentro de um determinado número de dias, considerando as perturbações gravitacionais. Isso resulta em uma disposição altamente eficiente de satélites que cobre a superfície da Terra de maneira uniforme.
 
O processo envolve o cálculo do número de planos orbitais necessários com base na largura de cobertura de solo de um grupo de satélites e a determinação do número de satélites por plano orbital com base no tempo máximo de resposta da missão.
 
Papel dos Satélites Acompanhantes
 
Os satélites acompanhantes orbitam junto aos satélites básicos, mantendo posições relativas que formam trajetórias elípticas. Sua disposição garante que as tarefas de imagem e observação sejam realizadas de maneira eficiente, cobrindo mais área com menos lacunas.
 
Otimização e Simulação para Precisão
 
Para alcançar a configuração mais eficaz, os pesquisadores utilizaram algoritmos avançados para otimizar as órbitas. Isso envolveu um processo iterativo detalhado para minimizar as diferenças nos nós orbitais e manter posições relativas precisas ao longo do tempo.
 
Simulações numéricas validaram o método, utilizando parâmetros específicos como uma inclinação orbital de 66°, excêntricidade zero e um coeficiente de regressão de 15. A simulação demonstrou rápida convergência em direção às configurações ideais, garantindo operações de satélites estáveis e confiáveis.
 
Impressionantes Resultados da Simulação
 
Os resultados da simulação foram notáveis, com uma constelação final composta por 891 satélites. Destes, 81 satélites básicos foram cada um cercado por 10 satélites acompanhantes, proporcionando cobertura abrangente de áreas fora das regiões polares dentro de um intervalo de 35 minutos.
 
O estudo confirma que esse novo método de design para mega constelações de satélites pode melhorar significativamente as capacidades de observação em LEO, oferecendo uma solução robusta e eficiente para a cobertura global de satélites.
 
 
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